Possível Proposta Árabe

“Para com isso, nem fica falando nisso. Estou muito feliz aqui, esquece isso aí. Não tem com o que se preocupar, não”, disse o meia quando questionado sobre o assunto, evitando se estender para não alimentar qualquer tipo de boato em meio a janela de transferências.

Prestes a completar 37 anos (faz aniversário dia 19 de julho) e com contrato até o fim de 2019 com o São Paulo, Nenê já fez seu “pé de meia” jogando na Ásia. No início de 2013, o jogador acertou com o Al-Gharafa e defendeu o clube do Catar até dezembro do ano seguinte. À época, o jornal francês L’Équipe publicou que o acordo previa salários anuais de 5 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões pela cotação daquele período).

Nenê não mudaria de ideia assim e por isso a direção do São Paulo está tranquila. Um aumento já seria um reconhecimento e resolveria tudo como forma de valorização.

Entenda

A Arábia Saudita está passando por uma reforma política que abrange diversos setores da economia local. E o futebol acabou se beneficiando de um interesse do governo em investir no esporte mais popular do país. Além da elevação impactante dos recursos financeiros, a liga saudita, passou a permitir até sete jogadores estrangeiros (seis na linha e um goleiro) por clube, e não mais apenas três.

Diante desse cenário, o mercado brasileiro se transformou em um ótimo atrativo para os árabes na tentativa de, enfim, fazer com que seus campeonatos não só sejam mais ricos como também tenham um nível de futebol melhor. Fábio Carille, ex-Corinthians, Otero, ex-Atlético-MG, e Marcos Guilherme e Valdívia, que defendiam o São Paulo, já deram adeus rumo ao país petroleiro.