Em entrevista, o goleiro Rafael Cabral que está deixando o Napoli, falou sobre o São Paulo cujo nome fica sempre sendo ventilado. Veja a entrevista feita por Jorge Nicola:

BLOG: Você toparia voltar para um clube brasileiro?

RAFAEL CABRAL: Estou aberto a ouvir todo tipo de proposta. Não fecho nenhuma porta. O Campeonato Brasileiro é muito top, um dos mais competitivos do mundo, em que ninguém sabe quem vai cair ou ser campeão. Conversei com a minha família e meu empresário e teria seu lado positivo.

O São Paulo chegou a procurá-lo?
Sempre vejo meu nome vinculado ao São Paulo, mas nunca teve nada. Nem agora, nem antes. Para mim, nunca chegou nada oficial.

Mas você já foi sondado por algum outro clube brasileiro?
Até o momento, meu empresário não comentou nada sobre isso.

Como é ficar livre no mercado aos 28 anos de idade?
É uma coisa diferente, porque, desde a base no Santos, sempre tive contrato. Primeiro com o Santos, depois com o Napoli, que me comprou. Mas, posso dizer que estou numa posição boa, cômoda, já que tenho a facilidade de escolher o que é melhor para mim.

Chegou a pensar em sair do Napoli nas últimas temporadas, quando jogou pouco?
Tive ofertas da Espanha, da Inglaterra… mas nunca houve acerto. Às vezes, a coisa era boa para mim e não para o Napoli. E em uma outra ocasião, era boa para o Napoli, mas não para mim.

E você já tem hoje alguma proposta?
A chegada da Copa do Mundo deu uma tranquilizada nas negociações, mas posso dizer que tenho a possibilidade de continuar na Itália. Fiorentina e Chievo entraram em contato e estamos analisando. Mas não tenho pressa. Quero ver todas as alternativas antes de me decidir.

Até quando pretende esperar?
Quero ter fechado com algum clube para participar da pré-temporada.

Você fez 43 partidas nos dois primeiros anos pelo Napoli, mas só entrou em campo duas vezes desde a temporada 2015/2016. Por quê?
O início, realmente, foi muito legal, mas acabei machucando meu joelho. Depois, voltei e continuei participando de várias partidas. Até que o Napoli contratou o Reina e meu espaço diminuiu. Ele é muito bom goleiro e não dava tantas oportunidades.

Arrepende-se de ter ido para o Napoli?
Nunca. Se eu pudesse voltar no tempo, faria exatamente tudo igual. Cresci demais nos cinco anos de Itália, amadureci, evolui, construí minha família… Foi um período sensacional e posso dizer que fui muito feliz.

Jorge Nicola