Como o invicto São Paulo pode acabar com sua maior dificuldade sob o comando do técnico Diego Aguirre? A resposta pode estar na eficiência do time nas bolas aéreas desde a chegada do técnico uruguaio. O Tricolor, que ainda não venceu fora de casa com o treinador, quer acabar com essa sina às 19h deste domingo, contra o América-MG, no Independência. O fim do tabu de seis jogos sem vitórias como visitante pode colocar o time entre os líderes do Campeonato Brasileiro.

A partida, válida pela sétima rodada da Série A, será a 15ª de Aguirre à frente do clube paulista. Nesse período, foram marcados 14 gols, sendo que quase metade saiu em lances de cabeça ou de cruzamentos para a área. Foram cinco tentos de cabeça e mais um oriundo de uma jogada aérea, mas que foi concluído com o pé esquerdo de Everton.

Nas outras 16 partidas da temporada – 14 com Dorival Júnior e duas com André Jardine -, os gols de bola aérea foram apenas três. Não à toa, faltas e escanteios recebem atenção especial da comissão técnica são-paulina. Além de Aguirre, os outros três auxiliares ajudam nesse trabalho quase diário no CT da Barra Funda.

Outro reflexo dessa preocupação é a presença de nomes como Diego Souza e Hudson na equipe titular. Ambos têm boa impulsão e levam a melhor no quesito em comparação com concorrentes da posição. Isso também ajudou Bruno Alves a conquistar uma vaga e se estabelecer na equipe.

A defesa também melhorou no quesito. Nos primeiros 16 jogos, foram quatro gols de cabeça entre os 11 sofridos. Com Aguirre, o time foi vazado 11 vezes de novo, mas com um a menos em lances aéreos.

UOL