Éder Militão, Cueva e Marcos Guilherme são os jogadores que concentram as atenções da diretoria do São Paulo no momento. Os três vivem situações distintas em relação aos seus contratos. Saiba abaixo o status de cada um deles e o que a direção do Tricolor pensa a respeito.

Militão

Formado nas categorias de base do Tricolor, o lateral-direito titular do São Paulo tem contrato com o clube até 11 de janeiro de 2019. A negociação para uma renovação de contrato já se arrasta há meses, mas até agora o Tricolor tem sido ignorado pelo estafe do jogador.

Recentemente, depois de algumas tentativas frustradas, o São Paulo chegou a uma proposta que é considerada alta pela diretoria tricolor: de acordo com o Diário Lance, são R$ 15 milhões por mais três anos de contrato. Só que até agora os empresários do jogador não responderam.

O São Paulo esperava, ao menos, receber uma contraproposta sobre esse valor. O clube ainda tenta manter um discurso de confiança, mas sabe que a permanência do lateral é difícil. Até porque sabe que alguns grandes da Europa já entraram em contato direto com o estafe do jogador.

Marcos Guilherme

O atacante está emprestado ao São Paulo até junho. O Atlético-PR quer 3 milhões de euros por 50% dos direitos econômicos do jogador. O Tricolor, na semana passada, fez uma contraproposta de 2 milhões de euros, mas até agora não recebeu uma resposta oficial do time paranaense.

A sensação da diretoria tricolor é que essa demora na resposta seja um indício de que o valor não agradou. Por outro lado, a cifra oferecida está dentro do limite imposto pelo São Paulo na conversa. Ou seja, o Tricolor não pretende aumentar para fechar negócio.

A expectativa agora é que Marcos Guilherme consiga convencer a diretoria do Atlético-PR a ceder na negociação, mostrando que quer permanecer no São Paulo. Houve, tempos atrás, interesse de Flamengo e Atlético-MG no jogador, mas a equipe paranaense também não avançou no papo.

Cueva

É tratado como possível no São Paulo que Cueva tenha feito contra o Rosario Central, no último dia 9, no Morumbi, sua última partida com a camisa do Tricolor. A diretoria do Tricolor já tem em mãos propostas pelo jogador e espera que depois da Copa do Mundo elas se intensifiquem.

O histórico de indisciplina e as seguidas demonstrações de querer deixar o clube para jogar no exterior têm pesado, e o São Paulo deve facilitar a saída desde que seja algo rentável para o clube. Cueva tem contrato com o time do Morumbi até 2021.

Liberado das partidas contra o Bahia, no último domingo, e do clássico com o Santos, no próximo domingo, por conta do nascimento do filho, Cueva irá se apresentar à seleção peruana no dia 21 para a disputa da Copa do Mundo. Quando retornar ao São Paulo, poderá estar negociado.

GE