Acredite: apesar de ser titular absoluto do São Paulo desde a temporada passada, Éder Militão está entre os jogadores com menor salário no futebol paulista. No time de Diego Aguirre, ele é de longe o que menos recebe: R$ 12 mil por mês. Até atletas que subiram recentemente da base, como Caíque, Helinho, Liziero e Lucas Perri, ganham mais do que Militão depois de terem seus contratos renovados.

Porém, a defasagem nos vencimentos de Militão é responsabilidade do próprio zagueiro/lateral. O São Paulo tenta há pelo menos um ano prorrogar seu contrato, que termina em 11 de janeiro. Na última das quatro ofertas recusadas, ele passaria a embolsar aproximadamente R$ 150 mil por mês entre salários e luvas – com direito a um contrato de cinco anos.

No Morumbi, existe a suspeita de que um dos empresários de Militão está bancando uma mesada ao jogador, a fim de mantê-lo convicto em não renovar com o Tricolor. A partir de 11 de julho, o garoto de 20 anos poderá assinar um pré-contrato com qualquer clube do mundo, já que seu vínculo estará a seis meses do fim.

E aí ele poderá embolsar muito, mas muito mais do que o São Paulo está disposto a pagar. Atleta da seleção brasileira em todas as categorias de base, Militão está na mira de Manchester City, Chelsea, Juventus, entre outros gigantes. Como ficará livre, caberá a ele e a seu empresário, Ulisses Jorge, ficar com o valor pela “venda dos direitos econômicos”.

Éder Gabriel Militão chegou ao Tricolor em 2010, para o sub-13. Sua estreia no profissional ocorreu no ano passado, quando disputou 22 partidas e marcou dois gols. Em 2018, já foram mais 24 jogos e outros dois gols.

Caso deixe o Morumbi de graça, ele será o terceiro atleta revelado na base a sair sem render qualquer centavo ao São Paulo em pouco mais de um ano. O volante João Schmidt se mudou para a Atalanta, da Itália, em julho passado, enquanto Marquinhos Cipriano parte para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, a partir de setembro.

Nicola