Tensão. Essa palavra define os últimos dias do atacante Brenner no São Paulo. Com direito à recusa do jogador, afastamento dos treinos e reintegração. Tudo começou no fim da semana passada, quando o Tricolor decidiu descer Brenner para jogar no sub-20 – após derrota por 5 a 4 para o Vasco, no Rio, os são-paulinos reverter o resultado nesta quarta para passar às semifinais da Copa do Brasil da categoria.

Brenner se recusou a voltar para a base. Apesar de ter perdido espaço com a chegada de Diego Aguirre – ele só jogou uma partida -, o garoto de 18 anos entendeu que seria um retrocesso descer após quase um ano no elenco profissional. E mais: alguns clubes do exterior procuraram recentemente seu empresário com sondagens.

O “não” de Brenner rendeu uma punição: treinar afastado do elenco profissional. Ele não teve de ir para o CT de Cotia, onde trabalham os garotos da base, mas foi impedido de treinar no mesmo horário do time principal.

Nesta quarta-feira, no dia em que o São Paulo sub-20, sem Brenner, venceu o Vasco por 3 a 0 e se garantiu nas semifinais da Copa do Brasil, o Tricolor decidiu reintegrá-lo.

Tudo para fazer o menor alarde possível em cima de uma história que mexeu com o mercado nos últimos dias. Tudo porque alguns clubes do país e do exterior souberam da indefinição e procuraram Thiago Guadagno, empresário de Brenner, para propor a saída do atleta do Morumbi.

O São Paulo sabe que Brenner pode se tornar um dos maiores ativos do clube em um futuro próximo. Entre os fãs do goleador no Tricolor, estão Diego Lugano e o ex-treinador Dorival Júnior. Na segunda-feira que vem, inclusive, Brenner se apresenta à seleção brasileira sub-20 para um período de treinos, de olho no Sul-Americano da categoria, em 2019.

Nicola