“Ficou claro que o staff do Militão não quer renovar”. A frase é de um integrante da comissão técnica do São Paulo e revela a desesperança do clube em prorrogar o vínculo do zagueiro/lateral, que termina em 11 de janeiro – ele já pode assinar um pré-contrato com qualquer interessado a partir de 11 de julho.

O Tricolor ficou com tal impressão depois de fazer quatro propostas diferentes para manter o jogador. As três primeiras foram recusadas. Empresário de Militão, Ulisses Jorge nem se deu o trabalho de responder à última oferta, colocando um ponto final nas negociações.

A reunião definitiva ocorreu na sexta-feira da semana retrasada. Desde então, o São Paulo trabalha com dois cenários: manter Militão até o fim do ano e perdê-lo de graça em janeiro ou tentar vendê-lo depois da Copa do Mundo, sabendo que terá de se contentar com um valor muito inferior aos sonhados € 10 milhões de euros ou R$ 41, 9 milhões.

O Porto é um dos interessados em levar Militão em julho, mas topa gastar apenas € 2,3 milhões (R$ 9,6 milhões). Ainda que tope fazer acordo com os portugueses, o São Paulo ainda vai precisar do aval de Militão e seu empresário. O problema é que Ulisses já sabe que embolsará muito mais dinheiro se esperar até janeiro para se transferir. Manchester City, Juventus e Chelsea são alguns dos interessados em contratá-lo livre.

Nicola