Quando a temporada de 2018 começou, o discurso no São Paulo era de que o time seria formado por três pilares: base do ano passado, contratações e a molecada formada em Cotia. Realmente, é. A diferença é que, antes, os garotos revelados nas categorias de base tinham mais espaço. Aos poucos, isso está diminuindo. A chegada do técnico Diego Aguirre, por exemplo, fez a média de garotos utilizados por jogo cair de 3,7, com Dorival Júnior, para 3. Os números indicam a quantidade de meninos relacionados por jogo neste ano e quantos deles entraram em campo, seja como titular ou reserva.

 O meia Shaylon, por exemplo, não atua desde 8 de março. A última partida dele foi justamente a que ocasionou a demissão de Dorival Júnior – derrota para Palmeiras pelo Paulistão. Outro caso é o do volante Araruna. Ele não joga desde o dia 25 de março, já sob Aguirre, na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians.
A Tribuna