Há evolução no São Paulo de Diego Aguirre. Apesar da eliminação para o Corinthians no Paulistão e da derrota para o Atlético-PR, por 2 a 1, na partida de ida da quarta fase da Copa do Brasil, o Tricolor voltou a ser competitivo e agora vende caro os resultados perante seus adversários. O grande problema da equipe, no entanto, são os erros individuais, adversidade que acompanha o clube desde o ano passado.

Na noite da última quarta, na Arena da Baixada, Rodrigo Caio falhou no primeiro gol do Furacão. No segundo tempo da partida, o lateral Reinaldo – em conjunto com quase todo o sistema defensivo – esteve desatento na cobrança de escanteio, o Atlético fez seu segundo gol na jogada de bola parada e sacramentou a vitória no duelo da Copa do Brasil.

Os erros no São Paulo passam longe de serem sazonais. Na época de Dorival Júnior, o time colecionou pequenas falhas que resultaram em derrotas. No clássico com o Corinthians, na primeira fase do Paulistão, o meio de campo e a defesa falharam em duas oportunidades – o suficiente para o rival conquistar a vitória no Pacaembu (2 a 1).

No jogo de ida das quartas de final da competição estadual, o goleiro Jean saiu mal do gol e o São Caetano marcou o gol que sacramentou o triunfo no Anacleto Campanella. Há mais exemplos a serem citados, como a derrota para o Palmeiras, no Allianz Parque, o revés para o Santos, no Morumbi, ou até mesmo a estreia, perdida por 2 a 0, para o São Bento, em Sorocaba.

O panorama desfavorável também não é exclusividade do atual elenco. Se Sidão, Arboleda, Bruno Alves, Anderson Martins, Edimar, Júnior Tavares e companhia colecionam seus erros em 2018, no ano passado, com um outro grupo de jogadores, a história não foi muito diferente. Quando dirigido por Rogério Ceni, o torcedor são-paulino lamentou por pontos perdidos por conta de falhas individuais, em jogos no Brasileirão, Copa do Brasil e Paulista.

O uruguaio Diego Aguirre está no cargo há cinco jogos (duas vitórias e três derrotas). O treinador nem sequer teve tempo hábil para treinar a equipe e implantar seu sistema de jogo. O time voltou a ser competitivo e dá mostras de que o futuro pode reservar alegrias aos torcedores. Antes disso, no entanto, é preciso diagnosticar e resolver os problemas com os erros individuais.

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