O episódio entre Diego Aguirre e Fábio Carille na primeira semifinal de São Paulo e Corinthians, no Morumbi, teve ecos no duelo da última quarta-feira, na Arena Corinthians.

Carille foi ao vestiário tricolor para dar um presente a Aguirre e entregar a escalação alvinegra, como ele costuma fazer em outras partidas. Em troca, recebeu brindes são-paulinos e um papel com a formação titular do Tricolor para o Majestoso.

O técnico corintiano, inclusive, prometeu tomar essa atitude após cobrar o técnico uruguaio publicamente por não cumprimentá-lo. Mas o superintendente de relações institucionais, Diego Lugano, era contra recebê-lo.

Lugano considerava demagogia e falsa modéstia a visita de Carille ao vestiário depois do episódio com Aguirre. A exposição do assunto resolvido dentro de campo por parte do técnico corintiano foi muito criticada internamente no Tricolor e considerada desnecessária.

O uruguaio argumentava que os clubes são rivais e imaginava que, em caso de eliminação tricolor, o comportamento do rival seria de provocação. Houve um debate sobre o assunto. O São Paulo argumentou que não queria alimentar a polêmica e permitiu a visita.

Depois da classificação, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, criticou o que chamou de “soberba” do São Paulo, e disse que o rival está acostumado a eliminar o Tricolor. Nesta quinta, ele ironizou Reinaldo.

No telão da Arena e nas redes sociais, o clube provocou o São Paulocitando a venda antecipada de ingressos para a final (justificada pelo Tricolor como um erro técnico do site) e usou a #respeitaoprofessor, em referência ao episódio entre Carille e Aguirre.

GE