Cueva será vendido depois da Copa do Mundo. Pelo menos essa foi a promessa feita pela diretoria do São Paulo ao peruano e a seus representantes no fim de fevereiro, quando uma proposta do Dalian acabou recusada – os chineses estavam dispostos a pagar € 11 milhões (R$ 44,3 milhões) para contratá-lo.

Até Diego Aguirre, recém-contratado para treinar o São Paulo, já sabe que contará com Cueva somente até a metade do ano. O tempo de utilização do meia, porém, será menor. A seleção peruana deve se apresentar ao técnico Ricardo Gareca no fim de maio, para iniciar a preparação para o Mundial. Ou seja, o Tricolor terá seu camisa dez por pouco mais de dois meses.

A mudança no comportamento de Cueva, que abandonou o estilo bad boy, também tem a ver com a promessa de que ele será negociado com o clube que fizer a melhor oferta depois de sua participação na Rússia. O atleta chegou a ser multado em 20% de seu salário duas vezes desde novembro, por se reapresentar com atraso.

A notícia da saída certa de Cueva já foi compartilhada, inclusive, com o restante do elenco. Especialmente com Diego Souza. O jogador contratado do Sport ouviu da diretoria que será preparado para atuar atuar nessa função tão logo o peruano se mandar.

Vinculado ao São Paulo até 2021, Cueva tem 100% de seus direitos econômicos presos ao clube. Ele foi comprado em junho de 2016 por R$ 8,8 milhões – a transação causou enorme polêmica e resultou na saída do então diretor de futebol Luiz Cunha, que preferia investir o dinheiro na compra do zagueiro Maicon.

Desde a volta das férias, em janeiro, Cueva já recebeu ofertas do Al-Hilal, da Arábia Saudita, do Krasnodar, da Rússia, e do Dalian, da China. As perdas de Pratto para o River Plate e Hernanes para o Hebei China Fortune fizeram Raí optar por segurar Cueva, preocupado com a repercussão negativa do enfraquecimento do time.

Nicola