Diego Aguirre dificilmente estreará pelo São Paulo já nesta quarta-feira, às 19h30, contra o CRB. O uruguaio corre para regularizar seu visto de trabalho, enquanto André Jardine prepara o time para o jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. Mas o torcedor do Tricolor anseia para saber como a equipe passará a jogar, depois de tantas críticas a Dorival Júnior.
Para quem espera uma ruptura grande no estilo de jogo, é melhor baixar as expectativas. E isso não significa algo negativo. A diretoria do São Paulo mostra preocupação em manter uma linha de trabalho e enxerga Rogério Ceni, Dorival Júnior e Aguirre conectados, de certa forma. Os três – o uruguaio mostrou isso principalmente na passagem pelo San Lorenzo – apreciam uma saída de bola pelo chão, de qualidade, sem apelar para chutões ou lançamentos forçados para o ataque. Explorar jogadas laterais e de linha de fundo também são pontos em comum.
As diferenças em relação a Dorival estão basicamente na intensidade. Aguirre prefere um time mais agudo, direto, que conclua os lances ofensivos com rapidez para tentar pegar as defesas desatentas. Um estilo baseado na agressividade. Seu antecessor no Morumbi preferia a paciência, o toque de bola, para que os rivais se abrissem e o ataque fosse feito com mais precisão. Esse método não encaixou tão bem assim no Tricolor, que passou sete meses sem conseguir fazer três gols em uma partida.
No San Lorenzo, porém, esse ideal de um jogo mais bonito durou pouco. Aguirre conseguiu fazer com que o time chegasse a liderar o Campeonato Argentino, mas foi ultrapassado pelo Boca Juniors, que ganhou a edição de 2016/2017 e segue na primeira colocação há mais de 400 dias. A equipe de Aguirre foi caindo de rendimento, o técnico recebeu críticas por não tentar novas alternativas de jogo e passou a insistir em um jogo mais tático, de segurança. Por isso, teve o trabalho comparado ao de Edgardo Bauza: um time competitivo, de força, bem posicionado em campo, mas com pouco repertório criativo.
O uruguaio usou, na maior parte do tempo, o esquema 4-1-4-1. A princípio, apostava em três volantes de marcação, um ponta de velocidade e um atacante mais finalizador no outro lado no grupo de cinco na zona central do gramado. Para deixar a equipe menos engessada, trocou um dos volantes por um meia. Ainda assim, não conseguiu retomar a boa fase, com raras boas atuações no último semestre. Houve um entendimento no San Lorenzo de que o ciclo do treinador já estava terminando e que o mesmo acontece com atletas que estão há muitos anos no clube, já sem muitas ambições. O projeto se esgotou.
Ainda assim, o São Paulo acredita que as boas referências foram muito mais incisivas e adequadas ao que o Tricolor busca. Jogadores que já trabalharam com Aguirre, mesmo que já não estejam no Morumbi, referendaram o treinador. Até mesmo o agora auxiliar fixo da comissão técnica, André Jardine, respaldou o novo chefe, por acreditar que tenham ideias compatíveis. Nos primeiros contatos da dupla, inclusive, o uruguaio mostrou que dará toda abertura para o assistente ter voz ativa com a equipe.
UOL
Eu quero um time em campo.
Eu ficarei muito contente com um pouquinho de bom futebol.
Um time organizado, coeso, compacto e eficiente.
Com jogadores que saibam cumprir suas funções táticas, minimamente treinadas.
Um time que funcione como um time.
Eu quero ver gols do meu SPFC.
Eu quero ganhar jogos ” fáceis “.
Eu quero ganhar jogos “difíceis “.
Mas se perdermos, que seja com luta.
Perder na disputa, disputando.
Sem derrotas “antecipadas “.
Que Aguirre – Jardine sejam os líderes e comandantes a conduzir nosso tricolor à decisões e por que não futuros títulos.
E que o spfc de hoje volte ao SPFC de outrora.
Eu já penso diferente…
Eu ficarei muito contente com um pouquinho de bom futebol.
Um time organizado, coeso, compacto e eficiente.
Com jogadores que saibam cumprir suas funções táticas, minimamente treinadas.
Um time que funcione como um time.
Eu quero ver gols do meu SPFC.
Eu quero ganhar jogos ” fáceis “.
Eu quero ganhar jogos “difíceis “.
Mas se perdermos, que seja com luta.
Perder na disputa, disputando.
Sem derrotas “antecipadas “.
Que Aguirre – Jardine sejam os líderes e comandantes a conduzir nosso tricolor à decisões e por que não futuros títulos.
E que o spfc de hoje volte ao SPFC de outrora.
Concordo …, ipsis litteris.
http://www.saopaulofc.net/noticias/noticias/treino/2018/3/13/ajuste-feito-antes-do-embarque-para-maceio
Confira a lista com os atletas relacionados para CRB-AL x São Paulo
Goleiros: Jean e Lucas Perri
Laterais: Bruno, Liziero e Júnior Tavares
Zagueiros: Aderllan, Arboleda, Bruno Alves e Rodrigo Caio
Volantes: Paulo Henrique, Pedro e Petros
Meias: Lucas Fernandes, Nene, Shaylon e Valdívia
Atacantes: Brenner, Caíque, Diego Souza, Marcos Guilherme, Bissoli, Paulinho e Tréllez
Eu quero é ganhar.
Seja lá como for o futebol.
Se for no Muricybol e ganharmos, nem reclamo.
O futebol moderno exige grande movimentação em campo para desequilíbrio tático e intensidade de combate na tomada da bola. Aguirre tem consciência dessa necessidade de luta constante e usa, como poucos no Brasil, o rodízio de jogadores durante a temporada. O rodízio possibilita jogo intenso, minimizando as lesões na temporada.
O técnico quer equilibrar o plantel em todas as posições, porque todos os jogadores do plantel vão jogar. Assim, quem joga no São Paulo tem que ser bom jogador para entrar no time e desempenhar. Se não for bom jogador, não poderá ficar no São Paulo. O técnico vai mostrar à diretoria os pontos fracos que devem ser substituídos e o diretor de futebol tem a responsabilidade de observar o mercado e satisfazer o técnico. Além disso, o time precisa de um ídolo para chamar a torcida e dar moral em campo – hoje, esse jogador inexiste, infelizmente.
Sem dúvida, é um trabalho de conjunto entre técnico e diretoria. Tem que haver novos experimentos, alguma renovação no elenco com saídas e vindas para adequar à nova filosofia de jogo. Resta-nos ver o que dará isso – o termômetro, sem dúvida, é o futebol a ser apresentado, as vitórias e os títulos.
Eu não acho que Dorival deu continuidade ao que o Ceni fez.
Assim como eu não acho que o Aguirre vai dar continuidade ao que o Dorival fez.
Aguirre vai dar mais continuidade ao que o Ceni fez que tinha alguma inspiração no que o Osório fez.