Raí, diretor de futebol de São Paulo, justificou a demissão do técnico Dorival Júnior, ocorrida na manhã desta sexta-feira, como necessária para o time reagir na temporada. Mas reconheceu que o problema não se restringe ao treinador.

“Não foi uma decisão de uma hora para outra. A comissão e o Dorival são pessoas vividas no futebol. Sabiam da necessidade de uma reação. Não só de resultados, mas de convencimento do jogo. A principal preocupação que ficou, além do baixo aproveitamento, a falta de estabilidade da equipe, que não nos deu segurança”, disse Raí.

“Evidente que o problema não é só o treinador. Todos nós dividimos as responsabilidades. Treinador é um posto chave, com um nível técnico cada vez mais equilibrado. A própria comissão percebeu que não teve resultados. Não é a troca de treinador que vai resolver, mas a sequência de um trabalho”, disse um pouco mais adiante.

Raí disse que o São Paulo já tem um nome para ocupar o cargo de técnico, mas que não poderia revelar porque ainda está em negociação. O nome de interesse é Diego Aguirre, que está desempregado.

“Já temos um nome, que a gente estudou e já foi unanimidade entre as pessoas que participarem dessa decisão, mas ainda está em negociação. Não posso dar mais detalhes ou nomes”, limitou-se a dizer Raí.

No próximo domingo, o São Paulo será comandado por André Jardine, de forma interina, contra o Red Bull, no estádio do Morumbi, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Paulista.

ESPN