O nome de Diego Aguirre tem ganhado força no São Paulo nas últimas horas. O técnico uruguaio foi indicado como substituto de Dorival Júnior por Lugano, superintendente de relações instituicionais. Há, no entanto, algumas pessoas ligadas à diretoria tricolor que pregam cautela antes de fechar o acordo. Não há um acerto encaminhado ou algo próximo disso neste momento.

Aguirre, que no Brasil já comandou Inter e Atlético-MG, é empresariado por Juan Figer, que também cuida da carreira de Lugano e tem bom trânsito na presidência são-paulina. O último trabalho do técnico foi na Argentina, no San Lorenzo.

Raí, diretor-executivo de futebol, e Ricardo Rocha, coordenador, gostaram da ideia de Lugano e cogitam ir mais a fundo na negociação com Aguirre. O argumento do lado que prega cautela é que o Tricolor está classificado para as quartas de final do Paulistão e não tem motivo para correr nessa decisão.

Sendo assim, enquanto André Jardine comanda interinamente o time na partida contra o RB Brasil, no domingo, às 17h, no Morumbi, a diretoria teria mais tempo para pensar melhor em um nome de consenso. Aguirre, no entanto, é o nome mais forte e perto da realidade até agora.

Abel Braga, do Fluminense, também é um nome cogitado dentro do São Paulo. Mas como o técnico tem contrato vigente a situação é um pouco mais complicada.

O São Paulo volta a treinar na tarde desta sexta-feira sob o comando de André Jardine. O técnico, que estava no sub-20, é quem vai comandar o time no domingo, pelo Paulistão.

GE