Palmeiras e São Paulo jogam nesta quinta-feira, pelo Campeonato Paulista, para tentar evitar crises que rondam os clubes. De um lado, o Palmeiras se pressiona para evitar o quinto jogo seguido sem ganhar no Estadual e, pior ainda, tropeçar logo na centésima partida na arena e diante de um rival que sempre foi inofensivo.

Em cinco clássicos entre ambos no Allianz Parque, só deu Palmeiras. Por isso, um possível tropeço diante do São Paulo pode agravar o ambiente. “Ainda somos o melhor time do Paulista. Não temos que criar muita coisa também. Estamos fazendo muita coisa boa. O clássico em si é um jogo um pouco diferente, então vamos nos preparar”, disse o volante Bruno Henrique.

A série negativa do Palmeiras iniciou nos empates com Linense e Ponte Preta e seguiu com derrotas para Corinthians e São Caetano. O técnico Roger Machado deve escalar no clássico a formação utilizada na última quinta-feira, na vitória por 3 a 0 sobre o Junior, em Barranquilla, pela Copa Libertadores.

O São Paulo vem de duas vitórias seguidas – sobre CRB, pela Copa do Brasil, e Linense, pelo Paulistão -, mas o início de temporada instável ainda traz preocupação para o torcedor. E o clube sente esta pressão. Apesar do apoio demonstrado nesta quarta, quando mais de 700 torcedores foram ao CT para gritar palavras de incentivo para o time tricolor, há poucos dias o clima ainda era de tensão, com pedidos de demissão e de mais comprometimento.

A permanência de Dorival Junior no comando do time ficou por um fio depois das derrotas para Santos e Ituano. Foi bancado pela diretoria, apostou em mudanças no time e agora tenta fazer o time ter um bom desempenho em campo.

O técnico tricolor ainda corre atrás de seu mau retrospecto em clássicos paulistas: desde que assumiu o clube tricolor em julho do ano passado, venceu apenas um – sobre o Santos, no 2º turno do Brasileirão de 2017. Naquele nacional, perdeu para o Palmeiras e empatou com o Corinthians e, neste ano, já foi derrotado por Santos e Corinthians.

Estadão