Estava claro que a ameaça a Dorival Júnior de demissão precisava fazer Dorival Júnior escalar o time que julgava mais correto. Ele não fazia questão de Nenê, nem de Diego Souza, mas não reclamou do meia que veio do Sport e aceitou a chegada de Nenê. Mais do que isto, escalou-o sempre, antes da partida contra a Ferroviária.

Mas contra a equipe que o revelou, Dorival escalou Valdivia pela esquerda, teve mais velocidade pelos lados e, mesmo assim, foi apático. Seguiu com o mesmo problema, que não é só de Dorival Júnior, mas vem desde 2012, com Ney Franco, Muricy, Ricardo Gomes, Doriva, Juan Carlos Osorio…

Esse toca, toca, toca e não entra é antigo no Morunmbi.

Mas não pode durar para sempre e cabe ao São Paulo entender por que acontece e como deixar de acontecer.

Neste Paulista, o São Paulo empatou com Novorizontino e Ferroviária, perdeu de São Bento e Ituano e mais dois clássicos. Que não está bom, é óbvio. A pergunta é se é necessário mudar o comando ou se é possível virar o astral com a mesma comissão técnica.

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