O regulamento que vigora na Copa do Brasil desde o ano passado prevê que a classificação da segunda para a terceira fase seja definida em disputas de pênalti em caso de empate no tempo normal do jogo único. Esse é o cenário que o São Paulo encontrará nesta quinta-feira, às 21h30, quando visitar o CSA em Maceió. E o Tricolor se considera bem guarnecido, em caso de emergência, para buscar a vaga nas penalidades.

Antes mesmo do jogo da primeira fase da Copa do Brasil, contra o Madureira, em que não havia possibilidade de pênaltis, os jogadores estabeleceram uma rotina no CT da Barra funda de treinar as cobranças com os goleiros. São pelo menos quatro atletas, quase diariamente, praticando as batidas. Nas atividades abertas para a imprensa, já foram vistos no exercício Diego Souza, Nenê, Cueva, Shaylon, Brenner, Reinaldo e Marcos Guilherme.

Alguns apostam em batidas de segurança, com mais força e repetindo os cantos, como os dois últimos citados. Outros preferem atrasar a corrida e esperar a primeira ação dos goleiros para deslocá-los. Nenê é quem apresenta uma regularidade maior, enquanto Diego Souza e Cueva são mais inventivos, com paradinhas, cavadinhas e outras fintas.

O São Paulo já teve duas cobranças de pênalti a favor nesta temporada, ambas convertidas no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Primeiro foi Cueva quem marcou, nos 2 a 0 sobre o Botafogo. Depois, Nenê decidiu a vitória por 1 a 0 sobre o Bragantino – pelo Vasco, o agora camisa 7 já havia marcado um de pênalti em derrota por 2 a 1 para a Cabofriense.

Histórico
Nas duas últimas vezes em que protagonizou disputas por pênaltis, o São Paulo saiu vitorioso. Em 2017, a Florida Cup foi conquistada após dois empates sem gols e triunfos nas penalidades contra River Plate e Corinthians, com o goleiro Sidão defendendo três cobranças. Já em competições oficiais, a última decisão nos pênaltis foi na Copa Libertadores da América de 2015. O Tricolor acabou derrotado pelo Cruzeiro, mesmo com duas defesas de Rogério Ceni.

Ao longo de 2017, a equipe paulista foi a recordista entre os clubes da Série A em penalidades cometidas. Foram 13 infrações, com 11 gols marcados pelos rivais. Nas duas batidas desperdiçadas, os goleiros não trabalharam: Jean, do Palmeiras, mandou para fora, enquanto o cruzeirense Sassá acertou a trave.

UOL