A boa vitória de 2 a 0 sobre o Botafogo sábado cumpre apenas parte do que se espera do São Paulo neste começo de temporada. Do São Paulo e do seu treinador, diga-se. Bater o rival de Ribeirão Preto em casa era condição “obrigatória” para muitos cardeais do Morumbi, principalmente após o perdão a Cueca e a estreia de Nenê. Digo parte porque ainda se espera uma reação de Dorival Júnior no comando do time. Há muitos no clube, de patentes diferentes, que torcem o nariz pelo trabalho do técnico. Já havia esse sentimento na temporada passada, quando o São Paulo quase caiu, mas não caiu. Aumentou.

O elenco do São Paulo, em princípio, está fechado, salvo, claro, negócio de ocasião, como a possível chegada de Valdivia. A avaliação que se tem do elenco não é ruim, pelo contrário. É música de uma nota só que o time é forte em todos os setores do campo. Forte, mas ainda fora de forma, como é o caso de Diego Souza. Desta maneira, a cobrança será em Dorival.

O São Paulo ganhou do Botafogo, mas poderia ter perdido – teve duas bolas na trave de Sidão. Ganhou, mas jogou mal. O time, principalmente no primeiro tempo, parecia um amontoado de jogadores embolando posição. É isso que se cobra de Dorival. Para agora. A diretoria “exige” duas vitórias seguidas. Uma já foi. A próxima será na quarta, contra o Bragantino.