De pênalti, Cueva marcou o segundo gol do São Paulo na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto, na tarde deste sábado, no Morumbi, pela quinta rodada do Campeonato Paulista. Na comemoração, fez um sinal de desculpas à torcida são-paulina.

Não era para menos. Em um mês, Cueva foi multado por se atrasar em seis dias na reapresentação para a pré-temporada e depois afastado do grupo em meio à recusa da diretoria em aceitar uma proposta do Al Hilal, da Arábia Saudita. Cueva voltou a ser relacionado justamente para este jogo contra o Botafogo. Começou no banco, entrou no intervalo, foi um dos melhores em campo (CLIQUE AQUI e veja as notas dos jogadores) e foi elogiado por Dorival Júnior.

– Estou feliz pelo resultado, mas claro, pedi desculpas, devo ao clube, aos meus companheiros, aos torcedores. Agora estou à disposição de todos – disse Cueva, que completou:

– Todo mundo erra. Eu errei. Mas já falamos tudo internamente. Agora cabe a mim fazer a minha função e ajudar o clube a ganhar. Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Cueva deixou claro que ficou balançado pela proposta do Al Hilal, da Arábia Saudita.

– Eu tenho contrato com o São Paulo. Se há proposta para sair, é natural que o jogador analise com a família sobre crescer, não? Mas é no São Paulo que eu tenho meu melhor momento como jogador de futebol.

– O que eu quero é jogar, ajudar o time. Se tiver que sair, sair de cabeça erguida – emendou Cueva.

O técnico argentino Ricardo Gareca, da seleção do Peru, esteve no Morumbi acompanhando a vitória do São Paulo. A ideia era ver Cueva em ação e conversar com o jogador pessoalmente.

– Gareca sempre me fala sobre as coisas que pensa, sempre conversamos, ele gosta muito do futebol brasileiro, sabe do tamanho do São Paulo – disse Cueva.

– Não posso tropeçar na minha pedra. Tenho de aprender com meus erros. Se você analisar minhas estatísticas, sou um dos que mais joga. Quero sempre jogar. O que eu mais gosto é de jogar. É o que me deixa feliz – completou o peruano.

GE