A comissão disciplinar do São Paulo arquivou a denúncia contra o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, acusado de aprovar ilegalmente, em 2002, o pagamento de comissão a uma empresa pela transferência de Jorginho Paulista.

Na época diretor de futebol, Leco deu o aval para que o Tricolor pagasse o valor de R$ 732 mil à empresa Prazan, que bancou a comissão ao empresário de Jorginho Paulista, contratado em 2002 junto à Udinese-ITA por empréstimo.

No entanto, Marcelo Portugal Gouveia, então mandatário do clube, optou por não pagar a quantia, o que levou a empresa ir à Justiça e receber R$ 4,6 milhões do São Paulo em 2015.

O caso foi inicialmente investigado pela comissão ética do São Paulo em 2016, mas, com a implementação do novo estatuto, foi repassado para o escrutínio da comissão disciplinar, que decidiu pela prescrição da denúncia.

Conselheiro da oposição e derrotado por Leco na eleição de 2015, Newton do Chapéu comentou o caso por meio de nota oficial.

“Eu me manifesto em nomes dos autores do processo, ratificando nosso entendimento, que foi exposto no Conselho Deliberativo, onde não reconhecemos a Comissão Disciplinar como Fórum adequado para dar continuidade a análise dos fatos, iniciado na Comissão de Ética, do Conselho Deliberativo. Cabe ressaltar, que se o novo estatuto deu brechas para esse encaminhamento, ele pode ser até legal, mas é imoral”, reclamou o oposicionista.

GE