Dorival Júnior deixou a situação de Cueva nas mãos da diretoria do São Paulo. Questionado após a vitória por 1 a 0 sobre o Madureira, nesta quarta-feira, em Londrina, sobre o aproveitamento do peruano contra o Botafogo, sábado, no Morumbi, ele disse o seguinte:

– Eu vou contar com o Cueva a partir do momento em que a diretoria achar conveniente. Foi uma situação que foi provocada pelo Cueva, não pela diretoria, comissão ou jogadores. E a hora que a diretoria achar conveniente, ele está treinando bem e a partir do instante que a diretoria der o “ok”, o Cueva poderá ser integrado e atuar normalmente – disse Dorival.

O peruano não foi relacionado para os últimos três jogos do Tricolor: contra Mirassol, Corinthians e Madureira.

Dorival preferiu não comentar sobre a possibilidade da contratação de Valdívia, emprestado ao Atlético-MG pelo Internacional. O Tricolor tem interesse no jogador.

– Não vou falar em cima de hipótese. O dia em que for finalizado eu posso falar. Dois jogadores que vieram, o Nenê e o Tréllez, para qualificar o grupo. Nenê eu já conheço desde o inicio. Estava no Jundiaí quando ele estava lá. E o Tréllez fez um bom campeonato brasileiro e vem pra ajudar também – afirmou o treinador.

Relembre o “caso Cueva”

São Paulo recusou uma proposta do Al-Hilal, da Arábia Saudita, pelo meia Christián Cueva. A oferta era de 7 milhões de euros (R$27,8 milhões), com uma promessa verbal de que poderia chegar a 8 milhões de euros (R$ 31,8 milhões).

Em nota em seu site oficial, o São Paulo disse que o peruano, então, solicitou que não fosse relacionado para o jogo contra o Mirassol. E acabou sendo atendido.

O peruano usou uma rede social para dizer que queria jogar, e como titular, mas que, ao ver que seria reserva, pediu para não ser relacionado. Na sequência, porém, ele acabou apagando a postagem.

Em entrevista ao SporTV, o meio-campista pediu desculpas e disse que continuava focado em ajudar o São Paulo, mas não foi relacionado para o clássico contra o Corinthians, no último sábado, no Pacaembu.

GE