Em entrevista ao Sportv, o meia Cueva se pronunciou após o caso envolvendo uma proposta de fora do Brasil, sua titularidade no time e que gerou sua saída da delegação para Mirassol e uma reprimenda pública.

Mesmo após ser punido e excluído da viagem, Cueva quis retrucar Raí em seu instagram alegando que “não era importante para o time” e que por ser banco deveria repensar sua permanência com propostas que estavam chegando.

Cueva como sabemos foi massacrado na torcida, na mídia brasileira, na mídia peruana e até por seu treinador, Ricardo Gareca que deu o recado: ““Os jogadores sabem de suas responsabilidades, seja em sua chegada ao país, como em seus respectivos clubes”

Hoje, Cueva afirma ter entendido a punição, que foi multado por chegar 6 dias depois ao clube, que quer ajudar o São Paulo, que não quer sair e que entendeu que errou. Afirmou que precisa jogar para ganhar ritmo, que pede desculpas à torcida e ao técnico Dorival Jr.

Leia:

“Primeiro, peço desculpas pelo caso. Sobretudo à torcida. Sinto esse mal estar, que nunca havia acontecido comigo. Tenho um cara que trabalha nas minhas redes sociais e rapidamente me dei conta com meu empresário e vimos que ele colocou algo errado, mas sem má intenção. Pessoalmente, se não estava nos planos, queria entender para saber se busco uma saída para poder jogar. Tenho que brigar pelo meu clube e por uma vaga em minha seleção, algo que todos fazem em seus clubes. E eu quero continuar brigando de forma sadia e tranquila”.

“Eu tenho contrato com o São Paulo, respeito e sou grato. Pensar em sair não dá agora, por tudo o que acontece. Tive um momento ruim jogando, o time também, mas nunca me escondi e não deixei o São Paulo sozinho. Nem o clube me deixou, bem como meus companheiros. Tenho que manter a cabeça focada para buscar meu lugar no São Paulo e na seleção. Se estou nos planos do técnico e do clube, tenho que seguir brigando por esse espaço”

“Saiu um contrato de publicidade lá no Peru e não avisei o clube no tempo correto. Tomei multa, aceitei meu erro, mas mostrei que não era algo que eu queria ficar seis dias fora. A multa foi colocada e aceitei. Penso que depois estive bem, trabalhei, mas ninguém fala que voltei melhor do que estava e que por isso pedi para ir ao banco contra o Novorizontino, para ajudar o clube. Nunca se fala isso. Sei o que sou e o que quero dar ao clube. Guardo para mim , não falo de ninguém e quero trabalhar”.

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