Quando Raí assumiu o cargo de diretor-executivo de futebol do São Paulo, uma de suas missões era renovar os contratos de Militão e Marquinhos Cipriano, promessas da base que podem deixar o Morumbi de graça ao longo do ano. Ao menos nesse quesito, metade do caminho está percorrido. É que Cipriano já se comprometeu a prorrogar seu vínculo, que vence em setembro.

A renovação com o atacante, de 18 anos de idade, estava emperrada há vários meses e o Tricolor não conseguia avanços por diversos motivos. Mas, depois de ser promovido ao time principal e participar da estreia são-paulina no Paulistão, Cipriano se convenceu de que tem de ficar.

O São Paulo apresentará uma proposta oficial nesta semana, com um salário bem maior do que o atual, além de todos os detalhes de um projeto para transformá-lo em ídolo do torcedor. Foi essa ideia, sugerida por Raí, que encantou Cipriano, fazendo com que ele se esquecesse das ofertas de outros times brasileiros e do exterior.

Cipriano tinha sondagens até de grandes clubes internacionais, como Arsenal, Monaco e Nice. Antes, já havia estado na mira do Atlético de Madrid, que ofereceu R$ 7 milhões ao São Paulo para comprá-lo. Graças à renovação, o risco de perder o atacante de graça deixa de existir. E o Tricolor ainda estabelecerá uma multa bem alta, que lhe permitirá vendê-lo somente quando quiser.

Comprado por R$ 1 milhão em 2015, quando ainda tinha 16 anos de idade, o atacante tem números e conquistas interessantes na carreira. Foi dele o gol mais bonito da Copa São Paulo de juniores de três anos atrás, quando ainda tinha apenas 15 anos.

Nicola