Principal reforço do São Paulo até o momento, Diego Souza foi apresentado pelo clube no fim da manhã desta quinta-feira. Aos 32 anos, o meia-atacante recebeu a camisa 9 das mãos do diretor-executivo de futebol Raí. Ainda sem registro para estrear pelo Tricolor, o jogador falou sobre o objetivo de atuar em alto nível e chegar à Copa do Mundo com a seleção brasileira. “Continuo sonhando e acreditando. Fui convocado algumas vezes ano passado e isso me deixa motivado e esperançoso. Tenho chances de fazer parte do grupo. O mais importante é começar bem, mostrar que tenho condições. Infelizmente teve a contusão do Gabriel Jesus, que talvez perca os próximos jogos (no fim de março, contra Rússia e Alemanha), e isso pode dar mais espaço. Se for aos amistosos, tenho que provar que posso estar no grupo”, disse Diego.

Diego tem cumprido programação especial de treinos, até por ter demorado para iniciar a pré-temporada devido às negociações entre São Paulo e Sport. Nesta quinta, por exemplo, ele até fez a maior parte dos exercícios com o grupo completo, mas logo foi deslocado para trabalho específico ao lado do também reforço Anderson Martins, de Cueva, que também demorou a se apresentar no CT da Barra Funda, e Hudson, que se recupera de lesão. “Estou trabalhando, treinando. Voltei um pouco depois dos meus companheiros, mas o professor precisando já estou à disposição para o próximo jogo. Você só fica em forma de verdade jogando 90 minutos vários jogos para ganhar ritmo e ficar adaptado para fazer o que faz de melhor”, explicou o meia-atacante.

O Tricolor estreia no Campeonato Paulista na próxima quarta-feira, em Sorocaba, contra o São Bento, e só o goleiro Jean deve estar à disposição entre os reforços. Diego tem dois anos de contrato, com possibilidade de renovação por mais uma temporada. O vínculo foi fechado após conversa com Raí que o convenceu de um projeto sério. E que pode ficar ainda melhor se Gustavo Scarpa, com quem jogou no Fluminense, for contratado.

“É um amigo, um grande jogador. Se eu tenho que fazer gol, ele é um cara que me ajudaria bastante. O objetivo é organizar a equipe rapidamente, ter um time forte, porque não é comum o São Paulo ficar tanto tempo sem ganhar títulos. Tive uma conversa com o Raí e sem dúvida nenhuma essa troca de ideias me fez acreditar no projeto e vir ser feliz no São Paulo”, ressaltou.

UOL