O nome de Robinho foi ventilado no São Paulo como opção para reforçar a equipe, que recentemente perdeu Hernanes e Lucas Pratto. O atacante, sem clube desde que saiu do Atlético-MG em dezembro, tem o respaldo do técnico Dorival Júnior, com quem trabalhou em duas passagens pelo Santos. No entanto, alguns fatores impedem a diretoria tricolor de avançar no negócio.

Além dos altos salários que a contratação demandaria, o fato de o atleta ter sido condenado em primeira estância pela Justiça da Itália a nove anos de prisão por violência sexual influencia negativamente na hora de o clube pensar na negociação. Na internet, inclusive, vários tricolores se manifestaram contrários à negociação em função da acusação.

Ademais, Robinho carrega um histórico de provocações ao Tricolor. A torcida não se esquece da ocasião em que o ex-santista proferiu a seguinte frase: “Sempre deito no São Paulo”.

No Santos, Robinho e Dorival Júnior já trabalharam juntos em duas oportunidades e tiveram sucesso. Em 2010, foram campeões do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. Cinco anos depois, voltaram a ganhar o Estadual pelo time alvinegro.

O Santos, aliás, não descarta a hipótese de contratá-lo. Na última sexta-feira, Gustavo Vieira de Oliveira, novo diretor-executivo do Peixe, abriu as portas para Robinho fazer a sua quarta passagem pela agremiação da Baixada.

Para a temporada 2018, além de Diego Souza, que chega para substituir Pratto, o São Paulo contratou o goleiro Jean, ex-Bahia, comprou em definitivo o volante Jucilei e o lateral esquerdo Edimar, e recebeu o meio-campista Hudson e o também lateral esquerdo Reinaldo de volta de empréstimo de Cruzeiro e Chapecoense, respectivamente.

Gazeta Esportiva