Na reapresentação da última quarta-feira, os novos comandantes do futebol do São Paulo, Raí e Ricardo Rocha, se reuniram com Lucas Pratto e ouviram do atacante que o River Plate fará uma proposta para contratá-lo, e que essa oferta compensará o investimento de um ano atrás.

Pratto expôs a necessidade de ficar perto de sua filha, mas o São Paulo respondeu que não tem intenção de negociá-lo, e que vai esperar a proposta chegar para conversarem outra vez.

Também na quarta, o presidente do River Plate, Rodolfo D’Onofrio, disse que enviaria uma proposta ao São Paulo “nas próximas horas”. Só que isso vem sendo posto reiteradamente desde dezembro, e até agora nada foi formalizado.

No Tricolor, há quem pense que o River estava esperando que Pratto se manifestasse à diretoria, como fez na reapresentação, para fazer uma oferta.

Em fevereiro de 2017, o São Paulo pagou 6,2 milhões de euros (R$ 20,5 milhões na cotação da época) ao Atlético-MG por 50% dos direitos econômicos do atacante.

O contrato estabelecia ainda que ao final de cada um dos três anos seguintes, o São Paulo poderia pagar mais 1,5 milhão de euros para adquirir mais 15%. Assim, ficaria com 65% no início de 2018, 80% no início de 2019 e 95% no início de 2020.

A imprensa argentina tem publicado que a proposta do River Plate por Pratto seria de 11 milhões de dólares. Como o São Paulo tem 50% dos direitos do atacante, teria direito a metade desse valor. Pela cotação atual, o equivalente a R$ 17,1 milhões.

Na conversa com Raí e Ricardo Rocha, Pratto disse que o São Paulo pode até ter lucro caso ele atinja determinadas metas no River.

A oferta deve chegar nos próximos dias, e só então haverá uma definição. Pratto quer sair. O São Paulo diz querer mantê-lo. O valor oferecido pelo River certamente terá peso na questão.

Globo Esporte