Oficialmente, ninguém no São Paulo confirma a possibilidade de Lucas Pratto ser vendido ao River Plate. Mas, longe dos microfones, dois dirigentes do Tricolor confidenciaram ao Blog que as conversas com o clube argentino avançaram nos últimos dias e uma existe chance real de o centroavante trocar o Morumbi pelo Monumental de Nuñez em breve.

O River Plate topa pagar US$ 10 milhões por 100% dos direitos econômicos. O valor ultrapassa os US$ 12 milhões, incluindo os impostos, que ficarão todos a cargo dos argentinos. Desta maneira, a operação total sairia por R$ 38,9 milhões.

O São Paulo ficaria com aproximadamente R$ 19,5 milhões brutos, já que detém 50% do valor sobre uma futura venda – o Atlético-MG é dono de 45% e uma rede de supermercados possui outros 5%. Detalhe: em janeiro, quando comprou Pratto do Atlético-MG, o Tricolor gastou pouco mais de R$ 20 milhões.

O presidente Leco tem defendido a transferência de Pratto a seus pares com três argumentos: a vontade do jogador em voltar a seu país, a possibilidade de fazer caixa e uma economia de R$ 5,7 milhões. É que, no contrato entre São Paulo e Atlético-MG, ficou acertado que os paulistas terão de adquirir mais 15% dos direitos econômicos do atacante neste semestre por 1,5 milhão de euros.

A relação ruim entre Pratto e Leco também ajuda a explicar a vontade do dirigente em fazer negócio.

Recentemente, o América do México se dispôs a bancar o valor da multa rescisória, de 11 milhões de euros (R$ 42,8 milhões), para contratar Pratto em definitivo. Tal quantia garantiria ao São Paulo um pequeno lucro com o argentino, porém ele vetou a transferência, alegando que quer voltar para seu país.

Nicola