Leco abre a coletiva de apresentação de Raí falando de Pinotti

“Isso ocorre em qualquer circunstância de relacionamento. Quero enfatizar que a decisão tomada pelo Vinicius Pinotti não reduz o apreço, respeito e admiração que tenho por ele. Não tem qualquer significado negativo e sinto pena de que ela tenha ocorrido por conta de suas qualidades pessoais. Ele tem sua importância ao São Paulo”

Leco sobre Pratto e Cruzeiro

“Os meios de comunicação tão fartos e férteis oferecem essa possibilidade. Falou-se sobre a perspectiva dele jogar no Cruzeiro e quero aproveitar a oportunidade, me valho desse ensejo, para dizer que o Lucas Pratto não foi sequer cogitado de ser negociado.  Quando o Cruzeiro me consultou a respeito, me perguntara se eu negociaria e eu disse que não. O São Paulo não está negociando e não vai negociar o Lucas Pratto.”

Leco introduz Raí como Diretor 

“Recepcionar de volta esse campeão de tudo do São Paulo, este ídolo do São Paulo, este homem que fez tudo pelo São Paulo. Ele é um homem vitorioso e bem-sucedido em tudo que fez na vida. O São Paulo o traz como executivo de futebol. Ter o Raí aqui é um motivo de grande alegria e peço licença para assistir, junto com vocês, as respostas dele”

Raí começa a falar sobre o cargo e sobre experiência como gestor em 2002

“Acho que foi uma situação bastante diferente. Estou acreditando muito nesse momento novo do São Paulo. Dedicação integral de seus diretores e integrantes. Bastante busca desse profissionalismo.

Naquele época, em 2002, não tinha uma função muito definida. Muito diferente da situação de hoje em dia. Está claro a minha função. Neste ano faz 30 anos que cheguei ao São Paulo, 25 anos do Mundial. Terminei minha carreira em 2000 e de lá para cá tive várias experiências de empreendedorismo social e também empresarial. Isso me trouxe um conhecimento muito grande nessa parte administrativa. Me sinto muito preparado. Com relação ao momento anterior deste convite, me aproximei do São Paulo em abril ou maio quando fui convidado para fazer parte do conselho”

Identidade e Carta Branca

Terá carta branca para dirigir o departamento de futebol e quais são seus conceitos de gestão? “Carta branca foi dada. Obviamente, que estou chegando e preciso conhecer algumas pessoas. A primeira coisa a ser feita é entrar de cabeça e conhecer a estrutura. Serei o responsável pelo futebol. Nesse período vou me apoiar em gente que já está aqui dentro e, pouco a pouco, vou impondo minhas ideias. A base do meu trabalho vem do meu conhecimento de campo. O São Paulo precisa construir uma identidade de jogo, de estilo. Não está muito longe do que o Dorival acredita. Nesse começo de temporada e trabalho já ir construindo junto com a comissão técnica um estilo próprio de jogo e que tenha a ver com a sua história, com sua torcida e com sua cultura vitoriosa. O São Paulo tem que criar essa identidade baseada nesse histórico. Mostrar qual o estilo e característica que o São Paulo quer ter como clube de futebol”

Aprendizado

“Se o São Paulo não obteve êxito, obviamente, aprendizados a serem colhidos. O que eu peguei nesse meu período de admnistração é uma avaliação dos erros e planejamento. Acredito que o São Paulo está no caminho certo”

Saída de Ceni e medo de fracassar

O que pensou quando pensou o convite. Refletiu sobre a forma como o Ceni saiu? “Isso pesa. No momento, tenho 52 anos e sou independente para tomar minhas decisões. Estou confiante. São novos desafios e o que mais vai importar é o São Paulo. Sei da minha capacidade e sei do que posso agregar para que alcançar isso”

Resultados no Futebol

“Todo mundo sabe que o futebol envolve riscos e resultados. Uma das minhas principais qualidades foi construir um ambiente harmônico. Os jogadores que estão aqui tendem a render muito mais se construirmos um ambiente favorável. O São Paulo, nos últimos anos, teve uma série de problemas extra campo.”

Negociações do São Paulo 

“Sobre as negociações estou tomando pé ainda e não dá para falar. Em breve vocês terão notícias”

Lugano

Pensa em ter o Lugano? “Não sei as intenções do Lugano. Ainda não conversei com ele. Uma das minhas crenças que quero colocar no São Paulo é uma equipe que seja independente do São Paulo e crie uma identidade ”

Dorival Jr 

Dorival será seu treinador? E o elenco precisa de mud?anças “O Dorival é o treinador do São Paulo, não é o meu treinador. Acredito muito no trabalho dele e estou muito confiante de que ele possa fazer um bom trabalho”

Reforços e Identidade

“Na minha opinião, esse elenco não precisa de grandes mudanças e vai crescer muito em 2018. Tem uma base forte, mas sempre pode melhorar. O futebol brasileiro tem um equilíbrio técnico muito grande e, com um clima bom de trabalho, acredito que possamos melhorar bastante coisa e fazer com que os jogadores que estão aí possam render muito mais”

Qual seria essa identidade? Você sente que o sistema defensivo precisa ser reforçado? “Todo time para conseguir segurança para desenvolver um futebol vistoso, bonito e ofensivo precisa de segurança; Segurança a gente sente de que vem melhorando e vai ser trabalhado na pré-temporada. Historicamente, o que mais se identifica com o São Paulo é um jogo alegre, leve e vitorioso”

Base, Militão e Marquinhos Cipriano

Militão e Cipriano. Renovação é prioridade? “É uma prioridade. Evidentemente, por tudo que o São Paulo representa é importante ter um treinador que acredite na base e agregar esses garotos na equipe principal”

Plantel, Dívidas e Problemas

O clube tem condições de manter a base durante toda a temporada? “A situação do São Paulo não é diferente dos outros clubes do país. O clube vem se planejando para ter mais poder de investimento. Não tenho dúvida de que o São Paulo tem condições de manter seu elenco durante toda a temporada e reforçando seu elenco pouco a pouco ”

Encerrada a Entrevista de Raí

Blog do São Paulo