De todo o elenco do São Paulo comandado por Dorival Júnior, Rodrigo Caio é o jogador que tem mais partidas disputadas (244). E, com sete anos de experiência na equipe profissional, o defensor espera que o time possa voltar a ser protagonista e brigue por títulos em 2018. Mas, para isso, será preciso uma mudança de atitude não só dentro de campo, mas também fora das quatro linhas.

Rodrigo mostrou opinião semelhante à de Lucas Pratto e pede que a diretoria não erre tanto no planejamento para o ano que vem.

– Se a gente perguntar para os jogadores e para os próprios dirigentes, veremos que eles não estarão satisfeitos com o que aconteceu em 2017. Aliás, com o que já vem acontecendo há três ou quatro anos. A grandeza do São Paulo não pode permitir que isso aconteça com frequência. Passar um ano ruim, tudo bem, mas seguidamente lutar para não cair faz ligar o sinal de alerta. É preciso pensar a longo prazo – disse o defensor.

– Precisamos voltar a ser respeitados. Temos um grande treinador, experiente e que pode nos ajudar. Pelo segundo turno que fizemos, se tivéssemos ido um pouco melhor no primeiro, já teríamos conseguido uma vaga na Libertadores do ano que vem e aí o ano teria sido completamente diferente – continuou.

Rodrigo Caio admitiu que chegou a pensar que o São Paulo seria rebaixado para a Série B. Isso aconteceu depois da derrota por 4 a 2 para o Palmeiras, dia 27 de agosto, na arena rival. O resultado manteve o Tricolor na zona do rebaixamento com apenas 23 pontos.

– Fizemos 1 a 0, tivemos a chance de fazer 2 a 0 com o Marcos Guilherme, mas não conseguimos. Tomamos a virada, empatamos e depois tomamos o terceiro e o quarto gols. Foi o momento em que eu falei: “O que gente tem de fazer mais? A gente joga bem e perde. Então, vamos cair para a segunda divisão”. Foi uma preocupação muito grande, mas conseguimos dar a volta por cima – recordou.

Um dos primeiros passos para voltar a sonhar alto na próxima temporada é a contratação de reforços que cheguem para encorpar a equipe.

– É hora da diretoria colocar a cabeça no lugar, trazer algumas peças fortes. Aí vamos brigar por títulos. Espero que a diretoria tenha essa consciência. O ano de 2017 foi muito difícil – ressaltou.

GE