Logo após 0 a 0 diante do Botafogo, no Pacaembu, no domingo, que tirou qualquer risco de rebaixamento do São Paulo no Campeonato Brasileiro, Lucas Pratto procurou o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva. O pedido do atacante a Leco foi claro: menos bagunça no São Paulo.

– Eu mesmo falei para o Leco depois jogo que precisamos conversar para planejar 2018 todos juntos. Que não seja tão bagunçado como vem sendo nos últimos anos. Já fiz minha parte, falei com o presidente, tentei ajudar. Agora, o Profeta tem que falar, o Petros também… – disse o argentino à TV Globo.

O centroavante, que só abriu mão da faixa de capitão quando Hernanes chegou, tem sido uma das vozes que mais cobram a diretoria ao longo do ano. Pratto chegou ao clube em fevereiro e nunca escondeu seu incômodo diante da intensa reformulação no elenco durante a temporada, incluindo também a demissão do técnico Rogério Ceni.

O camisa 9 tem contrato até janeiro de 2021 e, ciente das especulações envolvendo interesse dos argentinos Boca Juniors e River Plate em seu futebol, já repetiu que não quer deixar o São Paulo. Ao mesmo tempo, pede que a diretoria se organize melhor para a próxima temporada.

Pratto não esconde o peso da pressão que sentiu no Campeonato Brasileiro. Para o jogador, evitar o risco de participar do primeiro descenso da história do Tricolor na competição nacional foi sua missão mais complicada como profissional – e o time passou 14 rodadas na zona de rebaixamento.

– Nessas últimas rodadas, tive o desafio mais difícil da minha carreira. Estou com uma camisa muito grande, e o ano foi o pior da história do clube – apontou o centroavante.

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