O São Paulo estuda nomes e faz consultas dentro do mercado da bola para 2018, mas ainda não avançou efetivamente nas negociações. Há um motivo: o clube definirá nos próximos dias o orçamento disponível para reforços e depende disso para seguir em frente.

Nos bastidores, o Tricolor diz não ter formalizado propostas por jogadores e admite certo atraso na finalização do planejamento, em virtude da situação da equipe dentro de campo no Brasileirão: briga para não cair.

Com 37 pontos, o time está na 14ª posição e respira um pouco mais aliviado antes do clássico com o Santos, neste sábado, às 17h, no Pacaembu.

Depois de saber exatamente quanto dinheiro terá à disposição, o São Paulo irá às compras. Ainda na fase de análises e consultas, o clube busca atletas para ao menos quatro posições: gol, lateral, zaga e ataque.

Carlos Eduardo, do Goiás, por exemplo, é analisado. Jucilei, emprestado pelo Shandong Luneng, da China, até o fim do ano, também é uma prioridade. Hudson, emprestado pelo Tricolor ao Cruzeiro, pode ser negociado com uma troca de atletas.

No gol, Denis tem contrato até o fim do ano e não ficará no clube. Renan Ribeiro, por sua vez, tem renovação emperrada e dificilmente permanecerá no São Paulo em 2018 (seu vínculo vale até maio). A ideia é ter Sidão, o jovem Lucas Perri e mais um goleiro contratado na próxima temporada.

Na defesa, Lugano também não renovará e Rodrigo Caio é constantemente alvo de assédio europeu. Por isso o São Paulo busca um zagueiro para evitar um possível problema futuro. Breno, emprestado ao Vasco, e Iago Maidana, no Paraná, não têm situações definidas.

Na lateral, Buffarini não tem espaço e a diretoria admite negociá-lo. Bruno, sem jogar desde agosto, também não tem sido usado. Tanto que Dorival Júnior tem improvisado Éder Militão na direita.

No ataque, Marcinho, Denilson, Wellington Nem e Morato (os dois últimos lesionados) também têm futuro incerto. Gilberto terá o contrato encerrado no fim do ano e não fica. Ele é alvo do Botafogo.

Dorival, com contrato até o fim de 2018, é o nome de momento para comandar a equipe, mas a permanência também é condicionada ao desempenho do time nas oito rodadas finais.

Por isso, a maior parte do foco está em garantir a permanência na Série A. O objetivo é atingir 47 pontos: faltam dez.

GE