Saudações amigos tricolores! Desde já peço desculpas pelo longo texto. Escrevo este megafone para discutirmos um dos possíveis fatores de sucesso de um clube de futebol: a manutenção do elenco. Será que ela é mesmo fundamental para bons resultados do time? Para nos embasarmos fiz um levantamento na qual explico a metodologia utilizada a seguir:
- Selecionei os 11 chamados “times grandes” da Série A do Brasileirão 2017;
- Para analisar o elenco em sua totalidade:
- considerei como fazendo parte do “elenco inicial” de cada clube, todos os jogadores que fizeram parte da pré-temporada,
- OBS1: Considerei também os que estiveram com a Seleção Sub-20 no Sul Americano em janeiro, como Lyanco e Lucas Perri do São Paulo, Guilherme Arana e Maycon do Corinthians dentre outros,
- OBS2: Não considerei David Neres, pois foi negociado antes do retorno ao São Paulo;
- considerei como “elenco atual” os jogadores listados nos sites dos clubes;
- Para analisar apenas o time titular:
- considerei como “time titular inicial” os jogadores que iniciaram o primeiro jogo do seu clube nos respectivos campeonatos estaduais.
Exemplo: Audax vs. São Paulo, em 05/02/2017;
- considerei como “time titular atual” os jogadores que tem iniciado as últimas partidas mais frequentemente.
Em amarelo temos os jogadores que iniciaram o ano como titulares e assim permanecem, como Rodrigo Caio e Cueva;
Em vermelho, jogadores que foram negociados, emprestados, dispensados ou que retornaram à base do clube, ou seja, jogadores que deixaram o elenco, como Chaves e Thiago Mendes e Breno;
Em azul, jogadores que foram contratados no decorrer da temporada, como Pratto (em 10 de fevereiro) e Hernanes (em 19 de julho);
Em verde, jogadores que subiram da base durante a temporada para reforçar o elenco principal, como Eder Militão;
Em branco, jogadores que permanecem no elenco, mas não como titulares nos dois períodos, a exemplo de Renan Ribeiro, titular inicialmente e Sidão, atualmente.
Outros Exemplos:
Como citado anteriormente, esse levantamento foi feito para os 11 times grandes da Série A, gerando números que foram aglutinados no seguinte quadro:
As informações relativas à colocação e aos pontos obtidos no Brasileirão foram levantadas antes da rodada 27. Vamos à análise dos dados:
- JOGADORES MANTIDOS COMO TITULARES
No item “A” verificamos a quantidade de jogadores que foram titulares no primeiro jogo oficial do ano (2ª rodada do Campeonato Carioca para o Botafogo, que teve essa partida antecipada e 1ª rodada dos respectivos campeonatos estaduais para os demais clubes) e que permanecem como titulares atualmente.
Tendo em vista que a nossa análise visa avaliar a importância da manutenção do elenco, teoricamente, quanto maior o número apontado no item “A”, melhor para o clube. Sendo assim, logo de cara temos uma contradição: Fluminense, o último colocado entre os grandes no Campeonato Brasileiro tem oito jogadores mantidos no time titular. No entanto, a partir daí os números seguem certa “lógica”, com Corinthians (1º colocado), Santos (2º) e Cruzeiro (5º e campeão da Copa do Brasil) com sete jogadores, Palmeiras (4º), Botafogo (6º) e Flamengo (7º) com seis, Grêmio (3º) e Atlético-MG (9º) com quatro, Vasco (10º) com 3 e, por fim, São Paulo (14º) com apenas 2 jogadores.
Podemos notar que o Fluminense é a “exceção à regra”, sendo outros fatores que determinam a atual posição do clube (como a falta de qualidades individuais e a inexperiência dos jogadores).
Focando especificamente no São Paulo, temos somente Rodrigo Caio e Cueva como titulares nos dois períodos observados. Quatro das substituições na equipe foram realizadas através de movimentações internas do grupo: Renan Ribeiro deu lugar a Sidão, Bruno e Buffarini foram substituídos por Junior Tavares e Eder Militão, recém promovido da base e Wellington Nem, contundido, perdeu a vaga para Lucas Fernandes. As outras cinco mudanças no time titular foram realizadas através da substituição de “jogadores titulares que deixaram o clube” (item B) por “jogadores titulares contratados” (item C).
- JOGADORES TITULARES QUE DEIXARAM O CLUBE
No item “B” verificamos a quantidade de jogadores que foram titulares no primeiro jogo oficial e, posteriormente, deixaram o clube. No caso deste item, quanto menor o número apontado, melhor para o clube.
Novamente temos Fluminense liderando a avaliação, junto com Cruzeiro, não se desfazendo de nenhum de seus titulares do jogo inicial. Corinthians, Grêmio, Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Atlético-MG perderam apenas um de seus titulares. Na sequência Santos, com duas saídas, Vasco com quatro e, novamente em último, São Paulo com cinco.
A venda de jogadores titulares é uma das maiores críticas à diretoria do São Paulo na gestão do futebol de 2017. Deixaram o tricolor o zagueiro Maicon, vendido para o Galatasaray da Turquia, o volante Thiago Mendes e o atacante Luiz Araujo, vendidos para o Lille da França, o centroavante Chaves, retornando ao Boca Juniors com o fim de seu empréstimo e o volante João Schmitd, que assinou com a Atalanta da Itália após o término do contrato. David Neres, que não chegou a estrear pelo clube neste ano, mas que possivelmente seria titular da equipe no decorrer da temporada, também foi negociado.
- JOGADORES TITULARES CONTRATADOS
Em “C” temos os jogadores titulares, contratados após o início da temporada. Esse item pode ter sua importância relativizada, pois, em um time entrosado, uma contratação pontual pode qualificar a equipe. No entanto, para fim de averiguar a influência do entrosamento nos resultados da equipe, quanto menor o número do item, melhor.
Fluminense e Cruzeiro lideram mais uma vez com nenhum contratado entre os titulares. Corinthians, Santos, Grêmio e Botafogo tem apenas um jogador contratado como titular. Na sequência, Flamengo com dois, Palmeiras e Atlético-MG com três, São Paulo com cinco e, por fim, Vasco com sete.
Os contratados do atual time titular do São Paulo foram Lucas Pratto (estreou no dia 18 de fevereiro contra o Mirassol pela 4ª rodada do Campeonato Paulista), Petros (2 de Julho, já pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro), Arboleda (09 de julho, 12ª rodada), Marcos Guilherme e Hernanes (ambos estreando em 29 de julho, 17ª rodada do Brasileirão).
- JOGADORES TITULARES VINDOS DA BASE
Em “D” temos os jogadores titulares, vindos da base do clube após o início da temporada. Tendo em vista que a experiência é um fator importante para a regularidade de desempenho de um atleta, é importante que ele não seja lançado diretamente ao time titular da equipe, passando por um período de adaptação, entrando no decorrer das partidas e assim adquirindo a experimentação necessária, até se tornar titular. Com isso, consideramos que, quanto menor o número deste item, melhor.
Na avaliação do item “D”, o pior resultado é do Fluminense, com dois jogadores, São Paulo e Santos com um, e os demais com nenhum.
Eder Militão, zagueiro e volante da base tricolor, foi promovido ao elenco principal em maio deste ano. Atualmente está sendo improvisado na lateral direita do time e, apesar do bom desempenho, evidencia a deficiência técnica dos laterais direitos de ofício do clube, Bruno e Buffarini. Oras, como um zagueiro de 19 anos, recém chegado da base, pode render mais que dois laterais experientes em suas posições de origem?
- JOGADORES MANTIDOS NO ELENCO
O item “E” verifica o número de jogadores que permaneceram no elenco desde o início da temporada. Aqui, mantivemos o números absolutos, no entanto, devido cada clube ter um número variável de jogadores no elenco (Grêmio com 31 e Fluminense com 40, por exemplo) resolvemos avaliar através dos percentuais, ou seja, a porcentagem do elenco formada por jogadores remanescentes do início da temporada. Aqui, quanto maior a porcentagem, melhor para a equipe.
Por ordem decrescente, Grêmio, com 84% de manutenção de elenco; Botafogo, com 82%; Santos e Palmeiras, com 81%; Cruzeiro, Corinthians e Flamengo, com 79%, 78% e 77% respectivamente; Fluminense, 68%; Atlético-MG, 65%; Vasco, 53% e, novamente na última posição de um item, o São Paulo, com apenas 45% de manutenção do elenco.
Grêmio e Botafogo, lideres deste item com mais de oitenta por cento de manutenção de plantel, estão tendo uma temporada que considero muito positiva, considerando seus elencos modestos. Posição por posição, considero que apenas o goleiro do Botafogo é melhor do que o do São Paulo, talvez também o lateral direito Arnaldo, devido não ser a posição real de Militão. No mais, dos zagueiros ao centroavante, o tricolor tem melhores jogadores.
Avaliando o São Paulo, notamos que houve uma mudança muito radical no elenco. se comparado aos times com melhores resultados na tabela de classificação do campeonato nacional. Único clube com menos de cinquenta por cento de manutenção de atletas. Analisaremos essas mudanças nos itens seguintes.
- JOGADORES QUE DEIXARAM O ELENCO
No item “F” verificamos a quantidade de jogadores que pertenciam aos elencos no primeiro jogo oficial e, atualmente, não fazem mais parte do plantel dos clubes. Aqui são consideradas as vendas, algo que, possivelmente, enfraquece os times, mas também são considerados os empréstimos e desligamentos de jogadores “dispensáveis”, que na avaliação das diretorias dos clubes, não agregam em nada ou que por vezes prejudicam o plantel, no entanto, mais uma vez salientamos que nossa avaliação tem por objetivo avaliar a relação entre bons resultados e a permanência dos jogadores de uma equipe, portanto, quanto menor o número apontado, melhor.
Temos, então, Santos e Cruzeiro, com 6 jogadores; Grêmio, Palmeiras e Botafogo, com 7; Corinthians, Flamengo, Vasco e Fluminense, com 8, Atlético-MG, com 10 e, em último, São Paulo, com 14 jogadores que já não fazem mais parte do plantel.
No tricolor, além dos já citados no item “B”, deixaram a equipe mais nove atletas. Por meio de venda, o zagueiro Lyanco (Torino/Itália); empréstimos, os zagueiros Lucão (Gil Vicente/Portugal), Douglas (Chapecoense) e Breno (Vasco), o volante Wellington (também para o Vasco) e do lateral Foguete (Vila Nova-GO); Neilton, Cicero e Wesley tiveram seus contratos renovados. A não ser por Lyanco e talvez Breno, fica muito (MUITO!!!) difícil dizermos que essas saídas são negativas, quase uma heresia. No entanto, demonstra que o planejamento, realizado no início do ano, estava equivocado em trazer ou manter jogadores deste nível no plantel.
- JOGADORES DO ELENCO CONTRATADOS
Em “G” temos os jogadores que fazem parte do elenco, contratados após o início da temporada. Assim como no item “C”, devemos relativizar, salientando a importância de contratações pontuais que qualifiquem a equipe. No entanto, as chamadas “baciadas” de reforços em muitos casos prejudicam o entrosamento da equipe. Temos então que, quanto menor o número do item, melhor.
O time que menos contratou foi o Corinthians, com 2 reforços, seguido de Santos, 3; Botafogo e Fluminense, 4; Grêmio, 5; Palmeiras, Cruzeiro e Flamengo, 6; Atlético-MG, 8; Vasco, 14 e São Paulo, 15.
Além dos já mencionados no item “C”, os jogadores contratados para o elenco sãopaulino foram os zagueiros Bruno Alves e Aderllan Santos, o lateral Edimar, o volante Jucilei, os meias Jonathan Gomes, Maicosuel e Thomaz e os atacantes Marcinho, Denilson e Morato. Neste pacote temos jogadores que nem se quer estreou (Aderlan), que veio machucado (Maicossuel) e outros com qualidade técnicas questionáveis (Edimar, Thomaz, Marcinho, Denilson). Desconsiderando Jucilei, qual destes jogadores podemos dizer que é ou foi imprescindível, quiçá relevante ao time?
- JOGADORES DO ELENCO VINDOS DA BASE
Em “H” temos os jogadores do elenco, vindos da base do clube após o início da temporada. Para os clubes brasileiros, em sua maioria sem recursos para contratações de bons reforços, uma base que revele bons talentos é fundamental. Temos clareza disso. No entanto, nossa análise continua no sentido de entender que a adição de um número excessivo de jogadores em um elenco no meio da temporada é prejudicial, portanto, quanto menor o número deste item, melhor.
Importante salientar que jogadores revelados na base do clube, mas que já faziam parte do grupo em temporadas anteriores (como os casos de Rodrigo Caio e Lucas Fernandes), ou que fizeram parte do início desta temporada (Junior Tavares e Shaylon), não foram contabilizados aqui.
Grêmio e Palmeiras não tem nenhum jogador vindo da base no decorrer da temporada, seguidos por Cruzeiro e Flamengo, com 1; Corinthians, Botafogo e São Paulo, com 2; Atlético-MG, 3; Santos e Vasco, 4 e, em último, Fluminense, com 9 atletas. Um dos possíveis motivos dessa oscilação e resultados ruins do Fluminense, mesmo sendo o time com menos mudanças em seu time titular, seja o alto número de jogadores da base inseridos no meio da temporada. Jovens que deveriam estar se ambientando ao futebol profissional são promovidos para, imediatamente, solucionar os problemas do time.
Focando no São Paulo, foi promovido, além do já citado Militão, o atacante Brenner, que atualmente não vem atuando.
- NÚMERO DE TÉCNICOS EFETIVOS NA TEMPORADA
O último item em análise não foca exclusivamente na manutenção de elenco, mas sim na manutenção de um trabalho. Fixar um treinador ao longo da temporada diminui a necessidade de mudanças no elenco. Quando há uma troca de técnico há também uma mudança na forma de trabalho e de relacionamento com os jogadores. Um exemplo recente é a troca de Eduardo Batista por Cuca, no Palmeiras. O planejamento foi feito pela diretoria e aceito por Batista, no entanto, quando Cuca o substitui, deixa de lado Felipe Melo e Borja, dois jogadores extremamente caros. A culpa neste caso é, em maior parte, da diretoria do clube, que não se planejou adequadamente no começo do ano, contratando um técnico que poucos meses depois não lhe dando mais respaldo.
No caso tricolor, não entrarei em detalhes, devidos aos excessos que o tema causa. No entanto, é importante salientar a necessidade de se ter a clareza do “perfil” de técnico se quer para o São Paulo já no inicio do ano, para não se arrepender no decorrer da temporada. Seja a manutenção de Dorival Junior, a promoção de André Jardine (seria uma grata surpresa) ou a contratação de um outro técnico (Cuca?), a decisão deve ser tomada com convicção para não sentir a necessidade de mudar o trabalho em maio, junho ou julho.
Até esse momento, Corinthians, Grêmio, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense, mantiveram seus técnicos ao longo da temporada. Santos, Palmeiras, Flamengo e São Paulo estão em seu segundo técnico efetivo no ano. Atlético-MG e Vasco, no terceiro.
Para não me alongar (mais?!), vamos às conclusões.
Notamos que à exceção de Fluminense, com seu grupo repleto de jogadores jovens e veteranos de talento duvidoso, clubes que realizaram menos mudanças em seus times titulares e também em seu elenco por completo, estão obtendo melhores resultados. Seja por acaso, ou por um bom trabalho realizado, Corinthians (1º colocado do brasileirão) Santos (2º), Grêmio (3º colocado e semifinalista da Libertadores), Cruzeiro (5º colocado e campeão da Copa do Brasil) e até mesmo Botafogo (6º, com seu elenco modesto) mantiveram seus elencos com mudanças pontuais e podem ter resultados satisfatórios ao final do ano. Outro fator importante é que, dos cinco clubes citados, apenas o Santos mudou de técnico.
Por outro lado, Atlético-MG, Vasco e São Paulo, com mudanças significativas no plantel, estão brigando para não serem rebaixados para a série B e, neste cenário, não se pode dizer que é obra do acaso.
A avaliação é que a gestão de futebol do São Paulo vem sendo realizada de forma amadora, por pessoas sem o mínimo conhecimento da área e que, por não demonstrarem um mínimo de auto crítica, tendem a repetir os mesmos erros em 2018.
Não sei quanto ao Atlético-MG, Vasco ou qualquer outro, mas sei que o São Paulo Futebol Clube não cairá, devido ao brio dos jogadores, liderados por Hernanes e pela demonstração de força de nossa torcida.
Obrigado pelo espaço e principalmente pela paciência com este longo texto.
O espaço está aberto à discussão.
Saudações tricolores!
Ricardo Piloto
Boa tarde
Belo trabalho.
Obrigado!
Parabéns pela minuciosa analise.
Obrigado!
Muito extenso! mas vi os quadros.
A tabela de classificação nos mostra que tais iniciativas foram desastrosas para o futebol brasileiro (não tem um único time bom no Brasil) e para o prestígio do São Paulo Futebol Clube, no cenário futebolístico nacional e internacional, foi péssimo.
Contudo, seria o caso de completar esse estudo mostrando o quando amortizou a dívida do SPFC – quanto devia no início, quanto deve agora e o que terá ainda de ser vendido e desmontado para quitar as dívidas remanescentes até voltarmos a ter um time de futebol capaz de competir com os melhores da Europa.
Escreva menos – a tabela mostra mais do que você escreveu, está no caminho certo. Quem sabe até o Natal eu termine de ler… hahahah.
Leia, li e garanto que vale a pena.
Quanto aos dados de amortização de divida, esses todos sabemos que são incógnitas, talvez no balanço teremos noção disso.
O texto remete as medidas tomadas pela diretoria, até que ponto vale o risco de um rebaixamento e as sucessivas humilhações, será que foram feitas de caso pensado ou a toque de caixa?
Valeu, Pedro! Até o natel tem bastante tempo! kkk
Desnecessário
Falta de respeito chegou aí e parou, heim…
Isso é subjetivo.Quando a Europa ou outro continente vem realmente pra contratar não tem como segurar.A China ha um tempo atras fez a limpa no time do “elogiado” time dos travecos.As vezes é melhor ter um time tatico e sem individualidades que dai não vem o interesse exterior.As pepas com todo seu poderio financeiro perderam Gabriel Jesus,Vitor Hugo e vao perder o Mina logo.O Cuevas só esta aqui ainda pois esteve em ma fase.Se começar a jogar bola é vendido tambem,como qualquer outro jogador do SPFC.Como reverter isso???Não sei…..Monta um time sem individualidades,que talvez ninguem de fora se interesse,que talvez ai vai ter entrosamento,se vai ter resultado ai ja é outros quinhentos.E não é todo ano que vai ter “pão quente”como esse ano em vendas.Mas uma coisa tenho certeza quando vem proposta real de fora não tem quem segura….
Não discordo de você, com relação ao poderio financeiro de clubes da europa e China. Tentei ver como isso afetou os clubes brasileiros e em especial o São Paulo. E acredito que caiba a diretoria tentar amenizar isso.
Parabéns pelo post!
Valeu Fabio!
Post longo, mas a conclusão é correta, e semelhante a outras épocas
onde análises similares eram feitas e as conclusões eram que:
1. Times que mantinham-se quase sempre na ponta e disputa do título tinham
– Técnico em situação de permanência longa e estável no comando
– elenco com mínimas alterações no plantel
– contratações e dispensas pontuais e planejadas
2, Times instáveis, ora disputando parte de cima da tabela, ora disputando
parte de baixo e com chances reais de descenso
– exatamente o inverso das questões no exemplo 1
Com uma ou outra excecão em alguns pontos, algumas diferenças e tal, é
sempre assim.
Parabens pelo trabalho minucioso, mas ficou meio cansativo ler tudo…
Rsss
Mesmo assim, valeu!
Jac, quando conclui o texto também o achei extremamente longo. A alternativa era dividí-lo em dois ou três. Só que não iria fazer sentido para quem não os lê-se em sequência.
Obrigado pela paciência em concluir a leitura kkkk
O que manda em qualquer recuperação é sempre a situação financeira. O clube tem que ser forte em dinheiro para formar, contratar, manter e negociar grandes jogadores. Quem não consegue esse status, come na mão do mais forte e vive angariando migalhas. O São Paulo perdeu poder no futebol nacional e mostra-se sem capacidade para reagir financeira e futebolisticamente – hoje é farinha do mesmo saco, como os demais clubes do Brasil. Para sair disso, só com muita competência administrativa e muita criatividade para ganhar dinheiro. Cadê o cara para isso?! Cadê? Enquanto isso, vamos ficar discutindo o time ruim que poderia ser um pouco menos pior.
O São Paulo é administrado pelo pior presidente da sua história e um vendedor de perfumes que nunca chutou uma bola na vida e pra completar ambos não conhecem futebol. Isso explica a situação caótica do São Paulo.
Na minha opinião o problema tá no início da temporada e não no meio. O elenco foi mal montado desde o início. Começa pelo planejamento em cima de um técnico sem experiência alguma. Rogério tinha que começar como auxiliar ou como treinador da base. Não, não acho ele um grande vilão como muitos pintam. Ofereceram e ele aceitou. Ele não tá errado em acreditar que poderia fazer um bom trabalho. O clube que errou em oferecer ainda mais pelos motivos que aconteceu e nos moldes que aconteceu.
Depois o discurso de que o time tava mal das pernas e precisava da base não sendo cumprido. Mais um ano preferimos dar oportunidade a veteranos ruins do que promessas jovens. Um absurdo o Auro ser emprestado e imprestável do Bruno ser mantido. Quem merecia uma nova oportunidade? Óbvio que o garoto da base. Começamos a trazer refugo ao invés de apostar. E começamos a vender mais do que o planejado pra pagar a vinda desses refugos.
As vendas de T. Mendes e Maicon na minha opinião foram benéficas considerando as reposições e pelo que era falado no início da temporada já seria o suficiente pra fecharmos o ano no verde ainda com a venda do Augusto Galvan aí no meio. Mas o que começou errado virou uma bola de neve e estamos onde estamos…
Boa tarde, Hugo. Eu acredito que é uma sucessão contínua de erros. O clube precisa se organizar. Ter projeto. A utilização da base poderia fazer parte do projeto. Acredito que o campeonato estadual é um excelente ponto de partida para se testar os garotos. Mas acho que isso não é responsabilidade exclusiva dos treinadores. Deve haver uma iniciativa coletiva do clube.
Sim. Concordo em tudo com vc. O clube tem q ter uma filosofia e seguir. Hj nao tem nada. E isso só atrapalha os técnicos. A diretoria é terra arrasada. Nem entender de futebol eles entendem. Nao há expectativa nenhuma pra esse ano e nem pros proximo 2 anos. Somos um barco à deriva. Infelizmente.
Tenho certeza que leco formará um excelente time para o próximo ano e não iremos sofrer o tanto que sofremos esse ano, como sorte vamos biliscar uma sul americana , ganhar o campeonato , haaaa pelo amor de Deus aí já é pedir demais , galera agora sem ironia , o nariz de palhaço já tá na mão do leco e até o final do ano vamos tá comemorando a fuga do rebaixamento e nada será feito para mudar a triste realidade de um clube q já foi campeão e hj luta e paga bixo para fugir do rebaixamento ano após ano, espelho de seus gestores , São Paulo tá ficando pequeno e com pretensões menores ainda.
E quanto aos jogadores que foram vendidos, resolveu a situação financeira do clube?;pq se não resolveu só posso deduzir que a incompetência é tanta que além de não ganhar absolutamente nada é correr riscos de ser rebaixado continua quebrado.
Parei no Ricardo Piloto.
A única crítica ao texto é o tamanho para a internet.
Excelente trabalho.
Eu tenho as convicções que o seu estudo traz quanto ao excesso de mudanças durante temporada e a influecia deste fato na posição do time no campeonato.
As vezes vc até qualifica ou mantem a qualificação do time mas cai em entrosamento.
Vide Pratto, Petros x Jucilei, Cueva ano passado, etc.
Antes de ser mal interpretado, parei no final.
kkkk Eu entendi, Massa!
Exato! Foi a conclusão que eu cheguei ao analisar os números. É claro que cada leitor pode analisar a tabela e ter um ponto de vista diferente ou até mesmo nenhum ponto de vista kkkk. A intenção era promover o debate.
Obrigado por ler!
Se vencermos quarta e houver uma combinação de resultados (derrotas de vitória, chape, ponte e empate do avaí) acredito que estaremos com um pé fora da serie b.
Ai, só depende do São Paulo.
Excelente texto e do tamanho necessário para a exposição das ideias e conclusões.
Parabéns pelo trabalho minucioso e que deve ter lhe tomado bastante tempo.
Oxalá os profissionais do futebol levassem o “futebol” tão sério quanto o articulista.
Obrigado, Flavio! Levou uns dias sim. Aproveitei a parada para as eliminatórias para não ficar muito desatualizado.
Dá para se ter ideia das dívidas do clube – Veja Análise Financeira do São Paulo Futebol Clube:
1. “Composição da dívida (fechamento do ano 2016): R$ 122 milhões dívidas bancárias, 105 milhões dívidas operacionais, 110 milhões impostos, 8 milhões disponibilidades [?]. Divida Total R$ 329 milhões” (p.155). “O clube usou parte da boa geração de caixa [de 2016] para reinvestir em elenco Profissional, mas sem resultado esportivo. Investe muito, mas mal. Outro aspecto que precisa ser ressaltado é que parte da redução nas Dívidas veio por conta das Luvas de TV e do empréstimo de um Diretor. Ou seja, uma receita que não se repte e um acesso desaconselhável” (p.153). Fonte: https://www.itau.com.br/_arquivosestaticos/itauBBA/contents/common/docs/Analise_dos_Clubes_Brasileiros_de_Futebol_Itau_BBA_2017.pdf (páginas 153 a 157).
2. “São Paulo: enxugando gelo”, estudo recente divulgado pela ESPN. Em: http://espn.uol.com.br/noticia/670821_sao-paulo-enxugando-gelo-corinthians-pressionado-e-atletico-mg-imprevisivel-as-financas-dos-12-grandes-em-2017 .
3. Balanço do São Paulo Futebol Clube 2016. Em: http://mngr.saopaulofc.net/media/2709031/balanco%202016%20final.pdf
Receita do Bolo:
1º. Peque os jogadores do “Elenco Inicial” e os do “Elenco Atual”;
2º. Junte os dois elencos;
3º. Forme o melhor time que puder com o melhor esquema tático que conseguir;
4º. Escolha entre os países ganhadores de copa do mundo os dois melhores times para enfrentar esse time do São Paulo em um torneiro internacional;
5º. Compare para estimar se venceríamos esse torneio ou se ficaríamos em último lugar.
Moral da história: mesmo que tivéssemos todos esses jogadores para formar um único time, ainda assim não daria para competir com os da Europa, mas apenas com alguns times do Brasil. Então o problema é outro, ainda por cima estamos endividados e pensar diferente seria pensar pequeno. Trata-se de incompetência administrativa.
Boa tarde! Já postei mesma linha de raciocínio, mas looonge de ser um trabalho tão minucioso como esse…parabéns!
O pior é a troca de técnico com características totalmente diferentes……..
De Osório para Bauza
De Bauza para Ceni
Contrução do elenco ficou muito misturada…..uma verdadeira salada…..jogador com característca defensiva que o novo técnico quer q apoie,e assim por diante
Obrigado, Marcelão!
Concordo quanto a sua opnião a respeito da troca de técnicos com características completamente diferentes. A contratação do Bauza (defensivo) em substituição ao Ozôrio (Ofensivo) é a que mais evidencia isso. Acredito que diretoria da época, assim como a maioria das diretorias de clubes brasileiros, buscou um técnico consagrado para servir de escudo para si.
Então, imagina!!
Osório trocou quase todo o elenco por jogadores ofensivos…..aí ele sai…..
Chega o Baúza, que é defensivo, e nenhum daqueles jogadores prestavam para o esquema dele….troca um monte de jogador outra vez
Aí chega o Ceni, ofensivo outra vez, troca um monte de jogadores
Esse é resultado do elenco que temos hj……..uma salada…..
Óbvio q o Buffarine não vai servir para o esquema do Ceni e do Dorival……fica encostado e nós sem lateral direito, por exemplo
Parabéns Piloto. Sua análise reflete a situação que vivemos. Deveríamos estar disputando títulos e não brigar para não cair. Tomara que algum dirigente leia esse texto.
Obrigado, Fabio!
Como naquela letra do Jota Quest: “Vivemos esperando dias melhores”…
O técnico contratado tem q ser escolhido de acordo com o elenco do clube
Se o elenco é de jogadores marcadores, melhor o Leão do que Osório
E não fazer o contrário, como está acontecendo há tempos
Concordo Marcelo
Todo jogador é jogador de esquema
Todo!!!
Basta ver a diferença q jogam na seleção e no clube
**Salvo gênios, claro
Aproveitar para agradecer ao Zanquetta pelo espaço para que pudesse dividir as ideias e também ao Marcio pela cordialidade em responder meus emails.
Valeu galera!
Estamos juntos nessa… abs
Piloto – não li até o fim, mas você fez o seu papel. O que fazer para consertar o Brasil? O que fazer para tirar um mafioso da presidência, quando a própria máfia lhe garante o poder? O que fazer para tirar um presidente de clube que está legalmente no poder, mas com moral em baixa e capacidade administrativa insuficiente? Eis aí grandes questões! Dirigente é dirigente e povo é povo. A solução oficial para o SPFC tem que ser definida pelos homens de diretoria e os conselheiros, ouvindo inclusive a oposição. Nós aqui somos o povo, a torcida! E a torcida só sabe dar opinião, protestar, escrever, contestar, gritar, falar mal, quebrar e etc. Aqui é torcida! Diretoria é outra coisa e, no São Paulo Futebol Clube, ela parece impotente, para não dizer omissa, então ela deixa tudo como está para ver como fica. Só a insanidade da torcida da arquibancada poderia resolver a questão e, às vezes, ela tem chegado bem perto – o último resultado agora aliviou. Até quando – só o tempo dirá.
Futebol é uma ciência hoje mas não é cartesiano. O imponderável (sorte, seja boa ou má) pode ditar o destino de uma temporada assim como planejamento no sentido de linha de trabalho.
Observe o perfil tático dos últimos treinadores. Osório e Bauza possuem métodos diametralmente opostos, assim como Ceni (que nem linha ainda tinha) e Dorival, isso sem comentar Jardine, peça estratégica prá reposição desse elenco tão heterogêneo. No meio dessa Torre de Babel temos o atleta. Faz pré temporada numa posição dentro de um esquema ainda sendo aprimorado, vem outro técnico com auxiliares novos, discurso também, métodos diferentes, idéias a testar, exigindo novas contratações e tudo sem tempo.
É só ver o que se passa na pocilga verde vômito e também refletir como um elenco limitado como o da escória ponteia o campeonato até agora.
Concordo sobre o imponderável, Luís. Muita coisa que ocorre que as pessoas acham que foi planejado, não passou de uma grande c… Decisão de treinador no campo, contratação de jogador, etc
É certo buscar errar menos. Mas a sorte entra na equação do sucesso também.
Ótimo texto. Interessante. Independente de concordar com tudo ou nao, de ser longo ou nao, um otimo texto. Parabens.
Parabéns, Piloto! Ótimo retrato dos nossos clubes.
Na verdade, revendo o texto vi que está faltando o quadro comparativo entre os clubes, que traria mais riqueza de informação. Houve algum problema com o quadro, Zanca?
Erro meu na hora de postar. Perdão.
Já corrigi.
Excelente texto!
Imagina Zanca! Com um texto tão extenso até eu demorei a perceber kkkk
Valeu pela atenção!
🙂
Otima coluna, longa mais excelente.
Boa tarde/noite
Manutenção de elenco é desejável quando há qualidade, profissionalismo e mostram potencial de crescimento. Do contrário, é manter problema (vide renovações de Denis e Bruno).
Mudanças pontuais podem ser feitas e justificadas pela necessidade de geração de receita e pela qualificação específica do elenco. Mudanças em quantidade exigem uma nova organização tática, o que requer tempo.
O elenco deve ser moldado de acordo com o perfil do treinador e se houver mudança na comissão técnica, que seja preservado o perfil para adequação ao elenco.
Manutenção do elenco dita aqui é ao longo do ano, já que aqui no Brasil tem essa bizarrice de uma janela de negociações eterna.
https://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2017/10/16/no-instagram-lucas-pede-que-kaka-volte-ao-sao-paulo/
Olhei a tabela do segundo turno do campeonato brasileiro, e tenho que me redimir quanto a crítica que fiz em um post passado ao trabalho do Dorival.SPFC no segundo turno está em 5 lugar,quase numa posição de libertadores vaga direta ( se valesse só segundo turno é claro ), então tenho que admitir que o trabalho é no mínimo bom, pois não é fácil tirar um time Gigante e de Pressão enorme como o SPFC do atoleiro que essa Diretoria e Rogério Ceni deixaram.
Se vencermos Fluminense lá (possível pois é um adversário limitado) e Flamengo no Pacaembu (vindo com time reserva ou misto) teríamos o dobro da pontuação do primeiro turno no mesmo período.
Portanto, envie irritante em alguns momentos e com futebol limitado, há considerável melhoria nos resultados. E olhe que muitos destacavam que essas 11 primeiras rodadas eram muito piores que as 8 restantes (o que não concordo mas foi durante muito tempo propagado isso).
Sim, SE vencer o Fluminense, o que é muito possível, mas tbm é muito possível q não, rsrs
O mais importante é mantermos a calma. SE perdermos não significa q vamos cair, nem q ninguém presta, apemas um percurso normal dentro do padrão OutLeco de planejamento.
Dito isso, meu lado torcedor apaixonado diz q ganharemos de 0x2 😀
Informo a toda nação são paulina que hoje no programa Roda Viva da TV Cultura o entrevistado será o ex jogador Raí…
Na minha particular opinião o Raí é o verdadeiro mito…..esse tem caráter.
Não somos um time de um único grande ídolo. Vários podem ser assim denominados e cada um tem sua preferência e, sem dúvida, Rai é uma excelente escolha, mas não diminui em nada a predileção por outros (Zetti, Rogério, Valdir Peres, Lugano, Dario Pereira, palhinha, Müller, careca, Serginho etc..). São tantos grandes jogadores que é melhor nem continuar ou será mais que o post rss.
Sempre com as suas cutucadas… o que falta pra vc nos atender e parar com isso?
1 Vontade?
2 Iniciativa de parar de provocar as pessoas?
3 Nós te banirmos daqui?
4 Nos atender aos inúmeros pedidos?
5 Todas as anteriores?
sensacional a matéria, parabéns ao Alexandre Zanchetta, li detalhadamente e não vi falhas ou mentiras, e agradeço, pois sei que tem Sampaulino com ideias geniais e justas.
Balcão de negócios, vitrine e palanque.
E pensar que já fomos bons em futebol.
Belíssimo trabalho, Ricardo Piloto.
Parabéns.
#ReageSPFC
Muito bom o estudo…a conclusão obviamente demonstra a incompetência do maldito Leco “o curintianu”…e sua trupe.
Ainda acho que essa “gestão” segue a risca a cartilha do rebaixamento…só vamos escapar com muita sorte.
A conclusão da análise é límpida, como aliás já o demonstrou a experiência de anos no futebol europeu. Quer ter um exemplo claro disso é só verificar o tempo de permanência médio dos jogadores do Barcelona (pós-gestão Laporta) e da Juventus (desde o início dos anos 2000 ou até mesmo nos 1990) e os resultados. A Juventus então chega a ser um exagero (vejam quantos anos o Tachinardi, jogador mediano, passou no plantel).
Claro que no Brasil tem muita força a relação negativa com as janelas de transferência para Europa e China, principalmente. No entanto, analisando o caso do SPFC vemos que muitas das transferências seriam evitáveis, pois foram feitas para clubes com menos recursos ou menor tradição e os jogadores só foram vendidos pq avaliados como ruins (demonstração de erro na gestão ou outra coisa pior). O texto está muito bom e conclusão é óbvia.
Futebol é gestão!! Planejamento sim, mas gestão principalmente.
Recomenda-se sempre a leitura de “A bola não entra por acaso.” de Ferran Soriano, ex-vice do Barça, com quem, aliás, o folclórico dirigente dos travecos, “cara de areia mijada”, foi aprender. O resultado não parece ter sido ruim (noves fora o Isentão e a força do tio Lula).
Futebol é negócio e negócio só dá certo com gestão de qualidade. Inclusive, uma gestão de qualidade permite lidar com certa tranquilidade com o imponderável do mercado de transferências.
Parabéns pelo texto!!
Vamos torcer para voltarmos a ter gestão. A bola raramente entra por acaso.
Parabéns pelo texto!
Concordo, manutenção é a chave.
PS. Não achei o texto longo, pessoal tem preguiça de ler kkkk
Tem que se analisar a manutenção do estilo de jogo, da proposta de futebol. O Corinthians joga do mesmo jeito desde 2010. A manutenção do elenco passa por contratar jogadores e técnicos que se encaixem nessa filosofia. O SPFC além de mudar de jogadores, muda completamente o estilo de seus técnicos, também sem pensar na transição com a base. A base mesmo é o exemplo, quem assiste aos jogos da Base nos últimos anos vê que o time joga da mesma maneira faz um tempo.
Será que a relação é: Quem mudou menos está na frente da tabela ou Quem está a frente da tabela e tendo bons resultados, naturalmente não precisa mexer tanto para melhorar? Vamos citar as Galinhas, os caras estavam ganhando e jogando muito, é obvio que o tecnico seria mantido e o plantel também, pois não precisava de ajustes.
Bom, vamos pensar!