A temporada está próxima do fim, mas o futuro do volante Hudson no Cruzeiro segue indefinida. Segundo publicação do jornal Superesportes, o jogador, emprestado pelo São Paulo até o fim do ano, tem desejo de permanecer na Raposa, mas a saída do Vice-presidente de futebol Bruno Vicintim pode mudar esse panorama.

Quem garantiu a informação foi o próprio agente do atleta, Luciano Couto, que afirmou que a solução para um desfecho feliz entre ambas as partes não depende apenas da questão financeira, uma vez que Vicintin era o responsável por lidar com contratações e tinha sua confiança desde os trâmites para o empréstimo do jogador para o Cruzeiro.

“A gente tratava tudo com o Bruno (Vicintin). A contratação do Hudson foi feita pelo Bruno, que demonstrou ser muito sério, a gente fez a negociação toda com ele. As coisas estavam adiantadas com o Bruno para a renovação. A mídia noticiou que as coisas só dependem do Cruzeiro exercer a compra. Não é bem assim. O Cruzeiro não tem um pré-acordo assinado no que diz respeito ao contrato do jogador”, afirmou o agente de Hudson, garantindo a indefinição sobre a permanência do jogador.

Hudson está emprestado pelo São Paulo até o dia 31 de dezembro, data limite para o clube mineiro exercer o direito de compra do jogador, na casa dos 1,5 milhão de euros (R$ 5,5 milhões), por 50% dos direitos do atleta.

Couto ainda adiantou que Hudson não pretende deixar o clube, uma vez que está satisfeito e adaptado em Belo Horizonte. Outras equipes inclusive o teriam procurado para conversar, mas ele não pretende ouvir propostas concretas neste primeiro momento.

“O atleta está muito feliz no Cruzeiro, totalmente adaptado. Ele sempre diz que o grupo é muito bom de se trabalhar. Ele foi bem recebido, está feliz, mas a gente tem que ver o que é melhor para o atleta…existem outros clubes que ligam, que procuram, mas não abri negociações até agora em respeito ao Bruno, ao Cruzeiro. No futebol tem poucas pessoas que você pode confiar, que trabalham com honestidade e o Bruno era uma delas. Mas a partir do momento que não tem nada, outro dirigente liga, consulta, como vou deixar de atender? Não tem jeito”, completou.

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