Pouco depois de Rogério Ceni ser demitido do São Paulo, o auxiliar Pintado foi afastado do time profissional. Depois, acertou a sua saída do clube. Na época, cogitou-se que Dorival Júnior não queria um assistente fixo do Tricolor. O ex-jogador, no entanto, revelou ter conversado com o treinador antes de deixar o Morumbi.

“Eu conversei com o Dorival e ele disse que não foi por parte dele, não foi o pedido dele, que eu saí do São Paulo. E a diretoria falou que o Dorival quis só a comissão técnica dele. Falou uma coisa para mim e outra para ele. Eu nunca fui para o São Paulo querendo me manter no cargo e segurar meu cabide. Eu sempre tentei me posicionar e falar às pessoas responsáveis que estávamos em um caminho perigoso e poderia levar o São Paulo para onde está hoje. Eu poderia ter ajudado, repito, mas as pessoas acharam que não era necessário e as pessoas estão vendo o que está acontecendo”, afirmou Pintado em entrevista à Fox Sports.

“São situações diferentes. O Dorival no Santos e no São Paulo. São clubes e pessoas diferentes. Eu não sei o que aconteceu no Santos, mas isso deve partir do clube. Se o clube tem uma ideia e planejamento, programação, que até a semi da Libertadores e ganhar o título nos EUA estava tudo certo…São resultados e outros trabalhos feitos que talvez não apareçam pelo momento ruim. Parece que tudo está errado e nada serve. Tem muita coisa que foi feita que poderia acrescentar e foi interrompida”, completou o ex-jogador.

O Tricolor quebrou um recorde negativo nesta temporada. Após o empate com o Corinthians por 1 a 1, a equipe completou 13 rodadas na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Apesar da situação negativa, Pintado acredita que o time vai conseguir se manter na elite do nacional.

UOL