Como explicado recentemente pelo Blog do São Paulo, o clube geriu mal seu capital.
Entenda como o clube mesmo arrecadando mais de R$ 200 mi só com jogadores, ainda terá déficit:
O motivo? O São Paulo compra à vista e recebe à prazo.
Como pode se fazer gestão assim e não querer se endividar e se comprometer com juros e bancos?
Imagine que você não tem dinheiro na mão e quer e precisa comprar outro carro e pagar contas outras.
Você vende à prazo e vai terminar de receber a longo prazo.
Mas, precisa comprar logo outro e compra à vista para não ficar sem. Só que além de negociar mal a compra de um novo carro que era PIOR que o de antes, você ainda tem que pagar imposto da venda antiga e comissão da venda nova mais luvas.
Ao fim, você que já não tinha dinheiro, ficou com um carro pior, sem dinheiro e ainda endividado, no déficit.
É isso que fez o São Paulo.
Não é à toa que o time está no rebaixamento, vendeu, vendeu, vendeu e não tem números bons na gestão.
É isso que fazem Leco e Pinotti e afirmam estar no caminho certo.
Agora veja a matéria do Globo Esporte que detalha mas escancara os problemas e a péssima condução estratégica do dinheiro do clube. É o famoso ENXUGAR GELO:
Desde o início do ano, o São Paulo vendeu sete jogadores e contratou 19, por empréstimo ou definitivo. Essa reformulação com a temporada em andamento é apontada por críticos como a principal responsável pela 19ª colocação do Campeonato Brasileiro e pelo grande risco de rebaixamento à Série B, algo inédito para o clube. Por outro lado, as mudanças serviram para o clube reduzir drasticamente sua dívida. Quando o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, assumiu a vaga de Carlos Miguel Aidar, que renunciou em outubro de 2015, o débito era de R$ 170 milhões. No fim de agosto, segundo o diretor-executivo financeiro do clube, Elias Barquete Albarello, o valor havia caído pela metade: R$ 85 milhões.
Apesar da grande redução, o Tricolor tem um problema a resolver neste final de ano: precisa captar R$ 27,5 milhões. Isso porque todos os débitos que precisam ser quitados até dezembro são maiores do que as receitas que vão entrar. O clube já busca alternativas para isso.
A seguir, veja um raio-x da situação financeira do Tricolor. Vale lembrar que no levantamento abaixo não estão incluídas as dívidas tributárias, que são o Profut (Governo Federal) e PPI (PMSP). No início do ano, elas totalizavam R$ 93 milhões. O valor atualizado é de R$ 86 milhões e tudo será pago de maneira parcelada em 20 anos.
Recorde de vendas na temporada 2017
A diminuição da dívida só foi possível pela expressiva soma acumulada com as vendas de David Neres, Lyanco, Luiz Araújo, Augusto Galván, Thiago Mendes, Maicon e Centurión. A quantia total arrecadada nessas negociações foi de R$ 184,5 milhões. Descontados impostos, participações de terceiros (que detinham parte dos direitos dos atletas) e comissões, o clube recebeu R$ 162,8 milhões. Só que engana-se quem acha que o São Paulo vai receber essa bolada de uma vez. O clube vai ter de esperar dois anos para ver esse dinheiro entrar nos seus cofres, já que algumas vendas foram parceladas.
- Até dezembro deste ano, o clube receberá R$ 108,9 milhões
- Em 2018, o Tricolor tem a receber R$ 42,6 milhões
- Em 2019, vem a parte final de R$ 11,3 milhões
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Sem dúvida, foi a temporada que o clube mais arrecadou com vendas. O valor é bem superior ao que estava previsto no orçamento aprovado para 2017, que dizia que seria necessário conseguir R$ 70,8 milhões com negociações. O mesmo orçamento revelava ainda que seriam necessários mais R$ 70 milhões em empréstimos para que todas as obrigações do ano fossem quitadas. E, até setembro de 2017, o Tricolor não precisou tomar nada em bancos. Pelo contrário, o clube tem conseguido antecipar o pagamento de débitos, o que, juntamente com a não captação de recursos, traz uma grande econcomia, já que se livra de juros.
A melhora nessa questão financeira fez também o clube mudar sua previsão para o final do ano. Antes, havia sido aprovado um orçamento que teria como resultado um déficit de R$ 7 milhões. Agora, a previsão é terminar com superávit entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões.
Para repor as saídas e ainda tentar qualificar o time, que foi um fiasco no primeiro semestre, com eliminações no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana, o São Paulo foi ao mercado. Bruno Alves, o último a ser contratado, foi o 19º a chegar. Antes dele, desembarcaram no clube do Morumbi: Sidão, Wellington Nem, Cícero, Neílton, Jucilei, Lucas Pratto, Edimar, Marcinho, Morato, Thomaz, Maicosuel, Denilson, Aderllan, Petros, Arboleda, Jonatan Gomez, Marcos Guilherme e Hernanes. Para efetuar todas essas contratações, o clube terá gasto até dezembro R$ 59 milhões, dos quais R$ 32,1 milhões serão quitados neste segundo semestre.
Outros dados importantes sobre as finanças do São Paulo:
- A folha salarial do futebol profissional, já contando pagamento dos direitos de imagem é de R$ 10 milhões por mês.
- Quando o São Paulo assinou contrato com a Under Armour, o então presidente Carlos Miguel Aidar pediu antecipação de R$ 10 milhões e esse valor vem sendo descontado em parcelas. A parceira chegou a atrasar alguns pagamentos, mas agora tudo foi normalizado. Só que a fornecedora quer renegociar o acordo atual, o que o Tricolor não concorda. Existe até a possibilidade de rescisão.
- Quando o orçamento do ano foi feito, estava previsto que o São Paulo ganharia R$ 14,5 milhões com o plano de sócio-torcedor. Como o time está mal, porém, muitos torcedores deixaram de pagar e uma nova previsão foi feita. Agora, o valor total a ser recebido deve ficar em R$ 11,6 milhões.
- O São Paulo está fazendo demissões em todos os seus departamentos. Com isso, vai economizar até o final do ano a quantia de R$ 1,7 milhão.
- O clube também renegociou vários contratos de prestadores de serviços e gastos com materiais, energia e água. A economia nestes ítens, até dezembro, será de R$ 3,4 milhões.
Amortização das dívidas
Do total que será recebido com vendas até o final do ano, foi definido em reunião entre o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e os diretores de futebol, Vinícius Pinotti, e financeiro, Elias Albarello, que entre 50% e 55% seriam usados para amortizar as dívidas da equipe. A situação hoje é bem melhor do que a de um ano atrás, quando não era possível deixar as contas em dia sem fazer empréstimos ou antecipar recursos.
Com as amortizações feitas a partir de 2016, bem como o alongamento dos empréstimos, a dívida bancária, que em outubro de 2015 era de R$ 92 milhões, chegou a cair para R$ 42 milhões em agosto de 2016, conforme revelado pelo presidente Leco nesta entrevista ao GloboEsporte.com. Na sequência, em dezembro, ela acabou subindo para R$ 70 milhões, já que o clube precisou recorrer a novas captações. Isso porque o Conselho Deliberativo, na ocasião, não aprovou o novo contrato de transmissão de TV aberta, que renderia R$ 60 milhões entre luvas e adiantamentos.
No balanço apresentado ao Conselho Deliberativo com dados até o mês de junho, houve uma redução para R$ 57 milhões. Só que novas amortizações foram feitas nesse período. Atualmente, o clube deve a instituições financeiras a quantia de R$ 45 milhões.
Aqui abaixo seguem novos detalhes para os débitos do São Paulo que serão pagos até o final do ano:
Além de dívidas com instituições financeiras, o São Paulo também quitará outros débitos até o final do ano. Alguns deles estão relacionados abaixo:
- O clube vai pagar até o final do ano a quantia de R$ 10 milhões à TV Globo, valor que foi antecipado pelo ex-presidente Juvenal Juvêncio e que seria por acordo de anos à frente do seu mandato.
- Outros R$ 7 milhões serão destinados a uma empresa chamada Kirin Soccer, que fez empréstimo com juros mais baratos do que os bancos quando o clube estava com dificuldade para honrar seus compromissos em gestões anteriores.
- O clube pretende pagar também R$ 2 milhões ao atual diretor executivo Vinícius Pinotti. A dívida com o dirigente, porém, é bem maior: R$ 21 milhões. Em 2015, ele emprestou R$ 15 milhões, valor que o clube usou para contratar Centurión. Em outro momento, ele fez um outro aporte, de R$ 6 milhões. A dívida total será quitada até o final 2019.
- O clube contraiu empréstimos do Bradesco, e a garantia de pagamento foi a venda do atacante Alan Kardec para o Chongqing Lifan, da China. Cada parcela que o São Paulo recebe é enviada diretamente para o banco para a amortização dessa dívida.
Aperto no fim do ano
Existe uma situação que preocupa os dirigentes até o final do ano. Isso porque o clube tem a pagar R$ 115 milhões até o final do ano, entre gastos com o futebol profissional, CT de Cotia, empréstimos bancários, quitação de outras dívidas e juros de adiantamentos que foram feitos. E, segundo o balanço divulgado ao Conselho, até o final de junho só havia a previsão de receber R$ 87,5 mihões. Ou seja, seria preciso criar novas receitas que totalizassem R$ 27,5 milhões.
Elias Albarello revela que pedir um empréstimo bancário não faz parte da estratégia financeira e que, portanto, será a última alternativa.
– Existem algumas alternativas que podem ser feitas pois não é racional, financeiramente, amortizar alguns empréstimos e depois ter que fazer um novo empréstimo. Podemos conseguir novos patrocínios, alongar o perfil da dívida ou mesmo antecipar algumas as receitas que estão previstas para entrar somente no ano que vem. Você consegue juros mais competitivos do que os praticados pelos bancos e resolve seus problemas. Só teremos de recorrer aos bancos se nada der certo, mas estou muito otimista – afirmou Albarello, em conversa com a reportagem.
Meta: zerar a dívida até dezembro de 2018
Elias não quis prometer, mas deixou claro que tudo que está sendo feito no departamento financeiro do São Paulo é para que o clube fique sem dívidas até dezembro do ano que vem, quando ainda faltará mais um ano e meio para o final do mandato do presidente Leco. Mas a sensível melhora nas finanças já permitirá investimentos maiores no futebol em 2018.
– Quando você antecipa o pagamento de empréstimos, há, naturalmente, uma redução com juros, o que permitirá um maior investimento na contratação de jogadores. É possível pensar em amortizar tudo. Já estamos discutindo o orçamento de 2018 e temos até novembro para apresentá-lo ao Conselho de Administração, para uma primeira aprovação e, em seguida, ao Conselho Deliberativo, para aprovação final. E, nesse orçamento, já constará o que precisa ser feito para terminar o próximo ano sem débitos – ressaltou Albarello.
GE
Nada para comentar a não ser:
#FORALECO
#FORAPINOTTI
Se essas informações forem reais a situação melhorou bastante, mas é preocupante a grande dependência da venda de jjogadore.
Hoje as opções são poucas e tudo pode piorar rapidamente.
Como quebrar esse ciclo?
Isso, do mesmo modo que ano passado a divida saltou de 42 para 70 no intervalo de 4 meses.
Por isso acho precipitado falar em boa gestão. Vender ativo é fácil, não requer grande capacidade de gestão. Parabéns por não torrarem todo dinheiro com besteira, mas precisamos mais.
Um bom time, competitivo, um depto. de futebol organizado vai ser sempre o pilar mais forte de um clube como o nosso, e nisso temos falhado.
E o que falar do mktg???
Falta muito para essa diretoria poder ser aplaudida.
Se existem metas com prazos para zerar a dívida, na parte contábil o clube teve avanços, mas na parte do futebol que é o que espera o torcedor, tem que também ter metas, um clube grande não pode viver sem conquistas por muito tempo.
Parabéns para a diretoria pela diminuição das dívidas.
Lembrando que a diretoria é remunerada. E muito bem remunerada, não é verdade?
Não apontando má fé, mas existem alguns fatos que não podem passar em branco.
– A falácia que o clube vende a prazo, cai por terra quando o gráfico demonstra que o clube vai receber esse ano pelo menos 70% do total.
– Em agosto de 2016 a divida era menor, mesmo depois de quase 200 milhões em vendas.
– Falar que no final do próximo ano o clube estará com suas finanças zeradas é uma piada que nem o maior puxa saco do Leco acredita.
É muita incompetência junto, se continuar assim em 3 anos vamos virar a portuguesa.
Nada…
Daqui 3 anos lequinho lança o Pinotti candidato e o egrégio
Conselho é capaz de elege-lo…
Se não mudar a forma de montar o elenco, ainda há o que piorar.
É essencial sanear as finanças.
Uma gestão, transparente, com esse objetivo, que montasse elenco barato, com jogadores da base e jovens promessas, teria meu apoio. Quando as finanças permitissem, íamos melhorando o time.
Mas pagar 10mi/mês com um bando que forma candidato a rebaixamento!?!?
Quanto gastam Bahia, Vitória, Coritiba e Ponte Preta, com desempenho melhor?
Jogadores que perderam espaço nos seus times porque não rendem mais física e tecnicamente, baratos de comprar e caros de manter, nos condenam a vender os melhores e ficar quebrados e disputando rebaixamento.
10 milhões é uma folha alta hein…
Principalmente se olharmos que nosso elenco é relativamente escasso em grandes jogadores.
Também achei isso…
É desanimador… A gestão Leco e Pinotti é um fracasso. Se depender desses dois o rebaixamento vem, ou esse ano, no outro, ou no outro… É muita empafia, arrogância, prepotência e incompetência por metro quadrado.
Mas aí eu tenho que fbnizar e confessar que isso não é um problema que vem de agora. Há anos que isso acontece com o SP.
Não invoca, não invoca.
Hahahahahahahahahaha
Até quando não aparece FBN está aí.
# fora leco # fora pinote # fora alexandre zanqueta # fora marciotricolor
#forababaca…
Kkkkkkkk… E dá-lhe, Márcio…
Pelo menos uma notícia boa.
Ajudaria muito se o Leco abrir mão dos 30 mil/mês que recebe.
Só esqueceu de colocar no título que a dívida foi reduzida pela metade.. O problema está nos gastos. Se não tivessemos gastado trazendo Thomaz, Cícero, Marcinho, Neílton, Douglas, Jean Carlos, Robson, Denilson, Edimar, etc e renovando com Bruno e Dênis, com certeza a folha salarial e os gastos no ano seriam bem menores. Se usássemos a base ao invés de trazer esses caras teríamos um time mais barato e melhor. O problema é que a previsão pro ano que vem é continuar fazendo esse tipo de contratação imbecil e não dar espaço pra base. Diretoria incompetente e comissão técnica medíocre.
Precisa vender jogador porque não ganha títulos….essa é a matemática desses incaltos.
O prêmio de uma copa do Brasil e paulista chaga a 20 milhões.
Teremos um 2018 , igual a este, com um futebol piifio, e ainda pagando dividas , este buraco vem de longa data, e quem abriu ainda
ganhou busto em Cotia. Isso so acontece aqui. leco que participou de todas as gestões sabe muito bem como isso aconteceu, ate
porque fez parte. Com esta dupla no comando do clube e do futebol não sairemos deste buraco tao cedo, infelizmente e a nossa
realidade.Conseguiram acabar com o nosso tricolor.
Financeiramente o SP melhorou muito. Mas dentro de campo continua uma draga.
Melhorou muito, e 2018 não teremos mais essas antecipações e entrará em vigor o contrato maior de televisão.
Com isso, reduzirá a dependência de vendas.
É isso mesmo alagoano, fico triste por ver aqui só porrada em cima da atual diretoria ( vejo erros grotescos também), mas se for real os dados revelados é muita hipocrisia começar querendo impor uma ideia própria… Me desculpem os que discordam, mas por isso fico no modo leitura. Como disse um colega acima vai por terra esse negócio de gerir mal, receber à prazo, comprar à vista se 70% receberemos este ano e como você disse para o próximo ano como não houve antecipações e haverá o contrato maior de tv da sim para quitar está dívida… Além de que o Sr Pinotti receberá o que investiu em parcelas… É este cara não presta mesmo… Só fez lambança.
Se o Leco conseguir quitar toda essa dívida até o final de 2018, já pode sair de cabeça erguida do seu mandato. Essa dívida toda, vem de épocas passadas de mal gerências e investimentos no clube. É mais uma prova que o time tem que se profissionalizar sua administração.
Muito criticado, mas o que mais pediu por isso, desde a época do Aidar, foi o Sr. Abilio Diniz.
Futebol hoje em dia tem que se tocado por pessoal capacitadas e com estratégia de mercado. Enquanto ficarmos dependendo de velhos cardeais, dificilmente sairemos dessa. Querer tocar time de futebol, com visão e cabeça de 30 anos atrás, já não se leva a mais nada.
Enquanto o ego falar mais alto que o amor pelo clube, somente o torcedor vai levar o time nas costas. E podem reparar, é o que está acontecendo com o time hoje em dia e se cair para a segunda divisão, não vai ser diferente.
Ir em programa de TV, soltar notas em face, twitter e instagram do amor que tem pelo tricolor, não adianta nada. O que tem que se fazer, é buscar uma união e lutar pelo time, principalmente por conselheiros e grupos de oposição e situação da diretoria.
Se realmente fossem são-paulinos e amassem o clube, na atual situação, não deveriam receber salários. Só contribuem para o aumento das despesas e consequentemente da dívida. Interesses pessoais acima dos interesses do clube….Lamentável!!
No início do ano tinha que vender 60 milhões de temers para fechar o ano no azul.
Vendeu mais de 200 milhões de temers e ainda tem que conseguir mais 27,5 milhões senão fecha no vermelho.
Vende sua mãe Leco !
a preparação do clube devia ser alem de se salvar esse ano, ja focar na copa do brasil ano que vem, ainda mais que a premiação vai ser pra la de 50 milhões… tai o respiro pra quitar as dividas ano que vem… mas do jeito que ta bagunçado esse clube… isso só fica no sonho mesmo.
e por favor que coloquem como regra de usar o paulista pra testar a molecada, um campeonato que não vale nada, tem que ser bem aproveitado dessa forma..
Clube se endividando,pagando caro em jogadores de baixo nível técnico,torcedor sofrendo torcendo pra time ruim endividado,com esse modelo de gestão não sei quanto tempo o SPFC irá suportar,virará time pequeno com status de grande,mais ou menos o que é o Vasco hoje,vergonhoso.