Um regulamento confuso.

 

22 equipes divididas em 2 grupos com 11 integrantes.

 

As três melhores classificadas de cada grupo, mais as seis equipes com melhores campanhas passavam para a fase seguinte, ao todo, 12.

 

O tricolor não começou bem.

 

Logo na sétima rodada, após um empate sem gols em pleno Morumbi, frente a fraca equipe da Catanduvense, o técnico Cilinho foi mandado embora.

 

Era o fim da era de um dos grandes técnicos da história do São Paulo, reconhecido por revelar grandes jogadores, tais como Muller, Silas e Sidney.

 

Em seu lugar, interinamente, assumiu Pupo Gimenes.

 

Logo viria Carlos Alberto Silva, que enfim colocou o time em rumo.

 

Em campo, um dos destaques era Bobô, meio atacante que tinha sido campeão brasileiro pelo Bahia no começo do ano, ainda pela disputa de 1988.

 

Durante a primeira fase da competição a grande equipe foi o Palmeiras.

 

Acabou invicto com 13 vitórias em 21 partidas.

 

Já o nosso Tricolor ficou com a segunda vaga dentre os seis de melhor campanha, com nove vitórias, oito empates e quatro derrotas.

 

Na fase seguinte, as 12 equipes foram divididas em 4 grupo de três.

 

Apenas o vencedor passaria para as Semifinais.

 

Pois neste momento, os grandes se revelaram.

 

O invicto Palmeiras caiu frente ao novato Bragantino, após uma incontestável goleada de 3 a 0.

 

O São Paulo passou com autoridade por cima do Guarani e Internacional de Limeira

 

Nas Semifinais, o Tricolor fez o que qualquer equipe grande faria.

 

Passou por cima do Bragantino, com duas vitórias, por 2 a 0 e 1 a 0.

 

E ficamos esperando alguém na final…

 

Pois o São José passou por cima do Corinthians com direito a uma goleada por 3 a 0.

 

E lá fomos nós, enfrentar a equipe do Vale do Paraíba.

 

Foram dois jogos duros, mas time grande deve se impor, sempre.

 

Vencemos a primeira partida por 1 a 0 e um empate sem gol na partida final nos deu o título paulista de 1989.

 

Em 2 de julho de 1989, nosso tricolor conquistou o título sob o comando de Carlos Alberto Silva, com Gilmar; Zé Teodoro, Adílson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Vizolli, Bobô, depois Benê e Raí; Mário Tilico, Ney, depois e Edivaldo.

 

Por: José Renato Santiago