Para iniciar uma reação e fugir da zona de rebaixamento, o São Paulo tem de passar pelo Atlético-GO nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília), no Morumbi.

Um caminho para isso, claro, seria deixar qualquer eventual indisciplina de lado e assegurar, sempre, a igualdade numérica em campo. Essa não é uma preocupação tricolor, no entanto. Na vice-lanterna do Brasileiro, à frente apenas do adversário desta noite, Lucas Pratto e companhia são os campeões de fair play no campeonato e querem manter isso com a entrada dos recém-chegados Arboleda, Petros e Gómez.

Esse talvez seja um dos maiores legados de Rogério Ceni para o estreante Dorival Júnior.

Ao menos, um que a diretoria, na teoria, não seja capaz de desmanchar após a série de vendas recentes.

O São Paulo é o segundo time com menos cartões no campeonato – em 12 rodadas, foram 23 cartões amarelos e nenhum vermelho.

Conforme critério de três pontos para vermelho e um para amarelo, seria o menos advertido, superando, assim, o Sport, que tem 22 cartões acumulados – 21 amarelos e outro vermelho.

Quando o critério é o número de faltas cometidas durante os noventa minutos, o tricolor paulista também chama a atenção, com uma média de 12,7 faltas por jogo, ficando atrás somente do Corinthians, que fez 12,2 no mesmo período.

O Sport, por exemplo, que tem menos cartões em termos absolutos, é o segundo mais violento, com média de 18,1 faltas por partida.

“É natural que neste momento os jogadores estejam cabisbaixos, os resultados não aconteceram, mas o importante é o profissionalismo de cada um. Acredito que em um curto espaço de tempo conseguiremos nos recuperar para buscar uma melhor condição na tabela. E naturalmente isso acontecerá pela qualidade dos nossos jogadores. A própria entrega dos atletas mostra isso”, afirmou Dorival, em entrevista coletiva.

Até a noite da última quarta-feira, 11 mil ingressos haviam sido vendidos de forma antecipada.

ESPN