Após nem sequer ter viajado com a delegação tricolor para Santos no último final de semana, Cueva conta com o apoio de todos no São Paulo para recuperar o bom futebol apresentado no segundo semestre do ano passado e nos primeiros meses de 2017.

Apresentado na última segunda-feira, o técnico Dorival Júnior é um dos que mais incentivam o peruano. Nos treinos táticos de terça e quarta-feira, o novo comandante tricolor procurou motivar o camisa 10 a todo instante, ora tecendo elogios, ora cobrando movimentação. Ele esteve entre os titulares nos dois dias de trabalho com Dorival.

“É obrigação minha motivar qualquer jogador. E estar no São Paulo não é um motivador negativo. Estando aqui dentro, é profissional e tem obrigação de se sentir motivado, a instituição precisa ser preservada e respeitada”, afirmou Dorival, em sua primeira coletiva de imprensa como técnico tricolor, na segunda-feira.

Segundo o ex-auxiliar do São Paulo Pintado, Cueva não viajou a Santos com a delegação no sábado porque não queria descer a serra para ficar no banco. O peruano seria reserva no clássico em função da queda de rendimento nas últimas partidas.

O calvário de Cueva começou no fim de março, quando se lesionou durante um jogo da seleção peruana contra o Uruguai, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2017. Até então, ele havia marcado sete gols e colaborado com três assistências pelo time do Morumbi.

A última vez que balançou as redes adversárias foi no empate por 1 a 1 com o Ituano, em 18 de março, no Morumbi, pelo Campeonato Paulista. Depois, disputou mais 11 jogos com a camisa tricolor, mas não conseguiu contribuir com a equipe, que não o abandonou.

GE