E aí, pessoal, tudo certo?

Vamos aproveitar essa pausa no futebol e relembrar outro jogador que era promessa e acabou não se concretizando…

ESSE ERA PROMESSA

E já que o assunto do momento no país é mala de dinheiro, conta na Suíça, propina, entre outras coisas, vamos relembrar de um jogador que tem tudo a ver com isso…

Leandson Dias da Silva, ou simplesmente Rico (tudo bem, admito, a piada foi péssima)

Pernambucano, destro, meia atacante, Rico iniciou sua carreira no CSA de Alagoas, depois transferiu-se para a equipe da cidade de Águas de Lindóia, seguiu para a Portuguesa Santista e, com suas boas apresentações, logo despertou a atenção do São Paulo, que contratou o jogador em 2002.

Rico disputou posição com Kaká, Renatinho, Luiz Fabiano, Reinaldo (o bom, não o lateral esquerdo, hoje na Chape) e não teve muitas chances. Em 2003, foi emprestado para a equipe da Portuguesa Santista.

No campeonato paulista de 2003, a Lusa Santista foi a surpresa do campeonato, com Rico jogando muito por lá. Acabando o campeonato, voltou ao tricolor, que aproveitou a descida da serra para trazer mais 2 jogadores: Adriano e Souza.

Em sua reintegração, formou dupla de ataque com Luis Fabiano, marcando 7 gols durante o ano, mas novamente viu a concorrência pela vaga titular ser ameaçada por 2 jogadores que vinham da base e também eram promessa: Kléber (que virou gladiador quando foi para o Palmeiras) e Diego Tardelli (que, àquela época, era o jogador que “um dia vai explodir”, mas não aconteceu durante sua passagem pelo tricolor).

Em 2004 foi vendido ao Grêmio, mas, novamente, sofria a concorrência e foi reserva de Cláudio Pitbull, artilheiro do Grêmio no campeonato brasileiro, que culminou com o rebaixamento da equipe gaúcha. Durante sua passagem pelo time tricolor gaúcho, Rico ganhou fama de polêmico, tendo sido expulso de treino e rebaixado para a equipe do Grêmio B, por deficiência técnica.

De rebaixado em 2004, Rico foi campeão catarinense em 2005, atuando pelo Criciúma, mesmo sendo reserva, jogando apenas 4 partidas e não fazendo nenhum gol.

No mesmo ano de 2005, Rico foi para o futebol do Bahrein, onde houve a grande virada em sua carreira. De coadjuvante e polêmico, virou protagonista e astro na equipe do Al-Muharraq, ganhando inclusive o título de artilheiro da Copa dos Campeões da AFC de 2008, com 19 gols marcados.

Segundo o site Futebol Interior, em uma entrevista com o jogador em 11/03/2010, apurou que, até aquele momento, em 127 partidas disputadas, Rico havia feito 117 gols, média de 0,92 gols por partida. Como comparação, Messi tem uma média de 0,82 gols por jogo e Cristiano Ronaldo, 1,04.

A ressalva é que foi no Bahrein e não na Espanha…

Após 7 anos no futebol bareinita, e com o país em grande revolta, praticamente uma guerra civil, Rico cumpriu integralmente seu contrato e se transferiu para o Náutico, que tentava sua contratação há tempos, mas esbarrava na alta multa rescisória do atleta.

Com 31 anos, metade da carreira no futebol do Bahrein, e disposto a apagar a fama de polêmico, disputou com Kieza(aquele…) e Araujo a condição de titular. Sua passagem foi curta e Rico acabou sendo dispensado da equipe pernambucana por ato de indisciplina, marcando apenas um gol e tendo pouquíssimas chances.

Ainda em 2012, após “chapéu” na equipe do Santa Cruz, o América do Rio Grande do Norte o contratou. Jogou o restante do ano de 2012 e 2013, de onde também foi dispensado devido dificuldade financeira para continuar com o jogador, apesar de ser o artilheiro da equipe no Nordestão 2013.

Com status de artilheiro no nordeste, Rico foi jogar no modesto Alecrim-RN, que montou um projeto ousado com jogadores conhecidos, como Rico e Ruy Cabeção. Foi artilheiro por lá, saindo por problemas financeiros e transferindo-se para o Vila Nova de Goiás no início de 2014, ano que o Vila foi rebaixado no estadual e no brasileiro.

Em 2015, voltou ao Bahrein, pela equipe do Al Hidd Club, da cidade de Al Hidd, e, mesmo com o país ainda em guerra, Rico tenta voltar à seus dias de fama.

Depois de 2 anos no futebol bareinita, onde jogou também na equipe do Busaiteen Club, Rico voltou este ano ao futebol paulista. Está atuando pela Portuguesa, desde o dia 27/02/2017, não tendo marcado nenhum gol ainda.

Recentemente, em meio aos maus resultados apresentados pela equipe da Portuguesa, o atleta, que atua com a camisa 17, após mais uma derrota da equipe para o Bragantino em Março, fez a seguinte declaração aos microfones do site Futebol Interior:

“Estamos jogando bem, mas os resultados não estão vindo. Falta um pouco mais de vontade. Eu fiz meu papel, correi (SIC), briguei, mas precisa que os outros façam também. Precisamos dar o máximo de nós para sairmos dessa situação”, disse o atacante.

Difícil…