A estreia do São Paulo na Taça Libertadores de 1993 começou frente ao seu adversário da final do ano anterior, o Newell’s Old Boys, já na Segunda Fase.
Na primeira partida, em Rosário, o Tricolor foi perigosamente derrotado por 2 a 0 e ficou com a classificação em risco. Na partida de volta, no entanto, o São Paulo goleou por 4 a 0.
Eu estava lá e realmente era difícil imaginar que aquela equipe entrasse de forma tão avassaladora como vez naquele 14 de abril.
Já pelas Quartas de Finais, o adversário foi o Flamengo, que segurou um heróico empate em 1 gol no Maracanã.
No jogo de volta, só consegui entrar no estádio ao comprar um ingresso de cadeira coberta, no espaço dedicado as cativas, uma dureza e muito caro para mim.
Em campo, o Tricolor foi incontestável e venceu o Rubro Negro carioca por 2 a 0 com gols de Muller e Cafu. Até hoje o goleiro Rubro Negro, Gilmar, está com o corpo doendo devido ao drible de Muller.
Pelas Semifinais, após uma suada vitória por 1 a 0, com gol de Raí, frente ao Cerro Porteño no Morumbi, o São Paulo segurou um empate sem gols em Assunção.
Nas finais, o São Paulo fez o que até o momento é a maior goleada em final de Taça Libertadores. No Morumbi o Tricolor paulista derrotou o Universidad Católica do Chile por 5 a 1…em noite de gala…muito embora o jogo não tenha sido tão fácil quando o placar demonstra, uma vez que Zetti foi um gos melhores em campo.
Eis a ficha técnica:
São Paulo 5×1 Universidad Católica
Local: Morumbi
Data: 19 de maio de 1993
Árbitro: José Joaquin Torres
Gols: Lopez (contra) aos 30’, Vitor aos 40’ do Primeiro Tempo; Gilmar aos 9’, Raí aos 15’, Muller aos 25’e Almada aos 40’do Segundo Tempo.
São Paulo: Zetti, Vitor, depois Cate, Gilmar, Válber e Ronaldo Luis, depois André Luis; Dinho, Pintado, Raí e Cafu; Muller e Palhinha. Técnico: Tele Santana
Universidad Católica: Wirth, Andrés Romero, Sergio Vasquez, Daniel Lopez, depois Barrera, Contreras, Lunari, Lepe, Parraguez, Tupper; Luiz Perez, depois Gerardo Reinoso e Almada.
Mas ainda tinha o jogo de volta, que aconteceu em 26 de maio.
Em partida nervosa, realizada no estádio Nacional de Santiago do Chile, a Universidad Católica marcou 2 a 0 logo no primeiro tempo e assustou.
No entanto, o Tricolor se refez, manteve o jogo sob controle e conquistou o bicampeão da Taça Libertadores.
José Renato Santiago
Mais momentos fantásticos de uma história vitoriosa.
Que venham mais glórias.
Velhos tempos …, velhos dias.
Hoje vivemos de lembranças, mas com fé e esperança.
Eu estive neste jogo, foi um jogaço e o U.C. tinha um excelente time.
Teve a bola recuada pro Zetti pelo zagueiro Gilmar, onde o goleiro tirou em cima da linha com a mão e seria tiro livre , e a regra tinha acabado de mudar. . . O jogo estava 0x0 ainda.
Éramos uma seleção e a torcida apoiava sem parar, no terceiro gol já estávamos em êxtase.
O pênalti inexistente marcado pelo juiz contra a gente chegou a ser aplaudido, em ironia ao resultado que estava 5×0, e o Zetti quase pegou, chegou a tocar na bola.
Jairo, eu tambem estava lá. Realmente um dos melhores jogos que eu já fui na minha vida. Que timaço.
Mano, eu estive em Rosário há pouco tempo e andei com minha camisa comemorativa (na casa de amigos, pq não sou louco de andar na rua, os malucos são fanáticos) da libertadores de 92, tem uma taça da liberta e o ano de 1992. O pessoal de cara reconheceu… O respeito q eles tem pelo São Paulo é monstro. Sabiam a escalação inteira do tricolor. Até hoje consideram o melhor Newells de toda história, mas reverenciam o tricolor!
Tive a felicidade de estar nas partidas contra o Newells, Flamengo e Cerro Porteño.
Na final tive um acidente com o pé (quase quebrei) e fiquei de molho em casa… mas a turma que estva indo comigo foi e curtiu a goleada contra a U. Católica… e eu tive que vibrar de casa! Rsss
O jogo com o Newells foi o mais tranquilo, contra o Cerro foi o mais duro, mas contra o Flamengo foi o mais emocionante. E contra a Católica no Morumbi foi um passeio memorável !
Que timaço!
Saudades!
Arrepia até os pelo do nariz.
4 vezes Zeeeerreeeeetttttiiiii!!!
E esse jogo de quinta-feira que não chega logo…
lembro de ouvir o segundo jogo da final pelo radinho de pilha do meu pai……rs
O primeiro jogo ainda é o jogo mais sensacional que vi ao vivo de um time de futebol.
Eu acho que os 4×0 no NOB, pelas oitavas da LA daquele ano foi um massacre também, heim.
Yeah.
Para ser justo, o time do Telê fez muitos excelentes jogos.
Mas este foi uma final e o Zetti, o Zetti….
Outro jogo que memorável foi a goleada no Barcelona.
Em pé: Gilmar, Zetti, Dinho, Vitor, Pintado e Marcos Assunção.
Agachados: Muller, Palhinha, Válber, Raí e Cafú.
Marcos Assunção conhecido como Marcos Adriano, né, rs.