Após 13 anos o São Paulo novamente começaria uma competição para defender seu título.
No ano anterior, 1970, o nosso maior jejum de títulos tinha chegado ao fim, com uma equipe liderada por Gerson, Forlan e Dias.
Desta vez o tricolor ainda tinha o reforço de Pedro Rocha, contratado um pouco depois da conquista do título paulista de 1970.
A campanha do São Paulo se iniciou em 28 de fevereiro com uma vitória por 3 a 1 frente o Juventus.
Logo na quarta rodada uma vitória convincente frente o Palmeiras, por 2 a 1, fez com que a equipe passasse a ser considerada como a grande favorita para o título.
E realmente o São Paulo liderou toda a competição, sempre com o Palmeiras em seu encalço.
Os clássicos de São Paulo e Palmeiras frente ao Corinthians, já eliminado, fez com que a diferença entre os líderes caísse para um ponto, a apenas duas rodadas do final do campeonato.
Após golear a Portuguesa por 4 a 1, o São Paulo poderia ter conquistado o título de forma antecipada, para isso, bastaria uma vitória da Ferroviária frente o Palmeiras em Araraquara.
Com dois gols no segundo tempo, o Palmeiras venceu por 2 a 0 e adiou a festa tricolor.
Tudo seria decidido no clássico Choque-Rei na ultima rodada.
No dia 27 de junho de 1971, mais de 100 mil pessoas lotaram o estádio do Morumbi.
O São Paulo jogava pelo empate.
Logo aos 5 minutos do primeiro tempo, Toninho Guerreiro abriu o placar.
O título estava próximo.
O primeiro tempo foi bem equilibrado com chances para as duas equipes.
No segundo tempo, o Palmeiras partiu para cima.
Aos 18 minutos do segundo tempo, Leivinha marcaria o gol de empate, de cabeça.
De forma equívoca, o arbitro Armando Marques ignorou a indicação do bandeirinha, Dulcídio Vanderley Boschilia que correra ao centro do campo, e anulou o gol.
Segundo ele, o gol teria sido com a mão.
Um erro que prejudicou o Palmeiras.
Cabe ressaltar que o empate era favorável ao São Paulo, e vencia por 1 a 0.
Ao final da partida, os jogadores alviverdes mostraram desequilíbrio.
Protagonizaram um lamentável episódio, aos correrem em direção a um torcedor e distribuir vários pontapés de forma covarde.
O desequilíbrio foi premiado com o vice-campeonato.
Já o São Paulo chegou ao bicampeonato estadual.
Valer recordar…
http://www.youtube.com/watch?v=igAn8yic-uQ
Por José Renato Santiago
Minha estréia no Morumbi foi nesse 4 a 1 contra a Lusa. Tinha 9 anos.
O texto está perfeito, foi extamente isso que aconteceu.
E no ano seguinte eles deram o troco na gente, sendo campeões invictos. E nós fomos vice, também invictos.
Velhos tempos e velhos dias
Tricolores felizes e contentes, hoje somos sombras e lembranças, vivemos em saudades.
Mas apesar de tudo, nossa fé tricolor insiste, resiste, persiste e existe.
Simplesmente por amor incondicional ao SPFC.
Esse time era bom hein ? Graças a Deus eu peguei esta fase. Estava presente naquele jogo onde um comentarista apostou que o Mirandinha, centro avante do SP, não faria um gol em Leão do Palmeiras. Ele acabou fazendo os dois gols da vitória de 2×1 e ganhou a aposta. Mas eu acho que foi uns anos mais tarde.
Esse jogo da aposta foi em 1973, dia 25/novembro. O palmeirense Geraldo Bretas teve que pagar a aposta no programa Clube dos Artistas do Ayrton Rodrigues. Mirandinha estava no auge da forma, demolidor de defesas, mas depois da cirurgia ele não foi mais o mesmo.
Verdade, ppedroso!
Eu era ainda era mais moleque, mas lembro do meu pai rindo do episódio e comentando o fato
com tio palestrino na época… Rsss
“Suas glórias, vem do passado..”
José Renato, “tears of joy rolling down im my face”. Que TIMAÇO. Inimaginável ver hoje no atual futebol brasileiro uma linha de frente com Pedro Rocha ( o maior 10 que vi no SPFC), Toninho Guerreiro(monstro, como fazia gols) e Gerson, além disso SÃO Sergio ( o original, o primeiro santo). Time com Furlan, Edson, Gerson e Parana dentro de campo ganhava na bola, na “moral” e no ” pau” tb. Bons tempos.
Que fase incrível que eu infelizmente não peguei!
Não lembro disso não, mas certamente comemorei com o meu pai.
Mas o de 75 eu lembro.
O de 75 eu lembro vivamente!
Foi o meu 1o título… Rsss
Hoje as trapalhadas fora de campo não ajudam em nada resgatarmos parte dessas glórias.
Sempre há algo de podre no “reino da Dinamarca”.
Desse time da foto os zagueiros Arlindo, só esforçado, Jurandir em final de carreira, depois entrou o Samuel que veio da Ponte, fraco tecnicamente e o Gilberto não era grande coisa no apoio ao ataque. Nossos rivais paulistas e cariocas tinham zagueiros melhores.
https://esportes.yahoo.com/noticias/sao-paulo-faz-investida-forte-por-everton-ribeiro-e-entra-na-disputa-com-flamengo-051158840.html
O que não faz o desespero…
Acho que você quis dizer: O que não faz uma época de eleição…
Pegou no ar, hein?
Foi rápido nessa, rapá!
Rsss
Até me animei, até que vi a fonte. (Jorge Nicola)
Se ele falou, já é do SP pow! kkkkkkkkk
Se tivesse sido noticia da Layla Reis, podia carimbar que era certo. rs’
Esse Nicola… até eu que sou mais bobo, ao ver a contusão do Cueva falaria que SP entra forte pra contratar Everton Ribeiro.
Ai meu Deus, olha esse time de 71…
E olha o de hoje…rs
Ô lelê, Ô lalá… Terto, Pedro Rocha, Toninho e Paraná…
Era o que cantavam os alegres torcedores…
Time mesclava arte com pura raça…
Infelizmente não lembro muito do Toninho, peguei o final de carreira de vários deles…
mas lembro do Zé Carlos e do grande Pedro Rocha… o Terto eu já vi mais um pouco…
Sou da geração Muricy, Serginho, Chicão, Teodoro, Zé Sergio… e Pedro Virgílio Rocha!
Eu vi a partir de 70. Zé Carlos veio logo depois, creio que 72, salvo engano. Época boa, times bons de ver e torcer.
Verdade, Marcio!
Não tive o privilégio de acompanhar com mais discernimento o time em 70 e 71, mas os elogios
à equipe e jogadores eu ouvia do meu pai. Na TV, rádio e no campo, só comecei a acompanhar
mais em 73/74… e em 75 debutei de vez!
Mas tive a felicidade de ver um pouco ainda o Forlan e fui no jogo de despedida dele…
Hehe
Forlán era puro carisma…
Do Post anterior:
Mario Melo
Pois e, Leandro. Tem um ditado que diz, o combinado não é caro. Segundo a materia do uol,
o Ceni aceitou ganhar o que ganha porque não incluía a obrigação de vestir a roupa do
patrocinador. O patrão concordou e fecharam o acerto.
Quem está adorando essa transferência de responsabilidade/culpa de arrecadação com
patrocínio é a diretoria.
………………………………………………………………………………………………………………………………….
Pois é, Mario.
Mas que palhaçada essa polêmica em torno do que o Rogério veste ou não veste, meu Senhor!!!
Tanta coisa muito mais importante prá pensar e fazer e tem gente que ainda vem destilar ódio
contra ele?!?!
E outra: como vc lembrou, o contrato dele não é de direito de imagem, então se ele quiser usar
paletó ou ir de cueca no jogo, ele faz o que bem entender!!!
E daí, não é mesmo?
Sobre o que realmente interessa:
– É por isso que não gosto e não acompanho mais seleção!! Quando não é a Brasileira que nos
atrapalha, são as outras. Não basta perder jogador para alguns jogos, tem que perder por contusão
nesses jogos!
Se que bem que há outro ingrediente aí, que é a falta de qualidade de nossos profissionais.
Reffis: quem te viu, quem te vê… mais uma herança do JJ, a destruição do nosso setor de fisioterapia.
Saem um Rosan, um Turíbio, um Carlinhos Neves… e o resultado, depois de temporadas e mais
temporadas é sempre esse: contusões e demora nas recuperações…
E a questão da dívida, que até agora não está bem explicada?
Chega!
É por essa e outras que essa turminha da Dinastia JJ tem que vazar!
Mais do que a entrada do Pimenta, é a saída dessa trupe do comando que eu quero para o clube que amo!
#MudaSãoPaulo
Quanto ao time: tomara o Rogério use só reservas hoje e dê ritmo ao Shaylon… o menino virou
“peça fundamental” nesse instante, com as contusões do Lucas e do Cueva (mais essa agora).
O Cueva tem que se recuperar a tempo de, pelo menos, estar pronto contra o Cruzeiro em 13/04.
O Rogério será obrigado a usar o Shaylon mesmo, ou improvisar o Wesley, ou enfim…
Fato que será osso jogar no domingo sem o Cueva, mas é o que temos prá agora, não adianta chorar…
Outra: a não ser que a Diretoria traga um jogador até sexta para a meia, é o Shaylon ou outro improvisado
ou um esquema com volantes armando.
Nessa hora eu pergunto: trazer quem?
A não ser que se desembolse uma alta soma (pra compra/empréstimo e com salários), essa Diretoria
irá trazer meia nível “Edimar”… e nessa hora eu pergunto, de novo: ou o Daniel ou o Jean Carlos (principalmente) não poderiam estar ainda no elenco e serem úteis agora? Como substitutos eventuais do Cueva já não supriria a necessidade, melhor do que lançar a molecada na fogueira como muitos aqui
observam?
O Daniel é até mais complicado pelo número de contusões que sofreu (mas pelo visto a culpa não é só dele,
né Reffis?), mas o Jean Carlos poderia sim muito bem cobrir essa necessidade!
Fazer o quê, né?
O Zé Carlos surgiu no comecinho de 72, era um ponta muito bom, naquele ano e em 73 ele foi muito bem, mas depois começou a cair de produção. Ficou marcado pela torcida por perder uma penalidade na final da LA-74, o P. Rocha que era o batedor oficial não quis bater.
Era a negra, mas Rocha estava baleado. Tinha sido massacrado – como todos – na selvageria de Avellaneda, o único jogo em que até o destemido Terto sentiu medo, como confessaria anos depois. Aquele jogo, hoje em dia, apesar da covardia da COMEBOL causaria a interdição do Estádio e a exclusão do Independiente.
É um dos capítulos mais negros da Libertadores pré-antidoping (sim, não havia exame e argentinos e uruguaios babavam, literalmente, em campo). Tanto que no primeiro ano em que foram feitos, só os havia nos jogos do SP porque o clube pagava os exames. E ganhamos o histórico título de 1992.
Grande verdade e muito bem lembrado.
Não tinha essa de exame anti-doping e o SP espertamente começou a se utilizar desse expediente (pagava pelos exame) até a Conmebol adotar de vez o procedimento, anos depois.
Só para registro aos demais: era a Administração Pimenta, ok?
Falem o que quiserem, mas Planejamento existia naquela época…
Rsss
Existia Planejamento… e funcionava!!
Estava lá. Nas antigas Numeradas térreas, perto de onde hj está o símbolo no gramado. O relato é verídico, porém não registra que se houve um erro no lance de Leivinha, pouquinho antes houve um pênalti em Paraná. Foi assim, o Palmeiras voltou no 2º tempo precisando de dois gols, algo muuuuuito difícil então, quando 1 X 0 era goleada (em 248 partidas, apenas 132 gols, média de 0,53). Num rápido contra-ataque, defesa verde toda aberta, Terto cruza para Paraná (bem na linha da direção de onde eu assistia), sozinho na grande área se prepara para marcar quando é empurrado por Eurico. Seria o 2 x 0. O SP pressionou muito Armando Marques, poucos minutos antes do lance com Leivinha, o que pode ter influenciado no outro erro.
Ainda guardo a Gazeta Esportiva e o Jornal da Tarde, as referências na época. Curioso que nenhum faz menção aos dois lances.
Antonio Carlos,
Por isso que gosto desses testemunhos oculares… sempre que se fala nessa partida se diz que
o Palmeiras foi roubado e coisa e tal… só que se esquecem que o SP jogava pelo empate para o título, ou seja, a igualdade no placar ainda era favorável ao SP!
Além do que fizera o gol aos 6 minutos do 1o tempo e o Palmeiras empatou lá pelos 30 do 2o
tempo… Mas é isso aí, é sempre bom ouvir esses testemunhos, como o seu.
.
Obrigado JAC. Não quero ficar parecendo aqueles tios chatos que viram tudo, sabem de tudo etc. Mas este jogo marcou profundamente e, quando alguém falar dele, lembre-se de citar o pênalti não marcado ANTES do tal gol de Leivinha. O resto foi choradeira da imprensa que – até mais que hj – pegava no pé do SP por conta de Laudo Natel ser o Governador, ligado que era ao governo militar. Sds tricolores.
Uma pena não ter visto esta Seleção tricolor em campo, mas foi realmente um renascimento do time, depois da inauguração total do Morumbi. Fomos bicampeões paulistas, duas vezes vice brasileiro e vice paulista invicto em 72!!!!
Só um detalhe, Ze Carlo era meia direita e começou assim no São Paulo. Com o aparecimento do Muricy (cracaço) e um tal de Silva tb, Poy o deslocou para fazer o quarto homem do meio campo pelo lado esquerdo. Era um esquema muito usado na época, vide seleçao de 70.
Hehe…
Verdade seja dita, o Muricy jogador era espetacular…
Acho q sei o nome ideal para ser presidente do SP: Mr M
A torcida quer qq jogador bom q se ofereca no mercado nao importa o valor.
Everton Ribeiro ganha 800 mil mes nao importa queremos
Traga de volta o Ganso
Patrocinios queremos, mas so se for de marcas boas e famosas. Nao nos venha com arroz Urbano ou guarana Poty.
Cubra o Morumbi, ponha teloes de ultima geracao e etc
Queremos trocas fantasticas tipo dê o Wesley e traga o Nico Lopez do Inter p ex, pau a pau
Que o clube jamais pague comissao a nenhum empresario – embora eles sejam os verdadeiros donos do mercado. PS: pero no mucho, qdo o empresario é nosso parça dai gostamos, ex, Juan Figer. Basta ter um jogador bom q é dele, logo falamos esse é nosso amigo vai trazer para ca
Queremos ingressos baratos
Queremos q brigue com a Globo ou CBF, mas ideal se for com as 2 juntas
E com isso tdo, qdo sair o balanco, queremos reducao de dividas.
Tai a plataforma do Mr M
Queremos tdo e mais um pouco, sem abrir mal de nada
Qq semelhanca com uma crianca mimada nao é mera coincidencia
Ta facilzinho, facilzinho
Kkkkkkkkkk
Pior que vc está certo.
Eu só queria uma gestão transparente e que falasse a verdade ao invés de entrar em contradição a cada entrevista. Será que precisa de Mister M para isso?
O valor do Everton Ribeiro está menor do que pensava:
700 mil mês + 1,7 milhão para o empresário.
Dividiria este valor entre salarios e luvas.
400 mil de salário (teto)
300 mil de Luvas (*36 = 10.800,00 de reais ou 3 milhões de euros)
https://esportes.yahoo.com/noticias/sao-paulo-faz-investida-forte-por-everton-ribeiro-e-entra-na-disputa-com-flamengo-051158840.html
A única final do Paulista que assisti junto com meu pai, que era TRICOLOR de coração mas não gostava da muvuca de jogo grande. Ia nos mais vazios com sua indefectível capa de chuva, mesmo que o sol estivesse torrando. Lembro até hoje da nossa comemoração abraçados na hora do gol . O velho me ensinou a gostar do que é bom.