Lateral-direito no tri da Libertadores da América e do Mundial de Clubes, Cicinho é considerado um ídolo dos torcedores são-paulinos. Extremamente ofensivo, o camisa 2 tinha como uma das principais características os chutes potentes de fora da área. Através deles marcou gols importantes pelo Tricolor, como nas oitavas de final da competição continental em 2005, diante do rival Palmeiras.

O bom momento vivido no São Paulo acabou chamando a atenção do futebol europeu e Cicinho foi parar no Real Madrid, que tinha Ronaldo, Roberto Carlos, Luís Figo, Raúl, Zidane, Owen e David Beckham no elenco. Mas, depois de conquistar o Campeonato Espanhol na temporada 2006/2007 com os “galácticos”, o jogador perdeu espaço e foi negociado com a Roma no ano seguinte.

Sem foco, sua carreira acabou entrando em declínio na Itália. A solução encontrada pelo lateral-direito foi retornar ao Brasil. O destino era novamente o Morumbi. Mas, diferente de 2005, quando conquistou os são-paulinos com gols e títulos, Cicinho não rendeu e sua segunda passagem pelo Tricolor, em 2010, é lamentada até hoje pelo próprio jogador, como conta em entrevista exclusiva ao repórter da Jovem Pan, Zeca Cardoso.

“Lamento muito a minha segunda passagem no São Paulo. Quando voltei não atendi as expectativas que foram criadas pelo torcedores e pela diretoria. Estava desiludido com o futebol e comigo mesmo na época e isso acabou me atrapalhando”, lembra o lateral-direito, que recentemente encerrou seu contrato com o Sivasspor, da Turquia, e voltou ao Brasil para se recuperar de uma grave lesão no joelho.

Hoje com 36 anos e a cabeça completamente diferente, Cicinho não descarta uma terceira passagem pelo São Paulo, mas acredita que isso seria difícil de acontecer, já que o elenco Tricolor está praticamente fechado. “Não conversei com ninguém, nem coloco isso como objetivo para a carreira, mas se acontecesse, seria muito bom. Tenho um carinho muito especial por esse time e pela torcida”.

Joven Pan