O São Paulo desistiu de contratar o atacante Cristian Colmán, do Nacional (PAR). O clube, detentor de 50% dos direitos econômicos do jogador, conseguiu vencer a batalha travada há semanas para vendê-lo ao Dallas, equipe norte-americana que fez uma proposta financeira superior e é o provável destino de Colmán, que insistiu para defender o Tricolor, mas sucumbiu.

A negociação teve início antes da última rodada do Campeonato Brasileiro. O departamento de análise do São Paulo observou Colmán e entregou material de vídeo ao técnico Rogério Ceni, que assistiu, aprovou e pediu sua contratação. A diretoria ofereceu US$ 1,1 milhão, o acerto verbal foi feito, mas o 3 de Febrero, clube de Ciudad Del Este que detém os 50% restantes dos direitos do atacante, pediu tempo para tentar encaixá-lo no futebol europeu. Não conseguiram.

Em janeiro, o São Paulo recebeu Odair do Santos, presidente do 3 de Febrero, e o tio do atleta no CT da Barra Funda. Reforçaram um acerto para ter o atacante, mas o Nacional endureceu. Em busca de propostas financeiras melhores, passou a criar dificuldades diante da oferta tricolor, que melhorou as condições de pagamento: US$ 700 mil em vez de US$ 500 mil à vista.

Colmán e o Nacional passaram a travar uma batalha com reuniões tensas, discussões e intimidações. O jogador pedindo para que o clube aceitasse a proposta do São Paulo, e seus dirigentes insistindo em vendê-lo para o Dallas, que topou pagar US$ 1,5 milhão à vista.

Diante da série de dificuldades criadas pelos paraguaios, o São Paulo insistiu em razão do pedido de Rogério Ceni, mas nesta sexta-feira abriu mão da contratação. E também foi informado que o Dallas deverá mesmo ser o destino do jogador de 22 anos.

Sem Colmán, a diretoria tricolor alega não ter pressa para contratar outro centroavante. É possível que o Campeonato Paulista e as primeiras fases da Copa do Brasil sejam disputadas somente com Chavez e Gilberto para a função, e que um reforço de mais peso seja contratado antes do Campeonato Brasileiro.

O argentino Calleri gostaria muito de retornar, mas os investidores que o colocaram no West Ham (ING), onde ele quase não teve chance de jogar, desejam mantê-lo no futebol europeu.

GloboEsporte