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11:49 – Pré Coletiva

Coletiva deve iniciar 12:50h! 

Chegou!

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Leco: “Momento histórico para o São Paulo, que hoje apresenta uma de suas figuras maiores. A apresentação dele dispensa comentários, pois já é conhecido exaustivo por todos. É preciso destacar que o São Paulo volta a ter no comando um são-paulino, como já aconteceu outras vezes. Ciente de que está totalmente preparado. Seja bem-vindo, Rogério Ceni!!”

Ceni: “Gostaria primeiro de agradecer às palavras do presidente, a presença do Marco, Jacobson e outros tantos que foram importantes para que eu pudesse estar aqui continuando minha história nesse clube, de 26 anos como jogador. Não é o dia ideal, pelo que aconteceu… Meus sentimentos primeiro aos familiares dessas vítimas. A vida, apesar desse acidente, precisa continuar”

Ceni: “Vai ser fundamental durante toda a caminhada, mas especialmente neste início. Temos primeiro a Flórida Cup, depois o Paulista que nos permite apenas seis jogos no Morumbi. E acho que uma política adotada com inteligência pelo nossa presidência, marketing, os anéis superiores com preços acessíveis, para que tenhamos sempre 40 mil pessoas nos ajudando. Mais do que o time colocado em campo, o apoio do torcedor sempre foi e será fundamental”

“Eu tive o segundo semestre fora. O primeiro aproveitei para descansar, acompanhar o São Paulo na Libertadores, no Morumbi, em especial, e pela TV, nos jogos fora de casa. Vi um semestre promissor, de possibilidade de grande conquista. E no segundo semestre fui para a Inglaterra. Passei vários dias, fazendo curso da federação. Para aprimorar o inglês, primeiramente, e o aprendizado que a federação oferece. Minha intenção era fazer níveis mais avançados do curso, mas apareceu esse convite, essa oportunidade. E como conversei com o técnico do West Ham, ele me dizia que a gente fica esperando uma oportunidade, e ela nem sempre acontece. E eu resolvi interromper os estudos para ser treinador. Então visitei muitos clubes”

“Meu coração diz que se o São Paulo me chama para uma oportunidade como essa, eu jamais poderia recusar. E a profissão de técnico não se trata apenas do conhecimento do jogo, mas a gestão de pessoas também. Talvez seja a principal virtude da equipe de treinador, junto com seu presidente. E sem isso é impossível ter um bom planejamento de trabalho. Quando as partes caminham juntos, num dia a dia favorável, tudo pode acontecer de melhor. O que me moveu foi mais ou menos o que me moveu a bater uma falta em 1997, quando nennhum outro goleiro brasileiro tinha feito isso. O que me move são os grandes desafios. Como em toda minha carreira, passei por todas as situações, de glórias, títulos, grandes dificuldades. Meu pai sempre diz que só erra quem decide. Quero ser julgado como treinador, não mais como jogador. E vamos tentar montar um elenco forte para o próximo ano”