FOTO: MARCELLO NOBRE, amigo Tricolor que votou hoje
Hoje, dia 03 de Dezembro de 2016, foi votado o Novo Estatuto Social do São Paulo FC.
A votação teve quórum ridículo perante ao número de sócios: 740.
De todos os votos, 623 “SIM” e 117 “NÃO”. Um número acima do esperado até para o “NÃO”.
Isso se deve na minha opinião e colheita de informações pela exclusão dos sócios no voto direto à Presidente.
Mas enfim, uma nova página foi escrita.
Confira aqui o Estatuto completo e as 10 principais propostas:
Saiba tudo sobre o processo de Reforma Estatutária e conheça o Projeto do Novo Estatuto Social que será votado na Assembleia acessando http://spfc.vc/estatuto2016
Veja abaixo dez mudanças importantes no projeto:
1 – Conselho de Administração
O São Paulo continuaria sob modelo presidencialista, mas teria um Conselho de Administração para definir as diretrizes e prioridades macro da gestão. O órgão seria responsável por aprovação de contratos, definição de orçamento e perfil, teto para investimentos, cobrança do cumprimento das políticas estabelecidas, com regras de governança e compliance, entre outros. Por outro lado, o órgão não participaria das decisões do dia a dia, como por exemplo definição de um novo treinador ou contratação de um jogador. Esse tipo de definição seria de responsabilidade da diretoria executiva profissional.
O Conselho de Administração seria composto por nove pessoas: presidente e vice, quatro integrantes escolhidos pelo mandatário, dos quais três necessariamente precisam ser independentes, dois membros escolhidos pelo Conselho Deliberativo e um último do Conselho Consultivo. As decisões seriam colegiadas. A ideia com essa composição é ter um grupo plural e que represente diferentes correntes nas decisões colegiadas. Eles fariam ao menos uma reunião mensal para acompanhar o andamento da gestão. Qualquer membro do Conselho de Administração poderá ser destituído pelo voto favorável de pelo menos seis membros, mas essa regra não se aplica aos cargos de presidente e vice.
2 – Diretoria profissional
As políticas de gestão definidas pelo Conselho de Administração seriam executadas por uma diretoria profissional, que teria de três a nove cargos remunerados, de acordo com critério do presidente. As pastas seriam definidas pelo presidente. Eles se dedicariam integralmente ao clube. Hoje, os diretores estatutários se dividem entre a vida profissional fora do São Paulo e o cargo no clube, como por exemplo o diretor de marketing Vinicius Pinotti (veja na foto). Associados poderão fazer parte da diretoria executiva, desde que preencham pré-requisitos do estatuto do clube.
3 – Fim dos vice-presidentes
Não haveria mais os cinco cargos de vice-presidentes estatutários. Atualmente há vice de futebol, administração e finanças, social e de esportes amadores, patrimônio, e comunicações e marketing. Eles não são remunerados. O presidente teria a prerrogativa de criar uma diretoria social, obedecendo normas do estatuto. Eles não poderão ser remunerados.
4 – Presidente poderá ser remunerado
O presidente poderá ser remunerado na sua função, desde que isso seja aprovado pelo Conselho de Administração. O valor seria de até 70% do teto do maior salário do serviço público federal, no caso de um ministro do Superior Tribunal Federal (STF), que recebe cerca de R$ 36 mil. Ou seja, presidente e vice poderiam receber algo em torno de R$ 25 mil, sem que o clube perdesse o direito à isenção fiscal. Eles também poderão, por exemplo, optar por não ser remunerados e contratar um CEO (Chief Executive Officer).
5 – Mudança no tempo de mandato e na chapa
A gestão de um presidente do São Paulo hoje é de três anos com possibilidade de reeleição. No projeto do novo estatuto, o mandato do presidente e do vice passaria a ter quatro anos, sem direito a reeleição de nenhum dos dois. Por outro lado, os outros sete integrantes do Conselho de Administração poderão ser mantidos, caso seja a vontade do novo presidente. Os candidatos deverão formar chapas para presidente e vice. Ou seja, é proibida a apresentação de candidatura individual.
6 – Nova data para eleições
A eleição do São Paulo ocorre no mês de abril e passaria a ser realizada em dezembro.
7 – Gestão de transição
Se o novo estatuto for aprovado, o próximo mandato começaria em abril de 2017 e terminaria em dezembro de 2020 para adequar o clube ao novo modelo. Assim, o presidente do São Paulo governaria por três anos e nove meses. No momento, Leco cumpre mandato tampão, após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, em outubro de 2015.
8 – Conselho Fiscal
Seria composto por cinco integrantes, sendo que nenhum deles poderia ser conselheiro (caso seja, ele teria de deixar o órgão) e todos necessariamente precisariam ser associados. Além disso, os membros seriam escolhidos sob critérios de qualificação técnica, com formação universitária adequada para fiscalização.
9 – Participação dos associados
Mais representantes no Conselho eleitos pelos associados: de 80 para 100 conselheiros. Antes, 40 vagas eram ocupadas pelos mais votados entre os sócios, número que passará a 75. Ou seja, quase dobra a participação de eleição de associados para integrar o Conselho.
10 – Separação entre futebol e clube social
A mudança amplamente debatida em diversos clubes estaria prevista no novo estatuto, mas não de forma definitiva. O São Paulo seria obrigado a fazer nos próximos 12 meses a partir da implantação do novo estatuto um estudo de viabilidade da separação do futebol profissional do clube social. Esse estudo analisaria aspectos de impacto tributário e no patrimônio, além de vantagens e desvantagens da eventual separação. Posteriormente, esse estudo seria submetido à apreciação do Conselho Deliberativo e dos sócios. Ou seja, o clube teria a obrigação de fazer o estudo, mas não a mudança.
Que seja o inicio de uma nova era do nossoamado tricolor..
Ou melhor, o retorno de uma era q nunca deveria ter acabado (1991-1994/2005 – 2008)
E nos anos 80? Ano sim, ano não; o SPFC é campeão. Foram 5 SP e um BR.
Não comparecem depois vão cobrar como?
Que seja o inicio de uma retomada as glórias do passado…
menos importa o nao….importante oque vale que estamos no rumo serto…..um abraço
estes que foi contra nao sao saopaulino vamos fica de olho neles….um abraço
Os que votaram não, provavelmente torcem para outros times.
Sobre o post anterior: muito bom a vinda de uma pessoa como esse auxiliar especialista em táticas de jogo e treino. Agora, o que levou esse inglês a sair do Liverpool e vir morar em SP? Quanto será o salário dele?
Pode nao dar certo, pois a vida nao é uma formula exata. Mas essa sacada do Rogério foi sensacional!
O carnaval
Que uma nova era comece a partir de hoje e possamos voltar às glórias.
Que este novo estatuto traga mudanças positivas e efetivas pro SPFC dentro de campo.
Que não fique restrita a uma mudança apenas diretiva, mas também uma mudança nos rumos do futebol.
Torcendo muito para o Mr. R.Ceni remodelar o comando técnico do futebol e ter uma efetividade rápida e revolucionária.
Mas precisaremos de ao mínimo umas 6 ou 7 contratações, umas 4 pro time titular e umas 3 pra compor um banco de reservas eficaz e que seja útil quando acionado, montando assim um grande elenco motivado onde todos queiram e possam ser titullares em um determinado momento específico.
O item 2 é muito malandro, pois o presidente pode colocar 6 dos 9 pessoas amadoras embasado no critério politico
mds, ond vc vi essa informação?? porq meu amigo o texto n fala nada disso
Conduta São Paulo.
Sei que o comentário não se refere ao tópico, mas segundo o Jorge Nicola, há rumores de conversa de troca entre nosso Tricolor e o Flamengo: M. Bastos por Mancuello e ainda informa um.possivel empréstimo do zagueiro Donatti.Ate onde sei Mancuello é meia e pode jogar como volante..Como o ciclo do M. Bastos acabou no Tricolor, seria uma boa troca para as duas equipes…
Quero queimar minha língua mas acho que essas mudanças foram feitas pra não mudar nada. Esses velhos conselheiros vitalícios continuarão decidindo os destinos do clube. Enquanto esses inúteis tiverem resolvendo tudo, não muda nada. Pelo que vejo sõ vai aumentar as despesas. Mudança mesmo, seria a eleição com votos dos sócios torcedores . Precisamos libertar o clube. É mudar para não morrer.