Hoje, 3 de dezembro os Associados do São Paulo Futebol Clube escreverão mais uma página da história do clube, votando o Projeto do Novo Estatuto Social do SPFC. O texto traz uma série de avanços em diversas áreas, especialmente no modelo administrativo da instituição. Há também importantes mudanças em questões como representação dos associados, a criação do Conselho de Administração, e a autonomia do Conselho Fiscal, dentre outras evoluções democráticas.
Saiba tudo sobre o processo de Reforma Estatutária e conheça o Projeto do Novo Estatuto Social que será votado na Assembleia acessando http://spfc.vc/estatuto2016
Veja abaixo dez mudanças importantes no projeto:
1 – Conselho de Administração
O São Paulo continuaria sob modelo presidencialista, mas teria um Conselho de Administração para definir as diretrizes e prioridades macro da gestão. O órgão seria responsável por aprovação de contratos, definição de orçamento e perfil, teto para investimentos, cobrança do cumprimento das políticas estabelecidas, com regras de governança e compliance, entre outros. Por outro lado, o órgão não participaria das decisões do dia a dia, como por exemplo definição de um novo treinador ou contratação de um jogador. Esse tipo de definição seria de responsabilidade da diretoria executiva profissional.
O Conselho de Administração seria composto por nove pessoas: presidente e vice, quatro integrantes escolhidos pelo mandatário, dos quais três necessariamente precisam ser independentes, dois membros escolhidos pelo Conselho Deliberativo e um último do Conselho Consultivo. As decisões seriam colegiadas. A ideia com essa composição é ter um grupo plural e que represente diferentes correntes nas decisões colegiadas. Eles fariam ao menos uma reunião mensal para acompanhar o andamento da gestão. Qualquer membro do Conselho de Administração poderá ser destituído pelo voto favorável de pelo menos seis membros, mas essa regra não se aplica aos cargos de presidente e vice.
2 – Diretoria profissional
As políticas de gestão definidas pelo Conselho de Administração seriam executadas por uma diretoria profissional, que teria de três a nove cargos remunerados, de acordo com critério do presidente. As pastas seriam definidas pelo presidente. Eles se dedicariam integralmente ao clube. Hoje, os diretores estatutários se dividem entre a vida profissional fora do São Paulo e o cargo no clube, como por exemplo o diretor de marketing Vinicius Pinotti (veja na foto). Associados poderão fazer parte da diretoria executiva, desde que preencham pré-requisitos do estatuto do clube.
3 – Fim dos vice-presidentes
Não haveria mais os cinco cargos de vice-presidentes estatutários. Atualmente há vice de futebol, administração e finanças, social e de esportes amadores, patrimônio, e comunicações e marketing. Eles não são remunerados. O presidente teria a prerrogativa de criar uma diretoria social, obedecendo normas do estatuto. Eles não poderão ser remunerados.
4 – Presidente poderá ser remunerado
O presidente poderá ser remunerado na sua função, desde que isso seja aprovado pelo Conselho de Administração. O valor seria de até 70% do teto do maior salário do serviço público federal, no caso de um ministro do Superior Tribunal Federal (STF), que recebe cerca de R$ 36 mil. Ou seja, presidente e vice poderiam receber algo em torno de R$ 25 mil, sem que o clube perdesse o direito à isenção fiscal. Eles também poderão, por exemplo, optar por não ser remunerados e contratar um CEO (Chief Executive Officer).
5 – Mudança no tempo de mandato e na chapa
A gestão de um presidente do São Paulo hoje é de três anos com possibilidade de reeleição. No projeto do novo estatuto, o mandato do presidente e do vice passaria a ter quatro anos, sem direito a reeleição de nenhum dos dois. Por outro lado, os outros sete integrantes do Conselho de Administração poderão ser mantidos, caso seja a vontade do novo presidente. Os candidatos deverão formar chapas para presidente e vice. Ou seja, é proibida a apresentação de candidatura individual.
6 – Nova data para eleições
A eleição do São Paulo ocorre no mês de abril e passaria a ser realizada em dezembro.
7 – Gestão de transição
Se o novo estatuto for aprovado, o próximo mandato começaria em abril de 2017 e terminaria em dezembro de 2020 para adequar o clube ao novo modelo. Assim, o presidente do São Paulo governaria por três anos e nove meses. No momento, Leco cumpre mandato tampão, após a renúncia de Carlos Miguel Aidar, em outubro de 2015.
8 – Conselho Fiscal
Seria composto por cinco integrantes, sendo que nenhum deles poderia ser conselheiro (caso seja, ele teria de deixar o órgão) e todos necessariamente precisariam ser associados. Além disso, os membros seriam escolhidos sob critérios de qualificação técnica, com formação universitária adequada para fiscalização.
9 – Participação dos associados
Mais representantes no Conselho eleitos pelos associados: de 80 para 100 conselheiros. Antes, 40 vagas eram ocupadas pelos mais votados entre os sócios, número que passará a 75. Ou seja, quase dobra a participação de eleição de associados para integrar o Conselho.
10 – Separação entre futebol e clube social
A mudança amplamente debatida em diversos clubes estaria prevista no novo estatuto, mas não de forma definitiva. O São Paulo seria obrigado a fazer nos próximos 12 meses a partir da implantação do novo estatuto um estudo de viabilidade da separação do futebol profissional do clube social. Esse estudo analisaria aspectos de impacto tributário e no patrimônio, além de vantagens e desvantagens da eventual separação. Posteriormente, esse estudo seria submetido à apreciação do Conselho Deliberativo e dos sócios. Ou seja, o clube teria a obrigação de fazer o estudo, mas não a mudança.
Fonte: Site Oficial|GE
se for por bem do tricolor meu voto e simmmmmmmmmm…um abraço
Poderia ser melhor, mas ja é alguma coisa
É o SPFC em direção ao futuro, que Deus abençoe o futuro tricolor.
#somostodoschape.
Vamos São Paulo!
Bom dia…
Tenho ressalvas quanto a esse conselho de administração e eventual engessamento e vazamento de questões relevantes.
Fora isso, vejo algumas mudanças positivas.
Qualquer passo q seja pra uma evolução ja é lucro, pelo bem do spfc sempre.
Mudança no estatuto, Rogério dando cara nova nos conceitos e metodologias do time.
Muito animado pra 2017.
Ele está querendo trazer um preparador físico e um preparador de goleiro…… Aí sim, Rogério!
Verdade!
O Mito está caprichando na montagem da Comissão Técnica…
Profissionalíssimo!!!
Bem, se queriamos algo diferente pra 2017, com certeza estamos nos diferenciando
o duro golpe sofrido pelo São Paulo em 2015, que nada mais foi do que a culminaçao de uma decada de erros (começando no MPG e passando pelo JJ), finalmente começou a dar movimento a uma reaçao positiva
Ainda que seja possivel ver falhas na governança, o novo estatuto é muito melhor que o atual.
Ja no futebol, há uma completa revoluçao, pelo menos na comissao tecnica. Rogerio de tecnico agrega conhecimento de clube, conhecimento de futebol e exigencia. Faltava agregar experiencia em treinamentos e montagens de equipe, coisa que acredito que ele conseguiu com Beale
Falta agora os jogadores. Ainda que a recuperaçao financeira de 2016 nao tenha sido completa, temos mais folego este ano que começo do ano passado. Ainda que a ausencia na Libertadores va significar grandes perdas economicas.
Todo caso, 2017 começa a abrir um sorriso muito mais animador que 2015 e 2016
Pelo desenho atual, começaremos 2017 como uma “terceira” força, pois o time sem cor estará mais fraco ainda e devemos estar mais fortes.
Não sei se santos consegue manter elenco e disputar com competitividade paulista mais libertadores.
O time verde tem um grande elenco, mas quem fazia diferença era o Jesus, sem ele se enfraquecem.
Acredito que dê para disputarmos o título paulista e buscar as primeiras posições do brasileiro, especialmente com reforços no meio do ano.
Vejo um 2017 melhor, mas estou consciente de que ainda não será tão fácil.
2016 foi caótico pois necessitou choque financeiro.
2017 será de arrumação da casa e fortalecimento institucional e de equipe.
E, 2018 será a oportunidade de agregar mais talentos e retomar o protagonismo.