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Cláudio Christóvam de Pinho, nome de craque.

Certamente foi.

Santista, surgiu no futebol do alvinegro de sua cidade natal, ainda no começo dos anos 1940.

Sem ter muitas chances por lá, mudou de time.

Foi jogar no Palestra Itália, nome original do atual alviverde bicampeão da Série B.

Teve vida dura por lá.

A grande maioria costuma ter.

Mais alguns anos, mudou para outro alvinegro de tamanho equivalente.

Fez sucesso por lá.

Ganhou a alcunha de “Gerente” por ser o maior líder da equipe.

Abandonou a carreira em 1957.

Sua ultima partida foi justamente na final do campeonato paulista de 1957.

A derrota por 3 a 1 para o São Paulo foi marcante.

Aliás para todos os alvinegros.

Um bilu bilu histórico.

Para os tricolores, uma mera rotina.

Virou técnico dos alvinegros e depois de um tempo logo foi demitido de forma acachapante.

Algo normal para os ídolos desta entidade, “o respeito”.

Já com as chuteiras penduradas, recebeu o melhor dos convites.

Dirigentes do Mais Querido o contataram para que voltasse a atuar como jogador.

Ele era merecedor de finalizar sua carreira no ápice.

Sua estreia aconteceu em 17 de junho de 1959 na Colômbia.

Vitória tricolor por 5 a 0 frente ao Nacional.

No campeonato estadual teria a chance de enfrentar sua antiga equipe.

No primeiro turno do estadual acabou não atuando na vitória tricolor por 1 a 0.

Já no segundo turno, não deixou por menos.

Era uma questão de honra.

Em 5 de novembro de 1959, no estádio do Pacaembu, Cláudio estava  lá como titular.

Logo aos 8 minutos do primeiro tempo, marcou o primeiro gol tricolor.

O goleiro alvinegro, Gilmar, temeu pelo pior.

E o pior veio.

Fomos piedosos.

Ao final, 4 a 0.

O gerente estava vingado.

José Renato Santiago