O torcedor é um sujeito esquisito. Ele tem por ofício cultivar medidas estranhas. Em dia de jogo, quando não a camisa de jogo surrada, veste alguma peça de roupa que o remeta a uma grande conquista. Sofre miseravelmente pelo time, seja em filas quilométricas para comprar ingressos ou entrar no estádio, seja pelo resultado que não vem, pelo técnico que não enxerga o que para ele é óbvio… E, dentre essas, o torcedor é o sujeito que, por natureza, aposta nas boas energias, sabe que as boas vibrações ultrapassam a TV e chegam aos jogadores no campo. E por essa lógica, tem fé que ao assistir o jogo no estádio, esse trajeto é encurtado e, portanto, torna o ato de torcer mais eficaz.
Pois foi sob essa lógica que eu, Paulo Martins, ao acompanhar a saga de insucessos do querido São Paulo, tomei uma decisão: naquele 11 de setembro, data marcante na história do mundo, eu seria um daqueles que se alojam no concreto para jogar junto com o time. São Paulo x Figueirense, no Morumbi.
Minha cidade, como vocês devem se lembrar, fica a cerca de uma hora e quarenta minutos da capital. São Paulo. Nem é tão longe. Mas a grandiosidade da metrópole assusta este mero escriba, de modo a por várias vezes demover-me da ideia de ir ao Morumbi. Mas havia chegado a minha hora.
A dificuldade maior seria, além do trânsito (coisa que o Waze hoje em dia resolve assustadoramente bem!), os ingressos. Como faria para retirá-los? Sou sócio-torcedor, mas como não encontrei o meu cartão correspondente, resolvi checar outras possibilidades. Fui ao site do Total Acesso e descobri que, pagando pelo cartão VISA, o próprio cartão serviria como ingresso. Perfeito. Comprei dois bilhetes de entrada para a arquibancada azul.
Como se tratava de um “jogo das famílias”, por ocorrer as 11 horas do domingo, além de minha primeira-dama, Lady, cogitei levar Emília, minha vida de 9 anos. Só cogitei. O temor pela violência e o instinto de proteção de pai falaram mais alto, muito mais alto. Emília ficou com os avós, já no sábado, considerando que haveríamos de sair bem cedo do Condado.
Conversando com os amigos que fiz aqui no Blog do São Paulo, alguns se entusiasmaram de ir também. PV Heinseberg, Daniel e Edsão de Campinas, com o Gabo, futuro da torcida tricolor. E Denis, um torcedor-símbolo do tricolor, assíduo frequentador do Morumbi e incrivelmente conhecido pelos torcedores do São Paulo (é incrível: ande com ele pelo Morumbi e você será parado a todo momento por gente querendo trocar uma ideia sobre o São Paulo!) se ofereceu para ser o meu “guia” nesse dia histórico para mim. E veio dele a principal recomendação: “chegue cedo. No máximo, esteja no local combinado até às 10:00, para entrarmos a tempo”
Acordei as 5:40. Mal dormi naquela noite, a bem da verdade. Fui até o quintal, dei um banho no carro, fui ao posto de gasolina, enchi o tanque, pus 35 libras em cada pneu e partimos por volta das 7:00 buscando a Rodovia Castelo Branco, a melhor do país, segundo ranking recente. Tivemos alguns imprevistos no caminho, minha esposa sentiu-se mal. Chegamos em São Paulo por volta das 9:30, atrasados, quando normalmente levaríamos, no máximo, 1h40min para vencer tal distância.
No celular, avisei ao Denis do ocorrido. Ele me recomendou calma, embora eu tenha sentido um ar de preocupação, considerando a falta de conhecimento deste mero escriba, um capial do Condado, sobre a selva de pedra em que havia adentrado. Marginal Pinheiros… Bairro Morumbi. Fiz a baliza numa das ruas próximas ao estádio (ok, nem tão próximas assim!) às 10:30. O jogo começaria as 11:00. Encontrei Denis que, àquela altura, já queria arrancar as calças pela cabeça de preocupação. Feitas as apresentações, partimos em direção ao Gigante Sacrossanto!
Bovinamente, pegamos uma fila tremenda, circundando o estádio. E é vida de gado mesmo, coisa que só a paixão por um clube de futebol é capaz de explicar e que motivo algum exime o dirigente da culpa por tal tratamento. Naquele momento, havia um sol para cada um que estivesse naquela fila. O calor, senegalesco, aumentava pela aglomeração daquela massa de gente que caminhava a passos mirrados, curtos, como zumbis de George Romero. Revista da Polícia feita, rumo à catraca de ingressos onde o sistema Visa funcionou tremendamente bem e enfim, atingimos as entranhas do Sacrossanto! A sombra proporcionada pela gigantesca armação e concreto tornou aquele espaço um verdadeiro oásis tricolor e pudemos nos proteger, enganando cada um o seu próprio sol.
Sobre o jogo de dentro de campo, nada tenho a que acrescentar ao que já foi escrito. No entanto, o que foi visto do “concreto” pela primeira vez, muito há a ser dito, porém eu não encontro embocadura para tal. O jogo da TV é completamente diferente, confesso. E quem já foi e vai ao estádio sabe do que falo. O tempo é outro, a visão é outra… Confesso que é possível até ficar mais complacente com os erros de arbitragem, considerando o dinamismo frenético em que tudo acontece.
Se em campo os atletas suavam em bicas, nas arquibancadas suávamos mais. Parecia que o sol havia estacionado sobre o estádio e virado a cobertura do Morumbi, que fervia pelo jogo, também. Trocas de passes, desarmes, correria… Luta. Mas a bola não entrava. E a cada erro, o sujeito que estava à minha frente quase quebrava o assento à frente dele, chutando-o como se fosse uma “oficial”. E dizia impropérios impublicáveis… Sofria horrores, aquele pobre. Tal qual nós, igualmente miseráveis, à exceção daqueles chutes.
Era um tricolor brioso, obstinado, abnegado. Sim, abnegado. Porque, tenho certeza, aqueles onze encurtaram suas vidas em alguns minutos tamanho o esforço que fizeram debaixo daquela “lua”. Ricardo Gomes permanecia impassível, de braços cruzados e olhar fixo no campo. Parecia saber o que fazer. Acho que sabia, porque os gols foram saindo, esmorecendo o adversário.
Vitória! 3×1!
Vibramos como nunca. Até minha esposa, palmeirense, torceu, fez sua parte. Exceto pelo maldito “cachorro-quente” do Habbib´s, foi um momento inesquecível. Saí dali com a alma lavada – o corpo também, de suor – e com a certeza de que time grande cai. Gigante, não!
Nos despedimos dos amigos do Blog, apanhamos o carro e seguimos de volta ao Condado, desta vez pela Raposo Tavares, uma das maiores bobagens que fiz na vida. Mas, em parte foi bom: pudemos parar para reabastecer o tanque do carro e os nossos na cidade de Sorocaba, a cidade em que nasceu Emília, minha filha. É sempre um prazer passar por lá, nos traz boas recordações, como aquelas que acabávamos de criar em São Paulo, no ventre de concreto sacrossando do Morumbi.
Abaixo, o gol de Cueva, de pênalti, gravado por mim.
Abraços a todos!
” Saudade da boa “.
De quando o SPFC era o SPFC de verdade.
Hoje vivemos de saudade e de fé.
De vez em quando bate um desespero sem fim, quase angústia.
Vlw Paulo!
Minha primeira vez no Morumbi, no início dos anos 70 …, parece história antiga …,
mas que vale lembrar em cada segundo.
Uma vida em 3 cores, uma única paixão na fé tricolor.
Nosso templo, nossa casa, nosso estádio …, nosso Morumbi.
Minha primeira vez no Morumbi foi em Junho de 1971. SPFC 4 x 1 Portuguesa, gols de Toninho Guerreiro, Pedro Rocha e Terto(2). No domingo seguinte seríamos bicampeões paulistas contra o Palmeiras, gol de Toninho Guerreiro. O histórico jogo do gol de mão do Leivinha.
E também estive nesse jogo do Figueirense. Mudou muita coisa de 70 prá cá, só não a paixão.
Esse e um.post relevante.realmente a velocidade do jogo no campo e muito.maior do que na tv. Tive essa experiencia quando um.dia eu fui no bar ali no terreo e podia assistir tanto na tv quanto no campo. Pareciam dois jogos diferentes. Enquanto no campo as equipea.corriam como loucas. Na rv.as coisas eram muito mais lentas.a partir dai nao fico irritado com aqueles impedimentos de 5 cm.que o bandeira nao ve
Realmente, o jogo da TV é um e o do campo é totalmente diferente.
Também pude constatar …, o transcorrer da peleja nada tem com a edição das imagens, tanto no ritmo quanto na velocidade …, enquanto a TV vive de detalhes e marketing …, o jogo corre solto.
Cheguei a pensar que a TV despreza o jogo em defesa de suas imagens.
Entre 1970 e 1995, o Morumbi foi meu quintal de casa, minha sala de estar, meu sofá …, hoje vou de vez em quando.
Minha última vez, foi SPFC 1x1SEP, o Osório de técnico e gol do Carlinhos …, um ótimo jogo do tricolor e na companhia de meu filho mais velho e sua namorada.
Mais que coincidência – meu último jogo no morumbi também foi esse – não moro no Brasil
deu para ver o nó tático que o Osório deu no técnico do palmeiras – no estadio você pode realmente ver o trabalho do técnico.
Meu primeiro jogo só São Paulo no Morumbi foi na final do paulista de 1989 contra o São José. Um 0x0 sofrível e ainda tomamos uma bola na trave, mas vencemos o campeonato aquele ano. Tinha apenas 12 anos w me lembro bem da emoção desse dia, de sair de Santos, onde moro, e ir de excursão de uma organizada para o estádio, junto com meu pai.
Um jogo inesquecivel.pra.mim.foi um sao paulo x palmeiras… 135 000 pessoas
Estadio dividido..metade tricolor e metade verde. Entrei correndo quando o jogo ia comecar..nao vi direito e entrei na metade verde..olhei pra cima e nao tinha lugar algum nem de pe.. fui subindo a arquibancada ate chegar na parede.. ali tinha 8 filas de pessoas em.pe..nao tive duvidas escalei o.muro e assisti o primeiro tempo com uma perna pra dentro e uma perna pra fora do estadio. Agarrado ao poste de refletores. A policia nao conseguia chegar ate mim.pois nao conseguia passar pelo mar de torcedores. So achei lugar no segundo tempo..ainda assim no meio doa palmeirenses.. foi 3 x 1 pro tricolor..show de toninho guerreiro e eu quietinho no.meio da massa
Belo texto, Paulo!
Fico imaginando quando chegar o dia que irei conhecer o Morumbi.
Ah, essas memórias!!
E foi emocionante ler o que vc escreveu, Paulo. Como todos nós aqui, vc teve sua vivência
e curtiu-a ao máximo! Fico feliz e começo a relembrar das minhas estórias, também!
Quando a gente descobre o futebol prá valer, estando no estádio, vendo a torcida vibrar,
ver a correria em campo… e sentir o coração bater forte pelas cores e o escudo que vc
aprende a amar!
Emoção, choro, alegria, tristeza, vibração louca!
Como é bom (ou era) torcer!!
Que sensação muitas vezes inexplicável, e ao mesmo tempo avassaladora!
Que tormenta de emoções é um jogo no estádio!
E em nossa casa sacrossanta, então?
Mas já vibrei muito vendo o Tricolor no Pacaembu, na Vila Belmiro, no Peppas Parque…
Meu primeiro jogo foi (não lembro exatamente) na Geral ou na Numerada do Morumbi,
em 73 ou 74, num jogo contra o Cruzeiro, que tinha um timaço! Mas eu ainda não
entendia bem de futebol nos meus incompletos 10 anos de idade, apenas fiquei admirado
olhando a grandiosidade do gigante de concreto!
Comecei a acompanhar de forma mais clara a partir de 75, indo ver uma rodada dupla no
Morumbi: Lusa 1×1 Fedidos e SP 0x0 Peppas. Torcida toda misturada. Não que não pudesse
haver briga e confusão, mas era bem light a situação. Eram outros tempos…
Entre 75 e 91 eu fui em média de 30 a 40 partidas por ano. Depois a média foi decrescendo,
passei a selecionar mais os jogos, eram tempos de Libertas nos idos 92-93… quanta alegria!!
O tempo passou, virei torcedor de sofá crônico (por força de vários motivos), mas é lindo poder
reviver certas estórias. Minhas e de amigos, assim como as estórias que leio aqui no Blog vez
por outra.
Estórias com muito preto-vermelho-branco, muita emoção e esse grande amor de nós todos que
é o São Paulo Futebol Clube. Uma grande abraço à nação!
E mais uma vez: parabens, Paulo!
#PraSempreSãoPaulo
O primeiro jogo do São Paulo que Assisti tinha 9 anos eu acho. Ferroviária X tricolor em araraquara. 2 x 3 sai Paulo de virada, uma chuva que não dá pra esquecer. O primeiro no Morumbi e? 2003 final do campeonato Paulista contra os travcecos. Perdemos o título 3 X 2 pra eles, mas a emoção de ver o tapete verde a primeira vez, a grandiosidade do Morumbi, o estádio dividido, o bandeirao da independente subindo, inesquecível.
Fazem mais 30 anos que não entro no Morumbi, mas tenho uma justificativa, moro a 4 mil km de casa, em Manaus…rsrsrs
Quando fui pela primeira vez no Morumbi, já fazia 12 que eu era torcedor, apenas acompanhando o time pelo rádio e pela TV. Foi em janeiro de 1980 num amistoso contra o Atlético Mineiro. Chicão fazendo sua estréia pelo Galo. Fiquei impressionado de ver ao vivo o time, o calor da torcida e a nossa vitória. Estava ao lado do meu saudoso primo, que era santista roxo, mas vibrou comigo no nosso segundo gol com estilo do Assis num cabeceio, portentoso, que pareceu uma tijolada nos barbantes do João Leite.
Assis cabeceava com elegância igual o Neca.
Faz mais de 6 anos que não vou Morumbi, ultima fez foi a Libertadores de 2010, São Paulo x Once Caldas, gol do Fernandinho.
Jogo muito legal, lotado o estádio, Eu e meu irmão fomos a primeira vez.
A primeira vez que eu fui no Morumbi foi no bi campeonato paulista de 1992, 21 12 92, mais de 110000 pessoas, foi inesquecível.
Foi 2×1, gols de Cerezo e Miller e Zinho pro porco.
Depois do jogo, com a falta de experiência de ir no estádio, sai no setor dos porcos, estava com uma camisa branca, mas com uma faixa na cabeça de campeão, não apanhei dos porcos, acho porque eles tiveram pena, tinha apenas 16 anos, depois disso, assustado voltei no Morumbi somente em 1999, numa quartas de final contra a Ponte no Brasileiro em que ganhamos de virada, um jogo fantástico que foi 3×2!!
Aquele jogo em que o Marcelinho Paraíba jogou muito.
Isso Vitao, ele tirou a camisa e a de baixo estava escrito: 100% Paraíba!!kkkkkk
Paulo Morsa – “Um “Caipira” na cidade grande”
Esse Paulo Morsa Martins é osso, lembrei do Mazzaropi.
E ainda tendo como guia a zica do meu sobrinho Dênis.
Haja fantasma para exorcizar….
Do meu 1º jogo do São Paulo eu não esqueço, foi Botafogo RP 1×2 São Paulo em 1971 no Santa Cruz em Ribeirão Preto (Forlán e Toninho Guerreiro), mas no Morumbi foram tantos jogos que até esqueci o 1º jogo, não tenho certeza, mas acho que foi num clássico contra o Curica em 1972 (Gols de Teodoro do meio da rua e Everaldo), ainda morava em Ribeirão e meu tio me levou umas 3 vezes ao Morumbi no começo da década de 70.
Só comecei a frequentar o Morumbi assiduamente a partir de 77 quando mudei de Ribeirão de volta para São Paulo.
Esse jogo contra o Curica foi 2×0 São Paulo, golaço do Teodoro, coisa rara, Teodoro não era de fazer gols, acho que fez uns 3 ou 4, mas era um carrapato na marcação e se impunha no meio campo.
hahahahaha… Gostei!
Denis foi um guia e tanto, gente boa demais. E nem poderia ser diferente, né Vitão, afinal “o cavaco não cai longe da madeira”, certo?
Abraço!
kkkkkkkkkkkkkk
Boa!
Abraços.
Paulo Scala
26 de outubro de 2016 às 12:25 Responder
Realmente, o jogo da TV é um e o do campo é totalmente diferente.
Também pude constatar …, o transcorrer da peleja nada tem com a edição das imagens, tanto no ritmo quanto na velocidade …, enquanto a TV vive de detalhes e marketing …, o jogo corre solto.
Cheguei a pensar que a TV despreza o jogo em defesa de suas imagens.
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No estádio vc tem a visão de quem é craque mesmo.
Quem via um Pedro Rocha, um Careca e um Cerezo só pela TV, não tem a dimensão da categoria destes jogadores e o quanto eles apareciam para o jogo, o quanto participavam.
Quando moleque meus 1ºs ídolos do São Paulo foram São Sérgio Valentim e Toninho Guerreiro.
Mas quando vi Pedro Rocha desfilar nos gramados tive a dimensão do que é ter categoria, o tal jogador completo, esse o Pelé acertou quando disse tratar-se de um dos 5 maiores jogadores do mundo, tá louco, jogava tudo e mais um pouco.
Já que a novela Nilmar voltou, bem possível esta voltar também:
http://www.foxsports.com.br/news/279105-walter-montillo-se-despede-da-china-e-deixa-em-aberto-retorno-ao-futebol-sulamericano
Paulo,
sou do interior do Paraná.
Fui apenas 2x ao Morumbi, ambas em libertadores. Na primeira vez, cheguei ao estádio com 2 horas de antecedência e entrei tão logo foi possível. Foi bacana, mass…..
Nesta última vez que tive a felicidade e a honra de poder pisar novamente no Morumbi, cheguei com 4 horas de antecedência ao estádio e fiquei contemplando o lado de fora, conversando com outros torcedores (conversei com pessoas inclusive do interior do PR também), tomando uma cerveja, trocando ideia com os vendedores do entorno… vendo a movimentação da torcida… gravei tudo com meus olhos. Esse momento “pré jogo” do lado de fora do Estádio é bacana demais também.
Na saída, um lanche daquelas barracas que ficam na avenida em frente ao estádio.
Então, espero que você possa retornar a SP, preferentemente, em um jogo de libertadores, com casa cheia e possa desfrutar desse momento “pré jogo” também.
Ouso em dizer que a experiência completa envolve esse momento do lado de fora do estádio!!
Eu nem lembro qual foi a minha primeira vez no estádio…mas deve ter sido em torno de 1971, 1072…
Mas o meu marco zero foi a conquista do Paulista de 1975 sobre a Portuguesa.
Só sei que daí em diante não parei mais e nem pretendo parar. Só Deus me para…
Em jogo com bom público, o negócio é entrar com 1 hora de antecedência no estádio.
No sábado, quem deixou para entrar em cima da hora, certamente perdeu o primeiro gol.
http://blogs.lance.com.br/blogdojanca/2016/10/26/cassio-no-morumbi/
Só pode ser piada de mau gosto.
Deus me livre e guarde.
Show de coluna, como sempre.
Enquanto lia lembrei da minha primeira vez, que por sinal foi esse ano (06/07 – SPFC x AtlNacional – semifinal Libertadores).
Saímos (minha esposa e eu) de Ibiraçu-ES às 6:00 hrs pra pegar o voo de 9:50 hrs no Aeroporto de Vitória-ES. Tinha que chegar antes das 12:00 hrs e fazer o tour no Morumbi. Após o tour, dei um “migué” e fiquei no estádio por mais umas duas horas, até o segurança me avisar que não podia ficar ali.
Depois que saímos, descemos a pé até o Shopping Butantã e ficamos até umas 19 horas. Lá no shopping eu nunca tinha visto tanto sãopaulino na vida. Lá dentro já começaram a cantar… eu fiquei como uma criança ouvindo…só tinha visto aquilo por TV/Internet.
Subimos pro estádio e eu já nem reconhecia o lugar, de tanta gente na avenida… Quando chegamos na frente do estádio já tinha aquela aglomeração incrível e o pessoal com o sinalizador… que experiência..
Pra entrar no estádio foi rápido, pq fui de Camarote Stadium.
Pena que a experiência com o jogo não foi das melhores… e ainda mais o pós-jogo. Nunca achei que seria tão difícil achar um táxi.. mas consegui. Voltei e dormi no aeroporto, pq o vôo de volta era às 6:00 hrs.
Gostei muito e já voltei outra vez, no começo desse mês contra o Flamengo (0x0)… ah Chavez… pq perdeu aquele gol??
Não sei quando volto, mas já vi derrota e empate.. só falta a vitória agora…. quero ver pelo menos um golzinho no Morumbi!
Mais um jogo sem gols e vão começar a te chamar de pé frio…hehehe
O triste de ir com a esposa é que tudo vai pro Facebook… então imagina a zoação…
Seleção SUB 20 convocada com Lyanco e David Neres. Espero que não atrapalhe, já não basta a principal contar com o Rodrigo Caio, e também Cueva, Mena, e Buffarini saindo para as seleções. O momento do SP não é bom e mesmo assim tem jogadores sendo chamados.
Contra as galinhas no Morumbi pelo menos o David Neres tem que jogar. O Cruzeiro conseguiu 4 gol, quem sabe o SP consiga 6, devolvendo o vexame.
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2016/10/sub-20-micale-convoca-promessas-que-atuam-no-brasil-e-no-exterior.html
São Paulo, se não cair esse ano, de 2017 não escapa, com Cássio, Reinaldo…
A primeira vez é inesquecível mesmo.
Era março de 1980, eu tinha 8 anos de idade e fui com meu irmão 11 anos mais velho e um saudoso primo que já está no andar de cima.
O jogo foi contra o Coritiba e estava desabando o mundo de tanta chuva.
Pagávamos o ônibus “negreiro” da antiga CMTC que do Vale do Anhangabaú rumo ao estádio e assisti o jogo das gerais.
Ao entrarmos o Coxa vencia por 1×0 e fiquei temeroso de em meu primeiro jogo “dar azar” mas foi o contrário.
Viramos o placar e o jogo acabou 5×3 pro SPFC, debaixo de uma chuva tremenda.
Foi um batismo avassalador na minha alma que até hoje ao chegar em frente ao Morumbi ainda me sinto um pouco criança, ainda me dá um frio na barriga ao ver o velho Cícero.
Sábado estive lá contra a Ponte, a emoção e as lembranças de mais de 500 jogos ao vivo na memória, vários destes jogos com público de mais de 100 mil
Fábio
26 de outubro de 2016 às 14:30 Responder
São Paulo, se não cair esse ano, de 2017 não escapa, com Cássio, Reinaldo…
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Em 2013 foi graças ao 2º gol do Reinaldo contra o Cruzeiro no Mineirão (São Paulo 2×0) que começamos a escapar.
Lembrando que ele foi titular nos jogos seguintes, quem refugou foram os medalhões; Jadson, Osvaldo e Luis Fabiano.
Não gosto do Cássio, não é o goleiro que eu queria no São Paulo, mas se não fosse ele os Travecos não teriam ganho nem a Libertadores e nem o Mundial de 2012.
Ele é muito melhor que o Dênis.
Qualquer goleiro dos grandes da série A é melhor que o Dênis. Faz uma graça ou outra, mas, logo mais, vem frango. Contra a Ponte quase conseguiu.
Na Série B também tem goleiros melhores que ele.
Osvaldin sanfoneiro cujo futebol foi sumindo, sumindo…. Como pode um jogador implodir desse jeito? Rodrigo Caio, Aloísio Boi, Antônio Carlos com seus gols salvadores se sobressaíram naquele time do Brasileirão 2013.
Entre Cássio das frangas e o Dênis qual eu prefiro, deixa eu ver.
DÊNIS !!! mil vezes, ou melhor, um milhão de vezes o Dênis com seus defeitos !!
quero um bom goleiro, mas chega de TRANQUEIRA dos outros, principalmente de rival.
Pessoal vamos por a mão na consciência e filtrar um pouco mais esse momento de negociações. Daqui ate janeiro serão milhares de informações de jogadores indo e vindo, mas tem certas coisas q é obvio ser conversa pra boi dormir. Ja foi dito tantas vezes, mais recentemente pelo MAC q o goleiro titular do proximo ano será o Denis (nós gostando ou nao), a midia jogou diversos nomes de goleiros ainda qdo Denis tava na pior fase e todos os nomes foram descartados. Ja li nomes de Walter, Gatito Fernandez, Marcelo Grohe, goleiro da ponte preta, america mg, Jailson e etc. Mas nada se confirmou ou avançou num estagio avançado. Pq logo Cassio idolo de um rival viria pro Sp ? Pq o jogador ia se submeter a ser hostilizado pelo seu torcedor? Pq quer ser titular? Pq devemos aceitar um jogador q mtos na midia falam estar fora de forma e num nivel tecnico abaixo do seu reserva? Isso é bobagem, mais facil no Gremio q ja passou por la ou outro clube, no trio de ferro nao vejo nenhuma chance. Pode ate ser q eu erre no futuro, mas se tivesse q apostar minha fichas seria nisso. Acho ate q talvez por pressao interna contratem um goleiro, mas pra começa no banco ja q o Renan tem tido alguns problemas de lesao e o contrato do Leo ta acabando. Mas tem la o goleiro da seleção brasileira sub 20 e pegador de pênalti Lucas Perri. Pensando friamente a maior possibilidade é q nao venha nenhum goleiro Denis e Renan sejam os principais jogadores da posição e Lucas Perri suba pra ser 3º goleiro.
vc está certo amigo, oq mais me irrita nem é essas especulações sem pé e cabeça como essa do Cássio no SPFC, e sim ver são paulinos pedir e aceitar uma M$%¨¨& dessas no nosso clube, só por BIRRA com o Dênis.
eu tbm não gosto do Dênis e gostaria de um bom goleiro, mas acho q o são paulino de uma forma geral, não precisa baixar tanto assim o nível, e ACEITAR nos comentários um goleiro do mesmo nível dele ainda mais sendo do nosso maior rival, ae eu acho q passa do bom senso e fica RIDÍCULO isso, como eu vi em alguns lugares nas redes sociais, são paulino adorando essa notícia.
Sim concordo, ja q querem outro goleiro peçam chances ao Rena q ta la ja, ou Lucas Perri q acaba de ser convocado pra seleção sub 20 (vamo lembrar o papo de apostar na base), ou qualquer outro goleiro q fuja aqui do meio galinheiro e chiqueiro. Ter um pouco de orgulho próprio e inteligência. Obvio q no auge o Cassio era mil vezes melhor q o Denis, mas hj ele deve ta abaixo, o próprio treinador de goleiro disse q tava fora de forma, praticamente chamou de gordo e pesado. Dava pra ver q ele tava sem tempo de bola, sem reflexo, lento, dando rebote facil e etc. Agora se traz ele imagina oq o torcedor vai pensar na 1º ou 2º falha? Vao querer crucificar o cara e xinga a diretoria q trouxe. Pra ter alguem q hj ta no mesmo nivel ou pior q o Denis, melhor deixar aqueles q estao la pq ja ta entrosado com elenco. Agora se for pra trazer alguem, q realmente seja de bom nivel pra ser titular, aí sim.
Concordo com os dois.
Cassio é o fim.
Nosso futuro é o Perri, e eu já daria um ou dois torneios para ele ser o titular.
Se ainda assim quiserem ir atrás de um goleiro, que seja para resolver, e esse cara poderia ser o Muslera.
Absurda essa notícia de que o SP está atrás de um goleiro.
Dênis está evoluindo e ele é novo (tem só 22 anos). É completamente normal essa falhas em inicio de carreira e inexperiência.
Somente agora que completou 50 jogos na carreira, com certeza ele tem muito a melhorar ainda. Parem de pegar no pé dele, ele vai evoluir ainda mais!
Denis tem 30 anos..
Eu fui irônico.
O primeiro jogo é inesquecível. Meu pai que era torcedor de futebol fanático me levou para ver São Paulo e Juventus no Morumbi. Apesar de ele não ser torcedor do São Paulo, ele adorava mesmo era o futebol bem jogado, me levou para ver o que ele considerava um dos maiores zagueiros que ele já viu jogar o Sr. Roberto Dias. O dia era perfeito para futebol, e me lembro como se fosse hoje o time tricolor entrando em campo. Não me lembro o ano, mas lembro que o São Paulo ganhou de 1×0, e o Roberto Dias tirou uma bola da área de bicicleta. Aliás toda vez que ele tocava na bola o meu pai fazia questão que eu estivesse prestando atenção. O amor pelo São Paulo não foi a primeira vista, foi a segunda vista. O jogo foi São Paulo e Portuguesa, e terminou 3×1 para o São Paulo, apartir daquele dia eu já estava decidido era São Paulino!!! Ainda acompanhei meu pai em muitos outros jogos. Jogos do Pelé foram vários, mais não adiantou uma vez São Paulino sempre São Paulino. Como o Paulo mencionou acima o Morumbi nas décadas de 70, e 80 e os primeiros anos de 90 foram a minha casa. Grandes finais ou jogos contra o Maranhao, São Bento, etc na importava. Era ali que eu gostava de passar meu tempo. Infelizmente não vou ao Morumbi desde 92 quando me mudei para os Estados Unidos, mais as recordações São sempre muito boa. Agradeço ao meu pai pelos bons momentos, e a saudade que eu tenho daqueles tempo. Ele não está mais aqui para nos conversamos sobre futebol, mais os momentos juntos vão ficar para sempre.
http://spfcnoticias.com/atencao-diretoria-otimo-meio-campista-ex-river-plate-esta-sem-clube/
Ótimo jogador, experiente e sabe chutar muito bem. Agregaria qualidade.
Lembrando que o Santos está tentando fechar com o Willian Pottker, seria útil, porém na base tem jogadores melhor que ele, como o Gabriel artilheiro do SUB 20. O SP está reequilibrando as contas, será difícil ter alguma nome de peso, como disse o MAC, 3 deverão chegar para compor o elenco e a base será utilizada.
Heron
26 de outubro de 2016 às 15:28 Responder
Entre Cássio das frangas e o Dênis qual eu prefiro, deixa eu ver.
DÊNIS !!! mil vezes, ou melhor, um milhão de vezes o Dênis com seus defeitos !!
quero um bom goleiro, mas chega de TRANQUEIRA dos outros, principalmente de rival.
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Eu não quero nem o Dênis e nem o Cássio, mas de vez em quando sei tirar o clubismo de lado, o Cássio é bem melhor que o Dênis.
O Zetti quando ia vir do Parmera para o São Paulo também falavam que era bichado, que tinha quebrado a perna, etc, e deu no que deu.
Leandro Gianechini muitos torcedores o xingavam, não o queria no São Paulo e este honrou a camisa.
Se não pode falar que o Dênis é ruim, então não pode falar que o Reinaldo é ruim, que o Michel Bastos faz corpo mole, que o Gilberto não presta.
Tem nem comparação. Cássio foi decisivo contra o Chelsea em uma final de mundial.
Melhor jogo do Dénis foi contra a Chapecoense. E olhe lá.
Vitão, seu comentário é coerente, analisou friamente os 2, chegou a mesma conclusão que eu cheguei, Cássio é melhor, talvez pouco, mais é. Está em má fase, e não esta agradando. Porém nenhum deles servem para o SPFC, arrisco a dizer que o Lucas Perri mesmo sendo do SUB 20 é melhor que os 2 disparado, assumiria o gol com tranquilidade, é o melhor goleiro que o SPFC tem.
Vitão
o cássio FOI (no passado) melhor q o Dênis, com toda certeza ele fez uma carreira muito melhor q o Dênis vez em toda a sua vida, eu sei analisar sem clubismo, o problema é q HOJE ele está no mesmo nível, e está fora de forma.
Se fosse pra pegar alguém das frangas sem clubismo, eu preferiria mil vezes o Walter (apesar q não faria isso)
agora ver torcedor do SPFC (não to falando de vc) gostar da ideia de ver esse Cássio de HOJE no lugar do Dênis, chegar ser até uma OFENSA ao nosso clube, aliás é PATÉTICO, RIDÍCULO e VERGONHOSO
demostra q esse tipo de torcedor está desesperado em sem dignidade própria, na minha opinião, se ele ainda estivesse entre os melhores do Brasil (coisa q não está há muito tempo) eu relevaria, mas não está.
mas é somente uma opinião
ah, só pra completar, HOJE o Cássio está sim BICHADO e VELHO !! e ainda por cima é CARO
se é pra tirar o Dênis do gol e só tivesse 2 opções, entre o Cássio e o zé das couves lá do araçatuba, prefiro o zé das couves na minha opinião.
Lucas Perri >> Renan >> Denis = Alencar
Lucas tem tudo pra ser mais um dos goleiros que não terão vida longa no SPFC pelo jeito como as coisas são conduzidas.
Realmente queria ver se teriam a mesma paciência q tiveram com Ceni qdo o mesmo assumiu o lugar do Zetti. Duvido, se o moleque nao pegar ate pensamento, a midia e os dirigentes jantam ele, alem disso ha varios erros e covardia de quem esta la tbm. Um exemplo é o Ederson hj no Benfica… hj brilha la, mas poderia estar brilhando aqui.
Tem razão, mas o problema é que o Dênis não falhou quando estava começando, sempre falhou, começou naquela cassação de borboleta no chute do Neymar pelo Paulista quando nem era titular, e continuou cada vez mais, são mais de 100 jogos, tem mais de 30 anos, daqui pra frente é mais fácil involuir do que evoluir.
Todo grande time começa com um grande goleiro e isso nós não temos.
Denis so esta ai pq o SP nao confia nos seus goleiros de base, antes do Denis teve o Bosco la por anos, pra época era bom, mas jamais tiveram a preocupação em formar alguem por la. E esse motivo do Denis estar la, ninguém é louco de defender o Denis no SP somente um cego dirá q fez um bom ano e deveria continuar. Mas nem por isso deva buscar quem ta em má fase em outros clubes. Afinal ja disseram aqui q com goleiro não se pode brincar
Essa comparação é ridícula. Zetti saiu para o Ceni jogar, e ele tinha vinte e poucos anos. A pressão que o Ceni sofreu era absurdamente maior, pois não assumiu o lugar de um aposentado, e sim de um idolo que saiu do clube para ele jogar. Só que o Ceni é o Ceni. Tinha técnica, habilidade, reflexo, personalidade…enfim, era um goleiro a altura do SP. Tanto que logo depois foi pra seleção!
Ah, e não precisou de coaching, psicólogo ou qualquer dessas frescuras que o Denis inventou para esconder a ruindade.
A comparação é com Lucas Perri, e nao com Denis. Depois do Ceni o sp jamais teve a preocupação de formar um goleiro. Sempre contratavam reservas pq nao viam a necessidade. E a partir dai nasceu o monstro feio chamado Denis. Se alhuem como ederson ou esse lucas perri ja tivesse sido preparado antes, hj talvez nao estariamos discutindo goleiros
Por mim o Lucas Perri já estaria jogando, o São Paulo de hoje em dia tem medo de arriscar.
Sim xara. Agora imagina só. Depois de um ano porcaria do Denis, a torcida carente de bom goleiro, ai coloca o moleque pra jogar nesse ambiente? Tudo bem q se tiver personalidade nao sente, mas tem jogadores q levam mais tempo, ele tem so 19/20. O Ederson se tivesse sido bancado como reserva do rogerio desde q surgiu, alguem competente visse a qualidade nele e tivesse sido preparado pra isso desde cedo. Hoje teriamos um goleiro q talvez sentisse um pouco no inicio, mas q iria se recuperar rapidamente por ja estar ambientado com aquilo, isso sem precisar de um Denis da vida.
Ah, saquei. Perdão.
Esse negocio de fulano e do corinthians ai nao serve pro São Paulo é mimimi de torcedor de sofá. Jogador de qualidade serve pra qualquer equipe, Ja tivemos o Casao do corinthians e jogou muito no Sp, tivemos o Zetti do Palmeiras, o Pitta do Santos, etc,etc,,
O que não podemos ter é um goleiro irregular, que vai de 100 pra zero numa mesma partida. Equipe sem bom goleiro não chega a lugar algum. Os gestores do São Paulo tem que analisar e verificar se Denis é tecnicamente um jogador para ser titular do São Paulo. Este ano ele foi horroroso.. falhou em 21 jogos segundo uma estatistica que eu vi aqui no blog.. Eu mesmo não contei a quantidade de jogos, mais não tinha visto goleiro tão irregular no São Paulo a muito tempo.
Casagrande ficou pouco tempo no São Paulo e teve a melhor fase de sua carreira, aprendeu a matar uma bola no peito, a jogar coletivamente, a ter calma e tranquilidade para dar um passe, graças a Careca, Cilinho, etc….
Mirandinha era artilheiro no Curica, veio para o São Paulo e fez gols antológicos, partidas memoráveis, deu azar que quebrou a perna, mesmo assim voltou para ganhar o Brasileirão de 77, tenho saudades até hoje dos gols do Mirandinha, esse fazia mesmo, tinha cheiro de gol como; Serginho Chulapa, Toninho Guerreiro, Careca, etc….
Grande Paulo, me perdoe pela ponta de inveja.
Nunca tive o prazer de realizar este sonho de assistir a um jogo do tricolor, mesmo pagando religiosamente o Sócio Torcedor, mesmo não faltando convites, mesmo tendo milhares de oportunidades, sempre havia (e há) uma desculpa.
De carro nem pensar, nunca passei de Botucatu, sou um capiau como tu, de Bauru, com o plus do medo danado de estrada. Talvez um acidente que tive na rodovia Geraldo Pereira de Barros (SP-191) tenha potencializado esta paúra… Para ir tem que ser de ônibus… e não é fácil enfrentar esse caminho de ônibus.
Ainda quero ter uma história dessas para contar. Do ano que vem não passa. Promessa de ano novo!
Bela coluna, Paulo Martins! Tudo começou em 89, quando o “mala” (termo recorrente usado pelo Sato) do meu tio Vitão me levou ao Gigante Sacrossanto pela primeira vez, numa vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio.
Lembro como se fosse hoje do espanto de quão grandioso o Morumbi me pareceu na época, então com 10 anos de idade. Depois de tantos anos, ainda se mantem o eterno carinho pelo Gigante de Concreto, mas agora estou mais acostumado a enxergar principalmente o jogo, rsrs.
Bela coluna, Paulo Martins! Tudo começou em 89, quando o “mala” (termo recorrente usado pelo Sato) do meu tio Vitão me levou ao Gigante Sacrossanto pela primeira vez, numa vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio.
Lembro como se fosse hoje do espanto de quão grandioso o Morumbi me pareceu na época, então com 10 anos de idade. Depois de tantos anos, ainda se mantem o eterno carinho pelo Gigante de Concreto, mas agora estou mais acostumado a enxergar principalmente o jogo, rsrs.
Verdade… mala sem alça…
kkkkkkkk.
denistorres79
26 de outubro de 2016 às 17:09 Responder
Bela coluna, Paulo Martins! Tudo começou em 89, quando o “mala” (termo recorrente usado pelo Sato) do meu tio Vitão me levou ao Gigante Sacrossanto pela primeira vez, numa vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio.
Lembro como se fosse hoje do espanto de quão grandioso o Morumbi me pareceu na época, então com 10 anos de idade. Depois de tantos anos, ainda se mantem o eterno carinho pelo Gigante de Concreto, mas agora estou mais acostumado a enxergar principalmente o jogo, rsrs.
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Gol de Elivélton num sábado a tarde, foi em 1990.
Boa!
Sem dúvida, o jogo visto da arquibancada é outro jogo , comparado ao q a TV nos mostra.
Temos noção exata do perigo que a TV nos faz crer existir.
Temos noção do time agrupado, recuado, linha defesa posicionada, realmente visão total.
Minha primeira vez no estadio, foi a decisão do Paulista 1957, levado pelo meu pai (corintiano), onde não só ganhamos 3×1, como fomos campeões.
Dali em diante pelo radio/tv e posteriormente no estádio, com Morumbi ainda com meio anel .
Mas a cada jogo é como se fosse o primeiro, em tratando de ansiedade pelo início, pelo gol, pelo final………
Jogo de futebol e o único espetáculo q pagamos para assistir, mas normalmente torcemos para acabar logo rsrs
Bela coluna, Paulo, parabéns!!!!
Uma coisa perdida no caminho foi o respeito entre as torcidas. entre os clubes. Isso era um ponto de honra entre todos. Nuncas desmerecer ninguém, respeitar sempre. torcer, mais com o mais elevado nível. Fui muitas vezes com meus amigos ao Pacaembu assistir jogos do Santos, do Corinthians,Palmeiras,nao havia esses apelidos horrorosos que foram dados aos clubes. Esquecemos de que os adversários tem que ser gigantes como nos, pois somente assim as vitorias tem um sabor especial.
Vc tem razao , Fernando, qdo solteiro tinhamos um grupo de amigos que nos encontrávamos no Pacaembu, nas noites de quarta, só pelo prazer de ver futebol e tomar cerveja.
Havia torcedor de todos os clubes da capital e assistíamos nina boa.
Ceni era tão iluminado que não estreou quando o Zetti parou em 96/97.
Como reserva ele já era campeão jogando como titular, estreou no Torneio Santiago de Compostela em 1993 na vitória contra o Tenerife na Espanha por 4×1 com 4 gols de Guilherme, Rogério pegou um pênalti neste jogo. Na final empatamos com o River Plate em 2×2 e Rogério pegou mais um pênalti sagrando-se campeão.
Depois foi campeão da Commebol de 1994 se consagrando, pegando pênaltis, jogando muito contra Grêmio, Curica, Peñarol, etc….
Esse quando substituiu Zetti já era campeão como titular sem ser titular, acho que isso é algo inédito.
Ceni é algo inédito. Diferenciado.