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Ciranda.

Enquanto temos conhecimento dos fatos mais diversos na viciada política interna do São Paulo, vamos tomando uma noção mais precisa do que vive o clube.

Vive uma ciranda de maus feitos orquestrada pelos mesmos senhores que dançam ao redor da fogueira das vaidades há décadas.

Numa visão mais caricata, teríamos pessoas desgastadas pelo tempo, nuas, todas pintadas com argila, essências de folhas, frutos e sementes, com os olhos revirados, no meio do deserto do futebol brasileiro, girando loucamente em volta de uma fogueira que antes parecia infinita, mas que perde intensidade a cada soar dos tambores tribais.

Fazem exatamente o que muitos outros de outras regiões faziam antes de minguarem as suas chamas, iniciando assim períodos de trevas.

tribo

Por mais que tenhamos quem veja no apagar do fogo algo bom para aprendizagem, vou na direção contrária. Porque outros que pela escuridão passaram somente via ‘feitiços’ ainda mais negros conseguiram retomar suas ‘normalidades’ como ‘grandes’. Seja vendendo suas riquezas mais profundas para entidades oriundas do desconhecido, porém sem ligação com qualquer tipo de divindade pura, seja via trapaças cravadas eternamente nas entranhas, mas que garantiram o transpassar de etapas vergonhoso.

Dizer que esses mesmos da ciranda doentia serão capazes de buscar as lenhas sagradas, combustível de nossa História, promoverem o calor do nosso sentimento de torcedor Tricolor, algo praticamente inexistente perante tantas e tantas ocorrências da mais vexaminosa origem, ou seja, absolutamente distante do que é ser São Paulo Futebol Clube, ou que deixarão o oxigênio puro dos ares do Clube da Fé, comburente único, reinar enquanto suas presenças falidas de espírito ainda ocuparem posições máximas na direção é um exercício de imaginação. Talvez um exercício totalmente contrário à realidade dos fatos recentes e que há anos são corriqueiros.

Também, como torcedores, estamos acompanhando essa dança obsoleta proposta, sofrendo muito mais pelo frio que fica cada vez mais próximo, às vezes brigando entre nós mesmos, sem saber como interferir, ou desperdiçando energia onde dificilmente teremos reais soluções para a catástrofe que se anuncia.

Há a urgência de nos ouvirmos melhor.

Temos entre nós pessoas com grande conhecimento e sabedoria. Senhores históricos que vivenciaram grandes momentos, que têm propriedade nos posicionamentos.

Temos pessoas da mais alta competência que depositam muito de seu valoroso tempo aqui, entre nós, comentando, criando ideias, valorizando nossa rotineira torcida.

São ideias ricas. Muitas encontramos aqui no Blog, nos comentários.

Outros ambientes também são dotados desse tipo de situação.

Somos milhões.

Ora, temos o agora como momento mais que oportuno para voltarmos nossos pensamentos para as soluções, já que os problemas são óbvios, claros, reconhecidamente nítidos em todos os locais de trocas de ideias sobre o Tricolor. É hoje impossível desvincular o fracasso de nossa situação aos senhores que dançam a ciranda mórbida.

Diferentemente do que em outros clubes aconteceu, em outros tempos, num singular passado, a tecnologia em muito nos auxilia agora. A comunicação é rápida, muito mais precisa, reúne pessoas dos lugares mais distantes, oferece ferramentas, armas estupendas para ações muito mais contundentes.

Por sermos uma enormidade em quantidade, estamos espalhados pelo vasto território nacional, muitos, milhares se encontram em outros países. Aqueles típicos confrontos em porta de instituição já são bem mais complicados de serem organizados. E nem sempre estão em sentido harmonioso com as reais necessidades que tanto vemos com o passar dos dias.

Amigos, irmãos Tricolores, os ataques aos seres da ciranda devem continuar. Muito mais como atenção ininterrupta para o que fazem do que por serem tais senhores alvo de descarrego de frustração.

Junto a eles, é mais que preciso um foco nas soluções. O debate constante, o esclarecimento, o trabalho em cima de possibilidades. A cobrança acompanhada de resposta. A união entre nós, que absolutamente estamos muito mais distantes do círculo imundo que tomou conta das nossas seguidas gestões e que notoriamente sofremos bem mais. Muitíssimo mais.

Trabalhemos por um São Paulo Futebol Clube realmente digno de sua História.

Não deixemos que a escuridão tome conta.

Que desapareçam os seres da ciranda macabra.

 

Ronnie Mancuzo – Sub

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