Não foi por falta de aviso no final de 2015 que teríamos um ano difícil com um planejamento tosco, amador e mal planejado.

O pouco dinheiro que se tinha, se gastou em Kieza e em comprar o restante dos direitos de Thiago Mendes.

Kieza não ficou nem 2 meses no clube.

Não se planejou a saída de Calleri e de Ganso. Vendeu-se Kardec e apostou-se em Gilberto.

Não se pensou em goleiro mesmo após falhas sucessivas de Denis.

Não quiseram adquirir volantes.

O resultado, colhemos agora disputando permanência na Série A e sem qualquer chance de títulos por mais um ano.

Se não bastasse, não temos rumo ou liderança. Leco está perdido e não sabe o que fazer…diante de pressão política, quis mostrar força e dizer que Ricardo Gomes fica. E o mundo continua caindo em sua cabeça. A pressão é assustadora e os jogadores não conseguem ter confiança uns nos outros e no comandante.

Ninguém confia em Denis no gol. Ninguém acredita no esquema tático de Ricardo Gomes.

MAC fica no meio tentando manter o clima bom e a estima em dia mas está complicado vendo o nível baixo de resposta do técnico e de algumas peças como Wesley e Carlinhos, por exemplo. Para piorar, a aposta em Jean Carlos para armação nem tem condições de jogo quando Dátolo foi recusado por condição física e está voando no Galo…

2016 já sabemos que será tenebroso até o fim como foi até aqui.

Mas, 2017 já se compromete desde já…Leco não sabe como conduzir, fazer ou agir. Ataíde é quem o aconselha no futebol e MAC não quer ficar pelo caos e por tudo que conhecemos desta gestão. O que esperar em 2017?

Em 2016, fomos pífios até no Paulista. Já no próximo ano, não temos Libertadores e menos capital para investimento…

Com gestores amadores e sem qualquer noção de como avançar, o que podemos esperar?

Leco precisa olhar no espelho e admitir que precisa de ajuda e que afundará ainda mais o São Paulo se permanecer como está.

A situação não é só grave para o agora mas MUITO grave para 2017 também.

Algo precisa ser feito e eles só conseguem olhar o próprio umbigo e lutar para manter poder, status e o ego inflado.

A que ponto chegou nosso São Paulo?

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